O professor de Vôlei

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Ato final

Os poucos pelos dos seus braços se arrepiaram ao tom grosso e másculo da voz. Oliver se levantou cambaleante, usando o armário de metal preso na parede como apoio para suas pernas.

O que ele deveria fazer? Correr dali antes que tudo saísse do seu controle seria o certo, com toda a certeza essa seria a melhor opção.

Oliver não se via capaz de aguentar tanto mais tempo perto daquele homem semi-desnudo a poucos metros de si, sem nem ao menos poder tocar naquela pele naturalmente bronzeada.

Ele tinha vontade de se agarrar naquele corpo malditamente tesudo, e se embrenhar naqueles pelos de tom escuro para enfim se deliciar com os mamilos rígidos do peitoral duro.

- Eu não via a hora de te ter assim - ele se voltou para Edgar. - Somente para mim.

Ele realmente havia ouvido aquilo? Oliver se manteve estático rente ao armário.

O que Michelle tinha lhe dito era realmente verdade? E o melhor de tudo era que ele também se sentia atraído por si.

- Professor eu.

- Shiiiu. - murmurou. - Não precisa falar nada, meu querido. Não sou tolo, Oliver. Eu sei dos seus sentimentos por mim.

- Sabe?

Edgar diminui a distância, deixando a toalha cair da sua cintura esculpida e avançando em direção ao corpo trêmulo de Oliver. O rapaz negro se agarrou ainda mais ao armário, desviando seu olhar para as cabines sanitárias.

- Claro que eu sei.

Edgar lhe agarrou pela cintura, puxou ele de encontro a sua virilha e começou a sorver o aroma pecaminoso da pele sedosa e tenra. Oliver gemeu baixinho, sentindo a textura do seu short entrar em contato com a protuberância rígida.

Sem qualquer sobreaviso o seu corpo foi severamente virado em direção a parede, Oliver então se agarrou ao azulejo e empinou a bunda rebolando o quadril contra o de Edgar.

As mãos grandes e firmes na sua cintura e o friccionar do pau dele rente à sua entrada, deixava Oliver com a cueca encharcada do seu pré-gozo. Ele gemeu manhoso, mordendo os lábios e sugando todo o ar possível para seus pulmões.

Edgar virou-lhe de encontro ao seu corpo, jogou-lhe em direção a parede e desceu seu short e cueca box. Oliver tocou o rosto dele, sentindo a aspereza da barba pinicar as pontas dos seus dedos e sorrindo docemente para o homem que retirou sua regata e o olhou profundamente.

Edgar então o beijou devassamente, sem para um minuto sequer de ter suas mãos fixas nas polpas tenras das nádegas negras. E aos poucos começando a introduzir um dos seus dedos na entrada inicialmente apertada.

- Você é o verdadeiro deus do ébano. - Edgar olhava atônito para os lábios cheios e a pele naturalmente perfumada.

Ele fincou suas unhas na carne morna, deliciando-se com o olhar doce e submisso.

- Então sinta-se lisonjeado por ter a chance de me ter em seus braços. - devolveu Oliver.

Ele beijou os lábios finos de Edgar, não dando a ele chance de resposta. Seus lábios desceram para o pescoço grosso, findando sua desbravação nos mamilos pontudos. O gosto de suor e o doce da água se misturavam na sua boca, e os fios de pelos negros se prendiam nos seus dentes.

Edgar gania alto como um urso faminto, com as mãos fixas na parede e o olhar preso no teto parcialmente iluminado.

Oliver se ajoelhou rente à virilha do homem mais velho, e seus dedos longos e finos se puseram a acariciar a verga de tamanho colossal e veiuda. Logo ficando encharcados pelo pré-gozo de cheiro salgado que preenchia as suas narinas.

Um fio espesso se formou entre seus lábios e a glande arroxeada quando ele tomou a cabeçorra grossa em um chupão, e um chiado rouco escapou da sua boca quando a uretra do pau verteu mais do líquido pegajoso na sua garganta.

Oliver olhou para cima e se deu conta do olhar abismado de Edgar em direção a sua total devassidão, ele olhava para Oliver sem poder acreditar no tamanho prazer qual ele estava lhe proporcionando com a boca.

Ele nunca havia sentido seu pau tão fundo na garganta de outro alguém.

- Porra - grunhiu. - Desse jeito vou acabar gozando na sua boca, meu pretinho.

Ele puxou Oliver para cima, virou-lhe de costas novamente e se ajoelhou frente às nádegas firmes e gordas do rapaz. E sem mais se aguentar por tanto tesão reprimido, Edgar separou as bandas das nádegas redondas e enfiou sua língua afoita na entrada arroxeada e cheirosa.

Cheirava a sabonete.

Ele lingou as pregas distendida por seus dedos, mordendo as polpas e testando a elasticidade da gruta com sua língua afiada. Os gemidos de Oliver espalhava-se pela acústica do banheiro e enchia ele de satisfação, por apenas saber que ele era o macho a lhe proporcionar tamanho prazer.

Edgar voltou a subir seu corpo, encaixando seu membro que doía de tão duro na entrada molhada de Oliver, ele então abriu as pernas do mais novo com seus joelhos e enfiou seu corpo grosso dentro dele sem qualquer aviso.

Oliver ganiu como um cão no cio, arqueando os ombros para cima e se pondo a relaxar quando sentiu todo o membro dentro de si. Edgar rosnou baixinho em sua orelha, um som bruto ao mesmo tempo em que ele empurrava com força o seu pau na intimidade de Oliver.

- Então você quer pau nesse cuzinho?

- Quero sim, professor.

- Forte? - Edgar bombou com mais força. - Desse jeito, meu putinho gostoso.

As mãos de Edgar pousaram no quadril estreito de Oliver, e Oliver gemeu sentindo a vibração do membro colossal na sua entrada a muito esfolada. Com os olhos semicerrados ele se entregou as estocadas que balançava seu corpo, e as mordidas de Edgar no seu pescoço.

Depois de um certo tempo, Edgar o virou novamente para si. Ele agora se encontrava contra a parede fria de azulejo branco, com as pernas entrelaçadas na cintura rígida do professor Edgar e a sentir o membro daquele homenzarrão dilacerar sua intimidade antes apertada.

Oliver se agarrou aos ombros largos e juntou seu peito ao dele. Ele pensou que não poderia demorar muito mais tempo quando sentiu seu corpo ser tomado por uma cãibra ao que ele se derramou sujando todo o seu abdômen e o dele.

Oliver se engasgou em meio aos suspiros e gemidos, engatando sua respiração ao ouvir um grito de alívio reverberar do peito majestoso do macho que lhe preenchia com seu gozo.

Edgar socou seu pau três vezes seguidas antes de retirar seu membro ainda em ponto de bala do orifício cheio de porra cremosa e viscosa, deliciando-se com os pingos generosos que vazaram e caiam no chão.

Imerso na penumbra, Oliver se agarrou ao corpo suado de Edgar, tendo seu corpo seguro nos braços dele enquanto era movido para outro local e começava a sentir a água morna do chuveiro elétrico molhar sua pele que ardia em brasa.

Oliver entreabriu os olhos, mesmo que o orgasmo ainda tivesse uma grande ação sobre seu corpo entorpecido pelo intenso gozo. Os dois estavam na área dos chuveiros, e Edgar acariciava sua entrada dolorida com a ponta dos dedos.

- O que foi tudo isso. - ele conseguiu dizer.

- Apenas o começo de uma grande aventura. - Edgar tomou os lábios de Oliver num beijo apaixonado, antes de voltar a enfiar seu membro estupidamente grosso no orifício dele.

Fim

Uma história de MatheusMcAvoy

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