(capítulo longo)
Katrina POVS
Encaro o teto branco-gelo coberto em PVC ainda grogue de sono, e de repente sou desperta com uma sensação gélida que arrepia os pelos de minha pele. Estou nua, confusa.
Viro-me na cama consequentemente e sou pega com a decepção por não ver Paulo deitado do meu lado. Fora um sonho? Ele não estava mais ali.
Entretanto sinto-me lúcida. Seu cheiro permanece em mim, sua voz esganiçanada contra o meu ouvido e seu toque, tão dócil, ainda dominam os meus pensamentos.
Paulo esteve aqui.
É preciso apenas uma olhada para o lado para que eu encontre um bilhete;"Você estava tão linda dormindo, que, não tive coragem de acorda-la só para me despedir.
Tive de vir para a concentração com a equipa bem cedo mas voltarei para buscá-la para assistir o jogo ás 13h. Esteja pronta.Á propósito, obrigada pela noite incrível que me proporcionou.
Com amor,
Paulo".
Lendo cada letra cursiva com um quê borrado em sua assinatura, nem mesmo sei explicar o que passei a sentir repentinamente por esse cara.Noite passado havia sido... Incrível? Não havia uma palavra em exato que pudesse definir todos aqueles momentos. Por outro lado, a consumação havia selado a minha talvez destruição. Eu poderia ser ferrada de vez por uma mídia insensata, mas desejava não pensar em nada disso por agora.
Olho para o relógio de parede e suspiro ao vê-lo marcar as dez horas. Tenho exatamente três horas até o reencontro com Paulo Bruno.
Dios... Sinto-me nervosa por isso.
Quem diria, Paulo e eu, juntos?
Prendo meu cabelo desajeitadamente e enfio-me num shorts e numa t-shirt larga apenas para ficar apta para descer para o andar de baixo.
Queria ficar nua para sempre, tendo o vislumbre do toque de meu Dybala, mas ainda tinha uma vida para viver.Hoje é sábado, logo mais, pegaria um pouco mais tarde no trabalho.
— Bom dia, pessoas!
Grito animadamente para todos os outros e me acomodo na cadeira ao lado de Maximiliana. Como sempre, estavam todos já bebericando seus copos cheios de café, exceto por Mandy, que devia ter ido para o trabalho mais cedo.
— Poxa! O seu namorado não ficou para o café, querida? — questiona a dona da pensão e fico por um breve momento corada. Paulo e eu éramos namorados? Não. Eu acho. Mas porque a questão me fazia estremecer?
Movo-me na cadeira, entretanto quando decido tomar coragem para lhe responder, sou interrompida:
— Eles não são namorados — Juan diz e morde sua torrada. — Assim como Katrina, Paulo Dybala tem muitas garotas fáceis pela Itália. É provável que tenha ido ver alguma delas.
"Para com isso, cara." Pablo implora.
Não se estresse. Repito para mim. Não vale a pena se estressar. Como um mantra.
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KATRINA | DYBALA ✨
FanfictionPaulo nunca se importou com nada além de sí próprio; o destino o faz repensar suas atitudes após um acidente de trânsito. Copyright © 2017 | Jéssica Schweinsteiger.