Cerca de dois anos depois da epidemia mundial.
• NEGAN •
"Poder é toda a chance, seja ela qual for, de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra a relutância dos outros." Um cara qualquer disse isso, a porra de um filósofo, eu acho, e ele estava fodidamente certo. Ri comigo mesmo, sentado na frente de um dos meus muitos carros que voltavam para o meu Santuário.
Antes da porra do fim do mundo, meu poder era limitado, as oportunidades eram escassas. Mas depois que a merda bateu no ventilador, tudo virou a meu favor. Alguns chamariam de sorte, eu chamo de estratégia, lábia e uma dose não tão moderada de intimidação.
"O mundo é dos espertos." Outro alguém disse. Certo outra vez. Infelizmente os idiotas das frases prontas estavam mortos, sobrou para mim, colocar toda aquela porra de filosofia em prática.
Sou esperto pra caralho, sem querer me gabar nem nada, sei aproveitar uma oportunidade foda quando vejo uma. Eu tinha tudo que esse mundo fodido precisava e tirei dele tudo que eu queria.
Homens, mulheres, armas, suprimentos e muito poder; tudo isso era meu. E as coisas que ainda não eram minhas, seriam em breve...
— Parece feliz, Chefe — Simon comentou ao meu lado, enquanto se ocupava da direção.
— Foi um dia muito produtivo, Simon, meu caro. Não acha que tenho motivos para estar feliz e satisfeito?
— Sim, senhor. O povo de Alexandria foi difícil de quebrar, mas acho que o lugar será bastante lucrativo.
— Lucille discorda, ela acha que eles foram bem fáceis de quebrar. — Ri alto, levantando meu taco de basebol envolto em arrame farpado e coberto de sangue e miolos de dois Alexandrinos.
Simon apenas assentiu sem responder, dando uma risada falsa para o meu humor ácido.
Sim, a porra do grupo de Alexandria tinha sido difícil de quebrar. Principalmente por causa daquele líder: Rick Fodido do Caralho Grimes.
Contudo eu já tinha montado toda aquela operação, pois previra que aqueles porra loucas não seriam fáceis. Eles tinham exterminado um dos meus postos avançados, então eu já cheguei preparado.
Infelizmente, para eles, ninguém conseguia estar preparado para mim, o que tornava tudo ainda mais divertido.
Enquanto fazia as devidas apresentações e os devidos discursos de impacto eu analisava quais deles eu teria que matar.
Claro que eu ainda faria o uni-duni-tê, aquilo fazia parte do maldito show, mas antes mesmo de começar eu já sabia exatamente quem seria o escolhido para receber o beijo da minha Lucille.
Era tudo um jogo, tudo estratégia. Todo mundo pode ser derrubado, só é preciso das jogadas certas. E eu era bom pra caralho em jogos.
Primeiro o ruivo presunçoso, depois o japinha emotivo, eu já sabia que mataria os dois, só precisava de uma justificativa para o segundo. Eu iria usar a chica, ela não queria olhar para a minha Lucille, era perfeito, eu já tinha até a frase de impacto: "O que? Minha Lucille não está vestida o bastante pra você?" e pau na cabeça do japa.
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LIFELINE² - DESTINY DON'T GIVE UP | Daryl Dixon ✓
FanfictionNatalie Cooper e Daryl Dixon tiveram uma épica história de amor na juventude, um sentimento que deixou marcas profundas em seus corações. Com o passar dos anos e depois que uma estranha epidemia devastou o mundo, ambos pensaram que seus caminhos ja...