O BECO DIAGONAL

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Depois de acabado o desjejum, Lúcio anunciou que todos deveriam se preparar para sair

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Depois de acabado o desjejum, Lúcio anunciou que todos deveriam se preparar para sair. Então toda a família foi até a sala de estar onde, na noite anterior, Hydra tivera a notícia mais triste de sua vida. Pararam em frente à lareira.

- Eu realmente odeio viajar por pó de flu. – Disse Narcisa revirando os olhos.

- Infelizmente eles ainda não podem aparatar, Narcisa. – Disse Lúcio em um tom levemente irônico.

- Eu sei, eu sei, mas também eu chego nos lugares sempre com um pouco de poeira, parecendo uma qualquer.

- Mãe, usa essa poção, ela vai impedir que qualquer tipo de pó ou sujeira grude em você. – Hydra disse, tirando uma pequena poção das vestes.

- De onde você tirou isso? - Perguntou Draco surpreso, com os olhos arregalados.

- Eu fiz. Na verdade, eu aperfeiçoei uma poção de limpeza. – Respondeu Hydra, falando como se não tivesse absolutamente nada demais.

- Esse seu dom natural para poções, está vendo? Você dará uma ótima Sonserina. – Narcisa parecia muito orgulhosa enquanto falava isso.

- É, Sonserina... – Agora Hydra revirava os olhos.

A ideia de ir para a mesma casa que toda sua família arrepiava todo o corpo de Hydra. Ela nunca gostara do que ouvira falar da casa, apesar de saber que não é a casa que faz o bruxo e sim ele mesmo e que existiam boas pessoas da Sonserina. Infelizmente, até o momento, não tinha conhecido nenhuma; na verdade, na companhia de Lúcio e seus amigos, não tinha conhecido quase nenhuma pessoa boa, fora as da Beauxbatons.

- Vamos, Hydra, você primeiro. – Disse Lúcio com um tom autoritário.

- Use a poção, querida. – Lembrou Narcisa carinhosamente.

Hydra usou a poção, assim como todos da família e então se posicionou dentro da lareira da sala de estar. Pegando uma porção de pó de flu dentro do pote que sua mãe segurava, derramou o pó no chão da lareira, sendo envolta em uma espécie de chama verde. Pronunciou as palavras "beco diagonal" e, logo depois de sentir todo seu corpo e tudo ao seu redor girar por um tempo, se viu dentro da lareira de uma das lojas do beco diagonal. Saindo dali, esperou sua família chegar.

- Ah, a jovem senhorita Malfoy, na minha loja, quanta honra! – Dizia um bruxo com aparência um pouco assustadora, cabelos brancos e olhos esverdeados.

- Ah, sim, olá. Meus pais estão vindo logo depois de mim. – Anunciou Hydra. Aquele homem lhe dava arrepios.

- Sem problemas, senhorita Malfoy, fique totalmente à vontade. Olhe o que quiser na loja, estou à sua disposição. – Anunciou o bruxo.

Lúcio foi o primeiro a aparecer na lareira depois de Hydra.

- Ah, Alfredo. – Disse ele olhando como olhava para quase todos, especialmente os que estavam em alguma posição inferior à dele: com desprezo, como se estivessem ali apenas para lhe servir e nada mais.

A Garota Malfoy - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora