Sentei no banco ao lado de minha mãe e escorei minha cabeça em seu ombro. Eu não queria, mas ao passar das horas meus olhos pesaram e eu dormi ali mesmo em seu ombro. Cansaço e dor dominavam em meu corpo, uma dor na alma.
Acordei assustado e vi que estava sozinho no banco. Já era de manhã e todos estavam em pé preocupados. Suspirei pesadamente quando o cirurgião saiu da sala. Por um momento temi sua expressão facial, mas logo desarmei em alívio quando ele disse que tinha ocorrido tudo bem na cirurgia, mas que Edward iria respirar por um tempo com ajuda de aparelhos.
Saber que ele ainda estava vivo foi um calmante para meu coração, porém saber também que ele precisaria respirar por aparelho só me fez voltar para a realidade de que ele está sofrendo inconsciente.
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Ao passar de seis meses Edward já tinha um grande progresso em sua recuperação. Mudamos de hospital e ele já respirava sem aparelhos. Aquilo deixou a todos muito felizes, por que daqui a algum tempo ele já estaria conosco novamente, acordado.
Era dia 17, quando em mais uma de minhas visitar em seu leito ouço minha mãe e Camila darem gritinhos de alegria. Entro no quarto ao mesmo tempo em que um enfermeiro também entra assustado. Era por que Edward tinha acordado. Ele piscava várias vezes quando em uma de suas puxadas para respirar ele começa a cuspir sangue. Me desesperei com aquilo e logo chegaram mais dois enfermeiros.
- O que ta acontecendo? - pergunto desorientado com minha mãe e Camila já chorando por presenciarem aquilo - O QUE TA ACONTECENDO PORRA?
Grito e Edward olha pra mim com os enfermeiros trabalhando para parar aquele sangramento e mesmo cuspindo sangue sua boca se mexia.
- Will...-tosse sangue novamente - cuide...Camila.
Sangue e mais sangue saiam de sua boca. Por um momento meu coração parou quando o bip daquela maldita máquina já não apitava mais. Foi o pior som que ouvi em toda minha vida. O pi infernal dela significava que o corpo conectado a ela já não tinha mais vida. Edward tinha morrido e eu não pude fazer nada para salvá-lo.
...
Volto a realidade quando abano de meus pensamentos as piores lembranças que já tive. Karen ainda estava em pé em minha frente chorando.
- Você não sabe o que fala - rosno. Mas ela vem em minha direção e me abraça chorando.
- Não faça isso com você. Não faça isso com Lauren, por favor - diz soluçando - não foi sua culpa Will. Não foi culpa de ninguém.
- Eu estava lá Karen, eu estava dirigindo.
Um nó se formou em minha garganta e depois de tanto tempo depois da morte de Edward, eu tive vontade de chorar.
- Mas não foi sua culpa, não acabe com seu futuro por uma coisa que você não teve culpa - para e limpa o rosto - Lauren te ama Will, e eu também sei que você a ama.
Afasto ela de mim suspirando pesadamente quando escuto sua última frase. Me sinto estragado, podre por corromper Lauren com tudo isso. Ela não pode me amar. Não, ela não pode.
- Karen para. Lauren não pode, Se não fosse aquele imbecil aprontar na minha despedida de solteiro e não precisaria mentir para ela.
- Will...
- Karen por favor...
- Fui eu. Foi eu que fiz aquilo na sua festa. Não foi césar.
Meus olho se abrem em uma proporção inimaginável. Não, ela não fez isso certo?
- Eu não poderia deixar você fazer isso com sua vida Will. Você não ama Camila, todo mundo percebe isso, só você colocou isso em sua cabeça.
Fico parado. Me controlando para não chinga-la. Para não lhe mostrar que posso ser pior do que aparento ser.
- Mês que vem...- minha voz embaça - mês que vem Camila viajara para Londres. Irei com ela.
- Você não pode fazer isso - diz alarmante.
- Eu vou - passo as mãos no rosto e me sento novamente.
- Mas Will...
- Estou decepcionado com você Karen ... Saia.
Ela me olha incrédula ainda não acreditando no que acabei de falar.
Por favor me digam se a parte do acidente está bom. É pq eu realmente não sei descrever essas coisas de acidente e hospital . Mas espero que vocês tenham gostado, dei meu melhor.
Não esqueçam daquela estrelinha linda ali e de comentar aqui pra eu saber ok? Ainda hj tem mais.
Até
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PROPOSAL
RomanceDesde pequenos somos ensinados a não aceitar algo de estranhos ou sempre a nos afastar quando a "esmola" é boa, pois quando ela é demais, até o santo desconfia, não é mesmo? Foi justamente isso que Lauren pensou quando William, seu mais novo vizinho...