31. JOGOS MORTAIS

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ALERTA DE GATILHO:
Esse capitulo contém tortura e abuso, emocional, verbal e psicológico, é um capitulo pesado, leiam no tempo de vocês e com responsabilidade okay?

ALERTA DE GATILHO:Esse capitulo contém tortura e abuso, emocional, verbal e psicológico, é um capitulo pesado, leiam no tempo de vocês e com responsabilidade okay?

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Não chore por misericórdia
Ainda tem muita dor por vir...

Mercy - Hurts


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• NATALIE COOPER •

O conceito de um pesadelo diz que ele é um sonho que causa angústia e medo, uma série de imagens passando pelo subconsciente enquanto dormimos. Por pior que seja o pesadelo, acordar pode fazer tudo ficar bem...

Mas aquilo não era um pesadelo... ou melhor, era, porém eu não estava dormindo. Não havia como acordar, não havia como fugir, tudo que havia era a certeza que nada ficaria bem.

Meu coração batia fora do ritmo, minhas mãos suavam e tremiam, meu estômago doía e a cabeça rodava. Eu tentava fazer minha mente focar, afinal estar atenta podia me dar alguma vantagem, mas o pânico percorrendo minhas veias me impedia de raciocinar, eu achava até que me impedia de respirar naquele momento.

Negan me arrastou por algumas ruas, Daryl e Kane nos seguindo de perto, atentos, porém submissos. A pior parte é que eu sabia que nenhum deles tentaria nada para virar o jogo, os dois temiam por mim, por esse exato motivo Negan tinha as presas perfeitas.

Éramos apenas os brinquedinhos dele, e ele nos usaria segundo seus caprichos.

Me lembrei das ameaças que Negan tinha feito quando estava comigo e Kane no caminhão, ele não deixaria aquela oportunidade passar batido...

Quanto mais eu pensava no que podia acontecer, mais apavorada eu ficava, porque aquilo não era sobre mim apenas... Negan era o tipo de psicopata que usaria a dor das outras pessoas para me quebrar, machucar e torturar.

Eu sabia que ele estava planejando algum jogo mental cruel e sádico naquele instante, eu sabia que devia estar focada em me preparar, mas não conseguia, eu estava em estado de total pânico pensando no que viria a seguir.

— Aqui vai servir. — Negan ainda tinha o rosto colado na minha nuca, usando meu corpo como escudo para se proteger de qualquer ataque, seu hálito quente no meu pescoço me causava náuseas.

Apontou uma barbearia e entrou primeiro, ainda andando de costas enquanto me arrastava com a faca em meu pescoço.

Era um estabelecimento pequeno, um salão com três cadeiras próprias de barbearia, um pequeno banheiro que Negan checou rapidamente e uma porta trancada. Eu podia ouvir o som dos mortos lá dentro, arranhando a madeira quando perceberam o movimento, deviam ter dois ou três, não mais que isso.

LIFELINE² - DESTINY DON'T GIVE UP | Daryl Dixon ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora