Amor Improvável || André Silva

Trinta Quatro

#AndréP.O.V#

Já estamos no terceiro dia de Bruxelas e tenho cumprido todos os dias e regra do sem misturas mas hoje não me apetece. Apetece-me ser rebelde e portanto pedi ao Jonny que fosse dormir ao quarto da namorada, como se fosse um incómodo para ele, e mandasse a minha namorada para cá. Não demorei muito a convence-lo e portanto ele acabou agora de sair daqui.

Pego na rosa que comprei ontem na rua depois de levar a Bárbara ao quarto e volto a por perfume no quarto. Verifico no espelho se está tudo bem em mim e reparo que a cama não está bem feita.

Pareço um miúdo no primeiro encontro mas a verdade é que é o que me sinto ao lado daquele mulherão, um miúdo cheio de sorte por a ter.

Ouço baterem à porta e escondo a rosa por trás das costas e abro a porta vendo a minha namorada de pijama a olhar-me. Que linda! Mesmo de pijama e com cabelo preso de forma despreocupada ela consegue fazer-me deseja-la.

-Mandaste cá vir?

-Entra que estou cheio de saudades tuas.-com uma mão trago-a para dentro e com outra dou-lhe a rosa que lhe comprei vendo um sorriso desenhar-se nos seus lábios.

Ela beija-me e eu dou impulso ao seu corpo para saltar e rapidamente ela está no meu colo com as pernas em volta da minha cintura. Sinto o desejo aumentar e tenho a certeza que ela sente também pela forma descontrolada como puxa os meus cabelos e me arranha os braços.

Deito-a na cama e olho-a deixando um sorriso aparecer.

-Vais ficar a olhar para mim como se fosse a estátua da liberdade?

-Estou a ver como és linda, arriscaria-me até a dizer que és perfeita mas depois ficarias convencida.

-Amor eu agradeço muito a surpresa e gostei de tudo mas não era necessário tanto perfume no ar.-sorrio quando ela fala e vejo que ela acha piada há minha reação.

-Digamos que não sabia bem a quantidade e tentei que chegasse à quantidade do nosso amor mas o frasco entretanto acabou.

-Desde quando te tornaste aqueles velhos com frases de engate?

-Amo-te.

#BárbaraP.O.V#

Acordo com as pernas do André misturadas com as minhas e sinto-me num labirinto de membros, isso lembra-me a primeira vez que nos envolvemos.

Levanto-me de forma desajeitada enquanto vou procurando a minha roupa espalhada pelo quarto. Junto a roupa do André em cima da cama e contínuo a minha procura pelas cuecas desaparecidas.

-Já acordada?-vejo abrir um olho com esforço e encarar-me.

-Ando à procura da minha roupa e não encontro menino André.

-Não precisas, ficas bem mais bonita sem ela.

Ignoro o seu comentário apesar de achar extremamente fofo e continuo a procurar ate as encontrar ao lado de uma cadeira que tem no quarto.

Vejo o olhar do André todo derretido em mim e sorrio ao ver. Sem dúvida que depois de começarmos a envolver-nos ganhei muita mais auto estima, ele tenta sempre mostrar-me como o meu corpo é lindo apesar dos defeitos que eu lhe aponto e isso faz-me tão bem. Comecei a aceitar melhor os meus peitos pequenos e tudo o que não gostava por estes comentários que ele faz.

-Amor tenho de ir senão a vigia vai encontrar-me aqui.-deixo-lhe um beijinho e ando até ao corredor.

Praticamente começo a correr e cruzo-me com o meu amigo João no caminho. Temos de fazer este percurso bastante rápido porque se alguém da vigia nos vê somos na hora expulsos da viagem.

Abro a porta do meu quarto com o cartão e encontro uma sofia a dormir e um bilhete em cima da almofada ao seu lado, um bilhete do João a dizer que tinha ido mas adorou a noite.

Deito-me na minha cama e aconchego-me nos cobertores para dormir um sono que é o que mais preciso neste momento.

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Heyyyy pessoaaaas! Este André fica cada vez mais tarado, já não tenho controlo nele.

Leiam a minha nova fic do André! O nome é "Londres"

Votem e comentem por mais rosas para a Bá.

Beijinhos da Cat