O REI E O SERVO - PRÓLOGO

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Um conto de JVLeite Drica_G MathewsJose BrunoJovovich gordinleitor TomAdamsz MatheusKairos

Epílogo

Alguns anos se passaram, Philips Tenebrarh Primeiro se encontrava com 4 anos, prestes a completar sua quinta primavera. O reino de Philips se encontrava em bonança, nunca antes se vira tanta fartura e campos verdejantes, as caças brincavam nos jardins do palácio. Átila trazia esperança ao reino, Philips sabia disso e se sentia verdadeiramente feliz.
Amava seu servo e seu primeiro filho como nunca pensou em amar alguém na vida.

Como se sente? - Philips estava sentado em um dos bancos do grande jardim, aquele que era o preferido de Átila, e por tabela, o seu também, enquanto olhava uma pequena flor de coloração rosada com seu o centro mais escuro. Esta foi criada a partir de vários cruzamentos e recebeu o nome de Átila, ele havia adorado.

Átila chegou por trás e percebeu seu rei em contemplação, seu peito se encheu de amor e ele resolveu se aproximar.

- Estou bem. - Ele deu um breve sorriso. Átila estranhou.

- Mesmo? - Ele se sentou no seu colo e alisou o rosto que continha algumas cicatrizes de batalhas e caças de outrora. O Rei sorriu e seu sorriso alcançou os olhos. Átila, que já conhecia bem seu rei, suspirou aliviado.

- Sim. Estou me sentindo realizado, meu amor. Tenho tudo que um dia desejei. Uma família feliz, muito amor e alegria para poder compartilhar com quem quer que for, você me trouxe isso naquele dia que sua mão me foi dada e você parecia um bichinho acuado. Eu te amo, Átila. - O rei segurou o rosto do servo com sua mão grande e o trouxe para si, eles compartilharam um beijo lento e carregado de sentimentos, ficaram assim até o momento em que Philips sentiu algo molhado em seu rosto. Eram as lágrimas do servo. Ele riu, pois já estava acostumado com o sentimentalismo do seu companheiro.

- Vamos, não chore. - Ele riu e beijou o caminho que as lágrimas fizeram no rosto do menor.

- Você sabe que são lágrimas de felicidade. Se você se sente realizado, imagine a mim?

Novamente eles se beijaram e ficaram curtindo um a presença do outro. Até o momento em que eles viram ao longe o pequeno Philips correndo pelado e molhado com vários criados atrás de si. Átila abriu a boca, chocado, enquanto o rei Philips gargalhava de se dobrar.
O servo saiu do colo do rei e se levantou abrindo os braços para seu filho, que se jogou sem esperar ser convidado.

- Meu senhor, desculpe-nos por isso. Não conseguimos segurá-lo. - Uma das babás falou se curvando levemente para Átila em sinal de respeito.

- Tudo bem, eu já passei por isso algumas vezes. - Ele falou fazendo um bico de desagrado enquanto o pequeno se escondia em seu peito.

- Podem ir, cuidaremos dele. - Philips disse dispensando os criados que tentaram capturar seu herdeiro. Ele se aproximou e fez um carinho nos cabelos do menino.

- Você tem que tomar banho, meu amor. Ou vai ficar parecendo um porquinho. - O menino deu uma risada gostosa que contagiou os dois adultos.

Novamente eles se sentaram e com uma toalha, que providencialmente uma das criadas deixou ali, Átila passou a enxugar os cabelos do pequeno.

- Sabe, meu rei, seu primogênito e eu temos uma notícia para lhe dar. - O menino bateu palmas, pois já sabia do que se tratava e o rei levantou uma de suas sobrancelhas em questionamento.

- Pois fale logo antes de matar de curiosidade. - O rei pediu sorrindo.
Átila olhou para seu filho e lhe disse: "Agora".

O menino olhou para seu pai e gritou: - Eu vou ter um irmãozinho! - E pelado ele saiu pulando e batendo as mãozinhas enquanto ria alegre.

Philips por um momento não entendeu o que aquela notícia significava, mas quando olhou para seu servo e amor, e ele alisava seu ventre delicadamente o olhando com olhos marejados ele soube o que a notícia que seu filho lhe deu queria dizer.

- Você está grávido? - Mãos gentis e grandes cobriram as menores e ele recebeu um leve acenar de cabeça confirmando. Ambos não conseguiram conter a emoção e o pequeno Philips olhou para eles achando graça, por fim ele se juntou ao abraço e foi envolvido por ambos os pares braços.

- Essa é a melhor notícia que poderia me dar, meu amor. Eu estou muito feliz. Temos que comunicar, dar um baile, avisar a corte que mais um herdeiro está chegando e... - Ele foi calado com um beijo de Átila e relaxou.

- Ainda é cedo, meu rei. Vamos curtir um pouquinho sem chamar tanta atenção, sim? - Philips confirmou e novamente eles se beijaram sendo interrompidos pelo filho dos dois.

- Papai, eu estou com fome. - Eles riram, Philips acariciou o rosto terno de Átila e eles se olharam com amor.
Ambos felizes e realizados, plenos de alegria, e assim seriam incontáveis anos até o dia em que nada mais existisse, apenas os livros que tentariam contar a história de amor daquele jovem casal.

FIM

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FIM.

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