O professor de Vôlei

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Ato 1

Oliver ainda não acreditava no que estava a acontecer com ele num dos banheiros da quadra poliesportiva, mesmo que a inebriante sensação de ter um membro transpassando a sua intimidade não deixasse ele mentir.

Suor escorria pelo tronco parrudo e repleto de pelos escuros que desciam ao cós da virilha marcada, e aquele sorriso cafajeste adornado por uma generosa barba negra provocava comichão na cabeça regurgitada do seu pau.

Oliver gemeu.

O saco globoso e peludo de Edgar pendia tão generoso quanto o mais doce favo de mel, e o som incessante da carne enrugada em contato constante com suas nádegas macias espalhava-se pelo ambiente acalorado.

Oliver gemeu outra vez.

Tudo o que ele mais desejava estava a acontecer.

Ele agora se encontrava contra a parede fria de azulejo branco, com as pernas entrelaçadas na cintura rígida do professor Edgar e a sentir o membro daquele homenzarrão dilacerar sua intimidade antes apertada.

[...]

Ato 2

Um dia antes...

Em todo seu 1.88m de altura, no meio tempo em que Oliver teve em pular e recorta a bola para o outro lado da rede antes do apito soar, aquele homem de aparência rústica e sistemática havia se tornado a sua maior perdição.

Como ele poderia ficar tão extasiado por apenas tê-lo perto de si mesmo que a alguns metros de distância?

Como seu corpo franzino poderia reagir ao dele tão maior que o seu ao menor contato?

Plena sexta-feira no colégio estadual Emiliano Rivas de Ribeiro, e como nosso digníssimo protagonista estava? Com o lombo piscando de arretado o rapaz negro e de bunda arrebitada revirou os olhos castanhos claros.

Oliver poderia ser conhecido por todo o seu discernimento e auto confiança em meio aos seus colegas de classe. No entanto, frente a aquele verdadeira escultura do deus Adônis ele se via totalmente perdido e sem palavras.

A masculinidade impregnada em cada poro do corpo dourado e imerso de músculos do professor Edgar, deixava ele paralisado como um animalzinho indefeso e acuado.

Apenas a espera do seu abate.

Mas o que ele poderia fazer em relação aos seus sentimentos, afinal? Se por apenas ousar em pensar em ter aquele macho de tamanho colossal dentro de si, deixava ele completamente arrepiado e trêmulo das pernas.

Maldito momento em que aquele homem atravessou a portaria do colégio.

Oliver colocou as mãos nos joelhos e o observou atentamente de longe, ele tirou o excesso de suor da testa com as costas das mãos e fechou os olhos por um momento.

Oliver podia sentir o cheiro almiscarado do suor de Edgar bem na ponta do seu nariz chato, e suas papilas gustativas podiam degustar o sabor salgado embrenhado naqueles redondinhos de pelos que sufocavam no peitoral largo.

Por um momento Oliver se pôs a imaginar aquele homem de ombros largos e peitoral duro feito aço bem atrás de si, e fora inevitável ele não sentir um arrepio mais do que gostoso subir por sua coluna e se alojar na cabeça do seu pau.

Minha santa, Cher...

Como não seria sentir aquelas mãos de homem passeando pelo seu corpo, conhecendo a maciez da sua pele e aproveitando do gingado do seu bumbum guloso. Sentir o bafejo morno daqueles lábios sensuais em seu cangote, e a rigidez do eixo dele na sua intimidade.

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