-Foto de família aqui em cima da ponte.-o André dá o telemóvel a uma senhora e todos nós fazemos uma pose estranha. Cada um com a sua e a senhora tira a foto.
Dou um gole na minha cerveja e começo a rir-me das palhaçadas do Nuno e o André. Estou num estado lastimável e percebo isso quando me rio de uma coisa tão simples.
A Sofia pede e começo a tirar-lhe algumas fotos. Esta gaja devia ser modelo de tão linda.
Começo a ouvir uma música super apetecível para dançar e olho para a Diana. Começamos as duas a dançar algo que ninguém identifica.
O André risse mas junta-se a dançar pop.
Estamos todos tão bem, amanhã temos escola e nós neste estado lindo.-Que me dizem de irmos andado para casa? Já mal me seguro das pernas.-O André fala indo a tropeçar pelas escadas da ribeira a baixo.
-Não é um mau plano. Já dormia!
Está decidido. Vamos até à mota e vamos para casa.
●
Levanto-me de manhã mas com uma dor de cabeça que me faz cair de novo na cama. Pego na minha toalha e roupa e arrasto-me até à casa de banho.
A água percorre o meu corpo e começo a acordar melhor.
Enrolo-me na toalha e seco-me. Visto a minha roupa e vou até à cozinha para comer algo, a fome bateu de frente e neste momento é vida ou morte.O meu pai e a Teresa estão sentados à mesa mas nem sinal de André. Sento-me e sirvo-me de café, hoje é estritamente necessário, faço um pão com fiambre e devoro o meu pequeno almoço.
Vou ao quarto e trato do meu cabelo, vejo que estou atrasada para o autocarro e corro pelo quarto fora.
-Bárbara quero falar contigo.
-Não posso vou perder o autocarro.-meto a mochila às costas e saio de casa.
-Vens comigo na mota depois. Tenho mesmo de falar contigo.
Eu não vou com ele mas estes dois minutos que ainda tenho deve dar para falarmos. Não sei o assunto mas também não me está a importar!
-Eu queria perguntar-te, não sei, o que tu achaste sobre aquilo que o pai do João disse ontem.-digam-me que ele não me está a falar disto agora!
#AndréP.O.V#
-Eu não achei nada. Eu percebi bem que ele não estava a falar de mim.-olha para o chão mas eu levanto-lhe a face e olho-a nos olhos.
Admito que estava à espera que ela me pergunta-se se era dela que eu estava a falar mas ela não o fez.
Mas também não me interessa, ela é irritante e eu odeio-a.Olho para os seus lábios e começamos a aproximar-nos. Estamos tão próximos e eu sei o quão mau isto é. Sei que depois vai dar porcaria mas agora está a apetecer-me tanto.
Meto a minha mão na sua cara e ela pousa os braços em volta do meu pescoço. A minha mota a separar-nos...
Fecho os olhos e fecho o espaço entre nós. Ouço uma buzina atrás de nós e olho para o local.
A sério que o meu melhor amigo tinha de aparecer agora com a Sofia? Agrh que nervos.Meto o capacete bem irritado e a Bárbara ainda está a olhar para a mota deles. A Sofia sai da mota e abraça a amiga.
Meto-me em cima da minha e preparo-me para arrancar mas ouço o João a chamar-me, olho-o e ele arranca até ao meu lado.
-Broo leva a Bárbara que a Sofia vai comigo. E depois vais contar-me o que se estava a passar quando eu buzinei.
Ele chama as raparigas e quando elas já estão connosco arrancamos. Faço o caminho até à escola o mais rápido que consigo e quando estaciono a mota ela quase que corre até lá dentro.
Meto o capacete no braço e subo as escadas da escola e caminho até ao bar. Sento-me na última mesa e pouso a cabeça em cima das duas mãos, que ressaca complicada.
Começo a ouvir a conversa de dois rapazes que estão a falar alto e isto está a interessar-me.
-O que? Tu comeste a Bárbara Santos do 12° ano?-um moreno fala e eu quase colo o ouvido a escutar atentamente.
-Sim, bem fácil. Ela ontem ligou-me e me veio para a minha casa, ela nem quis conversar primeiro.-um fogo começa a subir pela minha espinha a cima e dou um murro em cima da mesa.
Levanto-me da cadeira num salto e amarro o Felipe pelo colarinho da camisa. Levanto-o no ar e ele está tão assustado que quase me faz rir.
-Tu o que seu cabrão? Ontem à noite a Bárbara esteve comigo e com o resto do grupo.-falo bem colado a ele e a cada palavra ele treme.
-Eu não estava a falar dessa Bárbara, percebeste tudo mal. Ela é muito fixe e nunca falaria dela assim.
-Cala-te otário. Devia partir-te aqui todo e só não o faço porque não quero ser espulso mas volta a falar dela que és um gajo morto.-solto-lhe a camisola e dou-lhe um empurrão que o faz sentar.
Amarro no capacete e começo a ir até à saída. Bato contra o João que estava a ver tudo e começamos os dois a ir até à casa de banho.
-Ele tava mesmo todo borrado! Devias ter visto a cara dele.-o Jonny risse sentado em cima do lavatório.
-Eu estava cego nem sei como não lhe bati. Enervou-me tanto ele a falar dela daquela forma.-arrependo de dizer aquilo quando ele olha para mim com a boca aberta.
-Uhmm, estou a gostar de ouvir isso.-mato-o com o olhar e ele continua a gargalhar.
-Se por acaso tiveres a pensar em comentar isto com alguém és o próximo a morrer.
-Sem problema mas gostei de ouvir.-ele abraça-me e rimos-nos.
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Amor Improvável || André Silva
FanfictionAndré e Bárbara são dois jovens que habitam a mesma casa por obrigação dos pais. André, um jogador de futebol, o típico rapaz que faz qualquer rapariga suspirar, com uma lista interminável de conquistas e um corpo de invejar vive com a sua mãe, Tere...