Uma dose de coragem

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Regina colocou a mão sobre o braço de Emma, fazendo-a levantar o olhar em direção ao seu rosto, sentindo os seus corações baterem na mesma frequência, unindo as suas respirações ofegantes. A loira tocou no rosto de Regina e seus rostos aproximaram-se, ambas sentiam uma iminente vontade incontrolável de se beijarem, seus olhares encontraram-se, desviando em direção ás suas bocas, fazendo com que tocassem seus lábios. Regina movimentou o lábio inferior, sentiam seus corpos incendiarem, era como se os seus corações fossem explodir naquele momento... Antes que pudessem aprofundar o beijo, Mary Margareth ligou no celular de Emma, fazendo ambas assustarem.
Emma levantou-se e pegou o aparelho atendendo a chamada. Regina respirou fundo, tentando recuperar o seu fôlego.
- Alô? – atendeu, sentindo a adrenalina tomar conta de seu corpo, devido ao susto.
- Emma, qual é a sua senha da Netflix? Não consigo acessar. – disse Mary com o controle da TV em mãos.
- Ah, mãe... Está anotado na sua agenda, pra que me ligar? – perguntou Emma passando as mãos entre as mechas de seus cabelos, colocando-os atrás de sua orelha.
- Não está dando certo. É a terceira vez que tento. – disse Mary frustrada.
- Está colocando Hotmail ou Gmail no login? – perguntou Emma senta sobre a cama de Regina, enquanto a morena a observava.
- Hotmail... – respondeu Mary percebendo que estava fazendo besteira.
Emma soltou o ar dos pulmões.
- É Gmail, mãe!
- Por que está assim? Interrompi algo importante? – perguntou Mary desconfiada.
- Não, só me assustei com o celular tocando. – respondeu Emma ainda nervosa.
- Divirta-se. Te amo! – disse Mary desligando a chamada.
Emma estava visivelmente sem jeito pelo que havia acontecido antes da ligação, não sabia explicar o que havia dado nela para beijar Regina, não sabia se teria coragem de olhar em seus olhos naquele instante. Envolveu seus braços entre os joelhos e respirou fundo por algum tempo.
Regina percebeu que a loira estava envergonhada e preferiu não entrar no assunto naquele momento para não deixa-la mais desconfortável do que estava. Tinha medo de que Emma se assustasse e fosse embora, não queria por em risco a amizade que elas haviam construído nesses últimos meses. Levantou-se e tocou no ombro de Emma.
- Eu vou tomar um banho, já volto.
Emma assentiu, ainda tentando organizar a sua mente. Quando Regina saiu do banho, a loira tentou dizer algo.
- Regina, me... – disse Emma sendo interrompida.
- Quer que ligue o ar? – perguntou Regina na intenção de não deixar Emma falar nada sobre o assunto, preferiu evitar o clima ruim.
Emma a encarou e assentiu.
- Seria bom, está bem quente aqui. – disse Emma parecendo um pouco mais aliviada.
Regina sorriu. Tentou mudar de assunto e distrair Emma, fazendo-a sentir-se á vontade novamente. Mesmo com sentimentos confusos e certos medos em seu interior, não deixou de aproveitar os seus bons momentos com Regina.
Cora e Ingrid alugaram um quarto para passarem a noite juntas, gostavam também de dar privacidade a Regina. Estavam completamente nuas, sentindo o calor de seus corpos colados, Ingrid estava deitada por cima de Cora, deslizando as mãos sobre o seu corpo.
- Eu acho que Regina está se apaixonando... – disse Ingrid beijando o queixo de Cora.
- Por que acha isso? – perguntou Cora cerrando os olhos e segurando  os cabelos de Ingrid.
Suas pernas entrelaçavam-se, as unindo ainda mais.
- Porque ela parece muito envolvida com a Emma Swan, faz tempo que não a vejo com aquele sorriso, ainda mais depois de tudo que ela passou e nós também. – disse Ingrid dando selinhos em Cora, deslizando as mãos entre os seus seios.
Cora encaixou uma das mãos na coxa de Ingrid fazendo-a arrepiar-se.
- Eu reparei nas duas e parece ser recíproco, mas acho que não será fácil. – disse Cora ofegante com as carícias de Ingrid.
- Todo casal tem suas dificuldades, podemos ajudá-las. – disse Ingrid descendo os beijos para os seios de Cora, lambendo o seu mamilo direito, fazendo-a arquear o corpo para trás.
- Agora vamos nos concentrar em nós duas. – pediu Cora empurrando Ingrid, ficando por cima.
Ingrid assentiu. Cora colocou a língua em seu abdômen, deslizando-a para o seu sexo. Levantou-se um instante e pegou o frasco do gel ball cat aplicando-o no sexo de Ingrid, fazendo-a ter uma sensação refrescante. Mordeu o lábio inferior e saboreou aquela região, fazendo-a gemer.
Cora penetrou dois dedos no sexo de Ingrid, fazendo-a encravar o pouco de unha que lhe restava nas costas da amada. Aquele foi o primeiro orgasmo de muitos daquela noite.
Malcolm e Fiona estavam aguardando por Zelena em uma adega. Fiona estava nervosa e ansiosa ao mesmo tempo, seria a primeira vez que teria alguma experiência com uma mulher. Estava curiosa em saber quem seria a escolhida de seu marido, tinha certeza de que ele teria feito uma escolha perfeita.
- Ela está chegando. – disse Malcolm empolgado.
Fiona sentia um mix de excitação e nervosismo, não sabia como lidar com aquela situação, suas pernas estavam inquietas e seu marido tentava acalmá-la.
Zelena chegou por trás de Fiona, soltando a sua voz sensual dando um belo boa noite. A mulher sentiu um arrepio correr por sua espinha, conhecia aquela voz e não acreditou que seria possível que  seu marido teria escolhido justo Zelena.
- Você? – perguntou Fiona com o coração palpitado.
Zelena estava maravilhosa, vestida para matar e destruindo a sanidade de Malcolm e Fiona respectivamente.
A ruiva estava com um sorriso radiante.
- Vocês se conhecem? – perguntou Malcolm estranhando a surpresa de Fiona.
- Ela trabalha comigo... Você fez isso de propósito, não é Zelena? – perguntou Fiona ainda desacreditada em seus próprios olhos. A sua vontade era de expulsá-la dali, mas ao mesmo tempo estava extremamente excitada com a ideia.
- Eu não sabia que era você, a foto não estava nítida. – disse Zelena mentindo. – Mas já que estamos aqui... – deu um sorriso descarado.
- Quantas Fionas você conhece? Meu nome não é tão comum, já sabia  que era eu e veio de propósito.
Zelena deu um sorriso sarcástico para responder.
- Nossa... Por um momento eu achei que seria a Fiona do Shrek, mas não. Você é uma deusa!
Malcolm gargalhou.
- Sente-se, Zelena. Você é maravilhosa! – elogiou.
Fiona soltou o ar dos pulmões.
- Tudo bem, amor. Ela será discreta. Não é, Zelena? – perguntou Malcolm.
- Com certeza! – disse Zelena mordendo o lábio inferior, sentando-se. Deixou metade de sua coxa aparecer, atraindo o olhar de Malcolm e Fiona respectivamente.
- Já fez isso antes, Zelena? – perguntou Fiona curiosa.
A ruiva jogou os seus cabelos para trás, deixando o seu pescoço á mostra, fazendo-a parecer mais atraente.
- Algumas vezes, sou bem experiente neste tipo de relação. – mentiu Zelena para deixar Fiona mais confiante.
- Interessante... – disse Fiona pedindo um shot de tequila.
- Qual a sua preferência por homens? - perguntou Malcolm com os olhos fixos no decote de Zelena.
A ruiva sentiu repulsa ao ouvir a palavra homem, mas tentou ser simpática.
- Ora, Malcolm. Homens belos e fortes como você. – disse arqueando uma sobrancelha.
O homem encheu o seu ego. Conversaram sobre as suas preferências. Zelena deslizava os pés na perna de Fiona, seduzindo-a.
- Então? Vamos? – perguntou Malcolm ansioso.
- Ah, vamos beber mais uma rodada? É por minha conta... – disse Zelena mal intencionada.
- Já está tarde... – disse Malcolm louco para levá-las para um local mais privado.
- Eu insisto. Só mais uma! – disse Zelena.
- Eu topo! – disse Fiona já alterada e sorridente.
Zelena caminhou até o balcão e pediu uma rodada de shot de tequila, retirou um pequeno frasco da bolsa e colocou no copo de Malcolm sem que percebessem.
- Aqui está!
Esperou Malcolm virar a bebida e brindou com Fiona. Seguiram para o local mais próximo e escolheram um quarto.
Fiona estava energizada e Malcolm já mostrava sinais de cansaço. O marido beijou Fiona e logo chamou Zelena para um beijo triplo, fazendo encontrar as suas línguas. A ruiva sentiu uma mão em sua bunda, percebendo que era de Malcolm, o empurrou na cama animando-o, porém puxou Fiona para outro beijo.
- Vem cá! – disse Malcolm ficando de joelho na cama e puxando as duas mulheres.
- Espera um pouco... – pediu Zelena puxando a alça do vestido de Fiona e lhe dando outro beijo.
- Que beijo gostoso! – disse Fiona sentindo sua excitação aumentar. Pegou a mão de Zelena e colocou em seus seios.
- Que gostosas! – disse Malcolm levantando-se para beijar as duas mulheres, porém sentiu-se sonolento e não conseguiu muita coisa.
- Acho que ele está cansado... – disse Zelena puxando o corpo de Fiona contra si.
- Não acredito que ele vai dormir agora! – disse Fiona levemente irritada.
- Calma, gata! Deixa ele dormir, eu cuidarei muito bem de você... – disse Zelena abaixando o zíper do vestido de Fiona, jogando-a contra a parede, sentindo o seu corpo ferver.
- Nossa... – disse Fiona arqueando o corpo para trás.
Zelena aprofundou os beijos e colocou a mão na calcinha de Fiona, deixando o dedo indicador na borda, deslizando os outros no sexo da mulher. A ruiva ajoelhou-se descendo a calcinha de Fiona, arrancando-lhe a roupa que lhe restava, beijou o interior de suas coxas, deslizando a língua em seu sexo enquanto usava os dedos para brincar com seus mamilos. Fiona estava no ápice do clímax e apertou cabeça de Zelena contra si, gozando em sua boca.
Malcolm estava totalmente desacordado, perdeu toda a festa. Acordou apenas no dia seguinte sem se lembrar de nada, dando um sorrisinho ao ver Fiona que estava abraçada com Zelena. Envolveu o seu braço entre elas, estando totalmente convicto de que havia rolado algo entre os três.
Cora e Ingrid voltaram para casa no outro dia no período da tarde. Estavam radiantes. Encontraram Regina abraçada com a almofada e com o olhar fixo em um objeto da casa.
- Regina, onde está Emma? – perguntou Cora estranhando a filha.
- Acabou de ir... – respondeu Regina sem desviar o olhar do objeto.
- O que aconteceu? Por que está assim? – perguntou Ingrid sentando-se ao lado de Regina e a puxando para um abraço.
- Nada... – respondeu Regina mentindo, deixando seu corpo relaxar-se com o abraço da mãe.
- Eu te conheço, você não fica assim por nada. – disse Ingrid acariciando os cabelos de Regina.
- Você brigou com Emma? – perguntou Cora.
Regina não sabia o que fazer, sentia que estava em um empasse e não sabia se valeria a pena correr os riscos em prol de seus sentimentos por Emma.
- Não... Mas eu não sei o que fazer. – disse Regina sentindo um nó na garganta.
- Conta pra gente, talvez possamos ajudar. – disse Ingrid abraçando a filha.
- Desabafe, você não precisa guardar as coisas só pra si. Nós somos uma família e estaremos sempre juntas. – disse Cora sentando-se ao lado de Regina e Ingrid.
- Eu gosto muito da Emma, de maaneira que nunca gostei de ninguém antes... E eu não sei lidar com isso, ela é minha amiga e não quero afastá-la de mim. – disse Regina sentindo o seu peito abafado.
- Já tentou dizer a ela? Tentou jogar verde para ver como ela reage? – perguntou Ingrid.
- NÃO! Nunca joguei verde sobre estar com ela, mas nos beijamos hoje... Não foi um beijo na verdade, foi praticamente um selinho, mas eu senti que ela ficou desconfortável e não tocamos mais no assunto. – disse Regina deixando uma lágrima escorrer. – Tive medo...
- Mas foi você que a beijou? Ela correspondeu? – perguntou Cora tentando entender.
- Acho que foi coisa do  momento. Estávamos frágeis, bêbadas, muito próximas e nós duas acabamos deixando envolver... – explicou Regina confusa.
- Já parou pra pensar que ela tem o mesmo medo que você e nenhuma das duas têm coragem de contar? Por que não fala com ela? Duvido muito que ela não sinta o mesmo por você. O não você já tem, então corra atrás do sim. – disse Cora dando um conselho sensato.
Regina soltou o ar dos pulmões devagar.
- Eu não sei... – disse Regina ainda confusa.
- O que teme? Você sempre correu atrás das coisas que deseja... – disse Ingrid sem soltá-la.
- É diferente... – respondeu Regina ainda desanimada.
- O que é diferente? Se gosta dela, não acha que vale a pena tentar? – perguntou Cora.
- Eu nunca me apaixonei por uma mulher antes... E eu não sei como ela reagiria. – disse Regina entristecida.
- Meu amor, se não tentar nunca saberá. Você é linda, maravilhosa, qualquer pessoa se apaixonaria por você. Como acha que Ingrid e eu começamos a namorar? Ela veio falar comigo e a princípio eu fiquei surpresa, mas depois percebi que amava. Hoje somos uma família linda e não quero me separar dela nunca! – disse Cora sorrindo para Ingrid.
Regina refletiu e percebeu que estava sendo idiota em temer. A conversa que teve com as mães foi decisiva para encher-se de coragem para falar com Emma. Teve certeza de que a próxima vez que a visse falaria com ela. Treinou mentalmente como dizer-lhe, achou que estava perfeito, mas será que na hora ela conseguiria dizer tudo perfeitamente?
Do outro lado, Emma estava tão confusa quanto Regina. Sabia que os seus sentimentos eram fortes, mas temia estar confundido apego com paixão. Não tinha com quem desabafar, não tinha coragem de dizer para ninguém o que pensava ou sentia. Para ela era estranho sentir-se tão atraída por alguém que tenha as mesmas características fisiológicas do que ela. Regina era sua melhor amiga e não tinha coragem de dividir isso com ela. Pensou nas vezes que estiveram a ponto de se beijarem, nas vezes em que seu corpo teve reações físicas de pura excitação apenas em falar com Regina. Sua mente e seu coração não conseguiam entrar em um acordo, sentia que estava a ponto de explodir.
Regina planejava falar com  Emma no final do expediente daquele certo dia. Estava convicta de que não esperaria mais para expor os seus sentimentos.
- Pessoal, estou pensando em fazer uma confraternização entre nós, aqui na loja ou em outro lugar da preferência de vocês. – disse Regina em uma reunião com sua equipe.
- E o que propõe? – perguntou Killian cruzando os braços.
- Um amigo secreto, acho que seria legal. – respondeu Regina olhando para o nada.
Emma a encarava, mas os seus pensamentos não estavam naquela conversa.
- Poderíamos fazer um elefante branco ao invés de amigo secreto.- sugeriu Zelena.
- Ah, eu não gosto! Sempre saio no prejuízo nesse tal de elefante branco. – disse Fiona não gostando da ideia da ruiva.
- Eu acho diferente e não seria mais do mesmo. Mas se você ficar com algo ruim, garanto que te darei algo muito melhor em troca. – disse Zelena dando uma piscadela para Fiona deixando-a ruborizada.
- Eu prefiro o amigo secreto também. – disse August. – Tomara que pegue o nome da Emma. – sorriu para a loira que ainda parecia distante.
- Qualquer um dos dois eu estou dentro, desde que tenha álcool! – disse Killian brincando.
- Ai, Killian! Você não muda nunca. – disse Zelena revirando os olhos.
- Emma? O que você acha? – perguntou Regina fazendo a loira sair do seu mundo de pensamentos.
-  Qualquer coisa vinda de você me soa perfeito! – disse Emma dando um sorriso.
Aquela frase fez com que Regina sentisse o seu coração palpitar. Era simples, mas qualquer coisa vinda da pessoa amada é motivo para felicidade. Sorriu para loira e desviou o  olhar para não entregar-se tanto na frente dos colegas.
- Hum... – disse Killian suspeitando das duas.
Zelena e Fiona entreolharam-se. Depois da noite de sábado elas pareciam estar em maior sintonia.
August sentiu ciúmes, Emma não era de fazer elogios e aquilo lhe soou como uma cantada.
- Zelena, pode cuidar do sorteio dos nomes? – perguntou Regina.
A ruiva assentiu.
Regina passou o dia todo ansiosa. Quanto mais as horas se passavam, maior era a palpitação de seu coração, sentia calafrios e sentia como se seu estômago revirasse. O relógio marcava quase dezoito horas e a dose de coragem que havia recebido de Cora Ingrid, parecia estar acabando. Pensou em escrever algo, mas julgou ser uma atitude muito boba.
- Olá! – disse uma moça sorridente e muito bela.
Emma foi a primeira a atendê-la.
- Boa tarde! Bem vinda ao sabor do pecado. – disse Emma tentando parecer simpática. – Posso ajudá-la?
A moça estava com uma pequena flor na mão direita.
- Zelena me falou que você é muito amiga de Regina. É verdade? – perguntou Ruby falando em tom baixo, quase sussurrando.
- Na verdade sim, mas estou entendendo. – disse Emma achando estranha aquela pergunta.
- É que eu acho ela linda e tem um sorriso encantador... – disse Ruby fechando os olhos ao imaginar Regina.
- Concordo. Mas onde eu entro nessa história? – perguntou Emma sentindo que aquilo tudo não seria nada bom.
A mulher suspirou.
- É que estou apaixonada por ela e sempre quando venho aqui, sinto que ela me olha, mas pode ser coisa da minha cabeça e então resolvi enviar presentes sem que ela soubesse que era eu... Preciso que me ajude! Você é a melhor amiga dela e deve saber de todos os seus gostos. Eu quero surpreendê-la assim que for falar com ela. – disse a mulher empolgada.
Emma sentiu uma raiva inexplicável consumir o seu ser. Cerrou o punho e não queria que aquela mulher falasse sobre isso com Regina. Sentiu ciúmes e aquilo lhe parecia ridículo. Perguntava-se o motivo daquele incômodo. Regina não era nada além de sua amiga e alguém estava sendo mais corajosa do que ela.
- Então você é a tal R.L que está mandando presentes a Regina? – perguntou Emma com o semblante fechado e os olhos pareciam chamas acesas.
- Sim, sou Ruby Lucas. Acho que encontrei a mulher da minha vida. – disse Ruby encantada ao ver Regina descendo as escadas, fazendo a moça sentir vontade de falar com ela naquele instante, não poderia esperar mais nenhum segundo.



O sabor do pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora