KATRINA | DYBALA ✨

Capítulo 31 - (+18) Minha doce garota vulgar.

Paulo House's - Itália.
6 meses pós coletiva.

Abro os olhos lentamente, sentindo meus pelos se arrepiarem com o toque dos lábios de Paulo em minha nuca, aninhando-se à mim por trás.

Na tonoridade perfeita para abalar com os meus sentidos, sua voz é doce, um pouco sonolenta; meio rouca;
- Você se sente melhor hoje?

Viro-me para olhar para ele. Os olhos esverdeados em puro contraste com seu sorriso o deixam totalmente favorecido com a luz solar que adentra pelas janelas "Estou bem" Movo meus dedos até seu rosto, acariciando sua bochecha delicadamente. "Um pouco cansada, talvez, mas é indolor agora." Suspiro.

Ficamos em silêncio. Ou tentamos durante alguns minutos. Sem dizer qualquer palavra, ou murmúrio. Sem preocupação ou medo...Nada.
Apenas nós dois juntos.
Deitados numa linda cama, com um edredom quentinho, rostos inchados devido ao sono, descansados.

Sinto que é como se eu estivesse hipnotizada, porquê não consigo parar de olhar para ele. Presa por tempo demais naquela bela imagem esculpida por Deus.

Paulo é tão bonito, mas, não é só isso. Ele é gentil, cuidadoso, carinhoso e tão bom para mim que nem em meus maiores sonhos iria imaginar conhecer um homem desses no mundo que vivemos atualmente.
Pior ainda sendo quem é. Um famoso jogador de futebol. É quase irônico, até. Mas, sinto-me sortuda.

- Às vezes eu queria ter o poder de ler pensamentos. Explorar os segredos mais sombrios das pessoas. -ele retruca, fitando o teto impassível.

- Como assim?

- Sei lá, você sabe. Todos temos um segredo horrível. -diz. - E você, Katrina Sanchez? Qual seu segredo mais sombrio?

Você não vai querer saber.

- Não acho que eu tenha um. -minto.

- Pare, kat. -vira de frente para mim. - Todos temos. Ande, diga-me o seu. Não deve ser algo tão ruim.

- Hum... Deixe-me ver, imaginar coisas indecentes no meio de uma coletiva de imprensa com um jogador que eu sabia que era comprometido, conta como algo horrível?

Está me olhando com malicia. É inteligente o bastante para saber que estou a falar dele e num rápido movimento está sobre meu corpo.
- Coisas indecentes, é? -replica ao pé de minha orelha.

- Aham.

Nem mesmo sei como chegamos a esse ponto, mas ele está no meu pescoço e chupa-o com força e voracidade, provavelmente deixando uma marca roxa na região, mas, pouco me importo porque seus lábios se movem de um jeito tão bom por meu dorso e cravicula, até que chegue tão perto de meus peitos que eu preciso prender o ar.
- Conte-me sobre esses pensamentos indecentes sobre mim. -ordena. - Em algum deles, eu fazia isso?

Estou respirando por um fio enquanto ele abocanha de uma só vez o meu peito esquerdo, chupando e mordiscando em movimentos rápidos e precisos enquanto sua mão aperta e balança o outro.

Me sinto num filme pornô. Num daqueles em que você está conversando sobre cartas e no minuto seguinte está quicando sobre uma ereção.

- P-paulo -ponho minhas mãos na boca para conter um gemido.
A nova governanta está na casa dele e não quero que ela ouça meus... Não dá! Ele é tão bom com isso e...

Estou muito úmida. Exageradamente molhada antes mesmo dele chegar lá.
Cada pequena parte de meu corpo está eletrificada e Paulo Dybala é o responsável por isso.

Ele é como um torturador, um sádico, porquê percebe toda a minha necessidade de tê-lo dentro de mim, e abandona o meu peito para esfregar sua língua por minha barriga e quadril, usando as mãos para arreganhar minhas pernas deixando-me completamente exposta a seu rosto - Conte-me seus pensamentos indecentes e eu os realizarei.

Sussurra através de minha intimidade, emitindo um suspiro quente a frente de meu clitóris.
Balanço a cabeça, desnorteada. Sinto um repentino frio na barriga.

Sem que eu tenha qualquer tempo para protestar ou pensar em qualquer coisa, os seus dedos afastam os meus lábios e sua boca me invade.
Ele está entre minhas pernas agora, rosnando coisas safadas e girando sua língua por meu clitóris e toda a superfície, causando-me sensações incríveis. Separando os meus lábios e depositando beijos por sobre eles, revertendo as linguadas em movimentos verticais deixando-me numa situação que nem eu mesma posso me controlar por baixo de sua boca quente.
Finco minhas unhas em seu cabelo, apertando e repuxando-os, contorcendo-me enquanto ele mostra toda sua habilidade com o oral.

- Você quer gozar, não é, baby? -sussurra tentador em meio a roçadas por meus lábios. - Vamos. Goze para mim.

- Você... Você... Dios, Paulo!!

E sem qualquer aviso, enfia dois de seus dedos em mim. Com força e sutileza. Trocando invertidas entre minha entrada e dividindo a atenção com sua língua. Girando de dentro para fora, de fora para dentro, num vai-e-vem malditamente prazeroso.

Acho que estou perto.
Ele percebe isso também.