Capítulo 8 - Republicando

10.1K 577 32
                                    

Oi!

Se você veio até aqui é porque não conseguiu ler na ordem normal.

Não sei porque está acontecendo isso com o capítulo 8, mas já republiquei várias vezes e não teve jeito. 

Então segue pra vocês.

-------------------------------------------------------------


Eu passei um dia de cão.

Acordei com uma ressaca de morte, desço para tomar o café da manhã e encontro Ana com um short absolutamente colado ao corpo, um top com uma camisetinha por cima que era a mesma coisa que nada.

Olho em volta e vejo um monte de marmanjo babando e Edgar no maior papo com ela.

Eu já havia me decidido não a tocar nunca mais, pois se uns beijinhos tinham mexido comigo daquele jeito, imagina se eu trepar com ela. Então o negócio era esquecer.

Passei a noite pensando nos conselhos de minha mãe e ela tinha toda razão, não posso me envolver emocionalmente com alguém que não tenha o mesmo nível econômico que o meu.

Sem contar que eu não sabia qual era a da Ana, pois era toda recatada, tímida, mas ia a clubes de sexo e usava umas roupas daquela que não deixava muito para a imaginação.

Com certeza, era uma falsa santa procurando um babaca rico para sustentá-la ou que desse uma ajudinha na carreira e eu era um babaca perfeito para qualquer dessas situações.

Falei com ela na porta do elevador e ela me tratou secamente, nem parecendo a menina doce e quietinha que eu conheço. Acho que já está mostrando as garras.

Tomei meu café e li dois jornais, então Maurício se levantou e me avisou que ela estava pronta.

Quando abaixei o jornal e olhei para ela, quase tive um troço. Ela estava linda e muito, muito, muito sexy.

Estava com os cabelos soltos, sem maquiagem, uma blusa transparente e embaixo uma blusinha de alcinha e estava sem sutiã.

Pra completar,uma calça branca marcando aquela bunda perfeita.

Meu pau não quis nem saber e o pior que até a cabeça de cima perdeu o juízo. Eu tinha que foder com ela, não ia ter jeito.

Chegando a tal reunião, encontro Latisse. Eu não estava esperando que ela estivesse lá e muito menos que ela iria ficar com ciúmes da Ana.

Naquele momento, fiquei com dó da Ana Clara, pois eu já tinha visto Latisse destroçar um monte de gente numa mesa de reunião com muito mais experiência que ela.

Fiquei lá tentando acalmar os ânimos de Latisse, mas novamente Ana me surpreendeu. Primeiro por falar inglês fluentemente, depois descobrir que ela é poliglota e, para fechar, ela conseguiu com seu jeitinho meigo, colocar Latisse no lugar dela.

Essa menina ia ser a minha perdição. Eu tinha que tomar cuidado.

Agora estou eu aqui, depois de um passeio romântico, esperando ela decidir se transa ou não comigo.

Eu estava virando um babaca, pois nunca dei chance de escolha, eu simplesmente pego o que eu quero e quando eu quero.

Agora estou eu praticamente implorando para transar com uma mulher.

Mas todos esses pensamentos ficaram em segundo plano quando ela disse sim.

Abri a porta do carro, desci igual a um foguete, abri a porta pra ela e praticamente a arrastei pelo saguão do hotel.

Desejos e Mentiras (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora