Capítulo 31 - Calmaria

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Chegando mais cedo hoje!!!! 

Bjs!


Acordei cedo e senti o braço de Eduardo sobre minha cintura.

Virei devagar para não acordá-lo e fiquei ali olhando para ele. Eduardo dormia tranquilamente. Seus cabelos como sempre estavam bagunçados, seu semblante demonstrava paz, coisa que antes eu não via e não sentia. Sua boca estava entreaberta, a barba por fazer e aquele furinho no queixo, tornava-o mais lindo do que já era.

Como se percebesse que eu o observava, ele abriu os olhos e sorriu. O sorriso mais lindo do mundo.

- O que foi, minha Ana? – Ele me perguntou sonolento.

- Estava velando seu sono – respondi sorrindo.

- Adoro acordar com você – falou me puxando para um beijo.

- Tenho que escovar os dentes – falei tentando me levantar.

Foi só uma tentativa, pois ele me puxou de volta e subiu em cima de mim me beijando com paixão.

Senti toda sua dureza na minha barriga e o calor do seu corpo que cobria o meu.

O beijo se aprofundou, assim como seu pênis que entrou de uma vez sem qualquer preliminar e passou a dar estocadas duras, fortes e profundas.

Comecei a gemer e me contorcer embaixo dele, mas tudo foi por água abaixo, quando ouvimos uma batida forte na porta e a voz de Gabriel pedindo pra Eduardo acordar, pois já estavam atrasados para o passeio.

Ele começou a rir e falou no meu ouvido:

- Vou matar esse moleque!

Eu ri também e aconselhei que respondesse logo, antes que Gabriel derrubasse a porta.

- Já vou, Gabriel – gritou sem sair de dentro de mim – desce que vou em seguida.

Ele deitou ao meu lado frustrado e começamos a rir, pois não estávamos acostumados a esse tipo de interrupção. Mas ver Gabriel feliz, valia qualquer sacrifício.

Tomamos banho juntos e Eduardo não deixou passar batido, assim que entramos embaixo do chuveiro, ele me fez encostar as mãos na parede e me penetrou de uma vez novamente, dando estocadas vigorosas e rápidas que nos levou em pouco tempo ao ápice.

Descemos para o café da manhã e encontramos Gabriel conversando animadamente com o avô de Eduardo, sendo que em alguns momentos parecia que seu Armando estava entendendo Gabriel, mas logo ele voltava para seu mundo balbuciando palavras desconexas ou perguntando de coisas que não fazíamos ideia.

Num dado momento, ele perguntou para Edu:

- Onde está Beatriz?

- Estou aqui Seu Armando – a própria Beatriz falou com ele.

- Não, você não é a Beatriz que teve meu Gabriel – ele disse inconformado.

- Sou eu a mãe do Gabriel – ela afirmou novamente.

- Não é você – ele afirmava – eu preciso pedir desculpas pra Beatriz.

- Não precisa não, Seu Armando – ela falou se aproximando dele – o senhor não fez nada e não me deve nada.

- Eu fiz sim, eu não protegi a Beatriz, eu não protegi – ele repetia e começou a chorar.

Edu vendo a situação, chamou Gabriel para ir passear, mas esse por sua vez exigiu que Seu Armando fosse junto e para acalmar o avô ele concordou, saindo os três para passear de carro por São Paulo.

Desejos e Mentiras (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora