Treze

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Os seus pequeninos e finos braços agarram o meu pescoço e sou abraçado muito fortemente. Rodeio a sua cinta com os meus braços e escondo o meu pescoço na dobra do seu deixando pequenos beijos no local.

A campainha toca mas ninguém se mexe do local até ao momento em que colam o dedo e o 'trimmm' torna-se insuportável.
Levanto-me do sofá e vou até à porta, quando a abro entra-me a Rita disparada e só pára na sala.

-Vamos à nossa noite?-dá um sorriso de lado e deixa um beijo no canto da minha boca.

Olho para a Bárbara e a sua figura mudou. Pondero entre uma boa noite de sexo ou uma noite calma em casa.
Há uns meses atrás ninguém acreditaria na minha escolha mas acabo agora mesmo de decidir que ficar por casa hoje será a minha melhor opção.

-Rita eu afinal hoje não posso ir mas amanhã ligo-te e falamos.-dou um beijo na sua bochecha e levo-a até a porta. Quando ela sai volto para dentro mas o ar mudou e já não tenho coragem de ir ter com a Bárbara.

Vou até à cozinha e bebo um copo de água. Sento-me na entrada do meu quarto no puff e o meu cérebro não consegue de todo fugir daquele beijo.
Meto música e bem tento abstrair-me mas cada vez me lembro mais, cada vez o meu desejo aumenta mais do que pensei ser possível.

Vou até à sala de novo e vejo-a sentada no sofá a olhar para o nada. Tento ler-lhe os pensamentos mas não consigo, infelizmente.

O seu rosto simples e bem esculpido como aquelas estátuas que faziam na Grécia antiga. A sua concentração na parede de cor pálida. Um vinco foram-se entre as suas sobrancelhas perfeitamente arranjadas. Desço discretamente o olhar até ao seu nariz que não me interessa nada, mas sim, por fim, chego aos seus belos e carnudos lábios. Algo no meu centro se agita. Oh como eu mordia aqueles lábios. Doces, tenros, cheios de carne macia para me deliciar.

-Vais ficar aí a olhar com cara de quem viu uma barra de ouro no meio do sofá?- ela diz aquilo tudo tão rápido que nem consigo decifrar muito bem.

- Hello!? André? - quando ela pronuncia o meu nome é como se saísse em câmara lenta. Daqueles lábios... Oh céus... Mas que raio!? Algo aqui no centro das minhas calças está a mexer e isso não é bom.

Caminho lento e sensualmente até ela. Como leão prestes a capturar a sua presa. Faminto. Ela parece confusa. Mas sei o que está a pensar. Agarro nos seus pulsos e levanto a num curto espaço de tempo tenho toda a extensão do seu corpo colada ao meu. Os meus dedos passeiam sobre o seu cabelo suave. Cheia a... Baunilha. Hum... Sexy. Muito sexy.

- André podes simplesmente... - calo-a. Acabo com toda a sua arrogância em 2 segundos. E beijo. Ai se beijo. Perfuro a sua boca com a minha língua e ela geme involuntariamente. Agarro o cabelo bem no meio da sua nuca e puxo com força. Ataco o seu pescoço como um vampiro sugador de sangue. Pele macia. Doce. A sua pequena mão tenta apertar a minha anca. É bom. Eu sei. Mas não era aí que devias apertar menina.

- André... - ela sussurra. Como um pecado. Bom, queria eu tenho o maior prazer em ser o teu pecado.

- shhh... Caladinha... - rouquejo mesmo no seu ouvido e sinto a sua pele a arrepiar.

A minha mão passa discretamente para o meio das suas coxas grossas, só de pensar em cravar os meus dedos nelas... Oh céus algo cresceu mesmo. Nossa, tão rápido. Mexo os meus dedos por cima da ganga e sinto a contorcer-se sobre o meu ato.

E... Oh... Os seus dedos frios agarram o botão dos meus jeans e sinto o frio dos anéis conta a minha pele exposta. Não. Não. Não. Oh céus... A sua mão cai lá como se... Oh como se nada é tão bom. Tiro a sua mão de lá e ela hesita. Oh calma queria isto ainda mal começou. Sorrio de lado. Agarro as suas coxas e ela envolve rapidamente as suas pernas em volta da minha cintura. Levo-a para o quarto. Fechando a porta com o pé. Atiro o seu corpo para a cama, ainda desfeita, e todas as suas curvas são perfeitamente visíveis. Quero vê las. Ainda melhor.

Retiro a minha t shirt. Os seus olhos observam atentamente cada traço meu. Retiro a sua. E tenho uma vista privilegiada de um belo par de seios. Cheios. Grandes. Céus... Ela é divina. Os meus dedos passam pela extensão da sua pele que queima de fogo ansiosa para ir ao céu e vir. Sem mais demoras retiro as suas calças. Jesus. Ataque cardíaco. Meto rapidamente a mão ao bolso. É retiro de lá o pacote prateado. Ela sorri atrevida. Oh menina que estás a fazer comigo. Sei exatamente que não é preciso aquecimento extra. Ela senta se e penso que vai desistir quando apenas puxa as minhas calças e os boxers ao mesmo tempo, expondo o meu material só para ela. Deito me sobre o seu corpo e retiro lhe a langerie. Beijo o corpo e sinto-a erguer as ancas contra mim. Ansiosa. Eu também amor.

- calma babe... - digo suavemente.

- Calma o caralho André fogo... Anda lá - céus. Aí eu nem acredito... Ela é única. Coloco o preservativo.

É sem dó nem piedade. Sem meios termos. Penetro com toda a força. Um grito escapa da sua boca. Continuando os movimentos de vai e vem... Diminuído e aumentando a velocidade ela vem se logo a seguir a mim ela apenas sorri. E adormece agarrada ao meu peito.

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Hey hey tudo bom?

Primeiro de tudo obrigado à Jessica, minha grande amiga por me ter feito grande parte deste capítulo! Eu espero bem que vocês tenham gostado porque eu amei.
Jequinhas, amo-te ♥

Votem e comentem!
Beijinhos da Cat ♥

Amor Improvável || André SilvaOnde histórias criam vida. Descubra agora