A morena abalou-se. Fora como um tapa em sua cara aquela acusação infame. Emma não sabia o que realmente havia acontecido, mas tinha certeza de que Regina não seria capaz de abandonar Henry, sabia o quanto ela sofria por não poder estar perto do garoto e o pai não a deixava vê-lo. A sua voz embargou-se e seus olhos estavam lacrimejados, porém conteve-se, não queria dar aquele gostinho a Fiona, não poderia demonstrar que estava arrasada e que a mulher conseguira atordoá-la.
- Eu jamais abandonaria o meu filho... Em hipótese alguma! - disse Regina recompondo-se e disfarçando a sua dor.
- Você mesma entregou para o pai e ainda tem a cara de pau de negar? Por favor, Regina! - disse Fiona fitando-a.
Killian, August e Zelena julgavam a morena com o olhar pelo fato de nunca terem sabido da existência de seu filho. O clima era tenso e constrangedor, August parecia comemorar e observa a expressão de Emma que tentava entender toda a situação.
- Você estava lá? – perguntou Regina cruzando os braços.
- Não, mas... – respondeu Fiona.
- Então por que ainda está cacarejando? – perguntou Regina confrontando-a. – Não te devo explicações!
- A mim talvez não, mas creio que Emma não saiba deste detalhe de sua vida. - disse Fiona com um sorriso cínico, sem mover-se do lugar. - Como é namorar com uma mulher que abandona o próprio filho?
Emma não esperava que Fiona fosse falar algo sobre a sua relação com Regina, estava boquiaberta e sem reação.
- Regina me contou o que eu precisava saber… - disse Emma com a voz baixa.
- Emma e Regina? Como assim? - perguntou Killian não entendendo metade daquela situação.
- Porque elas estão juntas e ficam ai se passando por amiguinhas! - disse Fiona.
August não poderia estar mais satisfeito. Ver o desespero no olhar de Emma e Regina era como ganhar na loteria. Cruzou os braços e não conseguia desmanchar o sorriso debochado que estava estampado em sua face.
- Ora, ora, quem diria! - disse o rapaz sem desfazer a expressão risonha.
- Vocês estão… Juntas? - perguntou Zelena surpresa.
- Espera, você tem um filho? - perguntou Killian processando todas aquelas informações.
- CHEGA! Eu não vou tolerar nenhum de vocês dando pitaco na minha vida pessoal e muito menos na de Emma! Que seja a última vez e eu estou cansada de você, Fiona! - disse Regina nervosa.
Emma estava desconcertada, não apenas por ter sido exposta, mas também por toda situação desagradável que Regina estava passando, não pensava em duvidar da namorada, mas não conseguia entender como havia sido a separação entre a morena e Henry. Por mais que pensasse, não encontrava uma resposta.
Regina dirigiu-se até o caixa para pagar alguns produtos que havia pedido para Zelena separar. A ruiva a olhava de forma diferente, não havia ligado para o que Fiona disse, pois sabia que era venenosa demais para inventar coisas horríveis para prejudicá-la, mas agora já sabia com quem ela usaria as coisas que acabara de comprar.
- Um lubrificante, um strap on sem cinta e bolinhas tailandesas… - disse Zelena alternando o olhar entre Emma e Regina as deixando sem jeito.
- Por favor, não contem a ninguém sobre este assunto! - pediu Emma a Killian e Zelena, deixando claro a Fiona e August que não queria que aquela conversa saísse dali.
- Espero que tenham bom senso e respeitem ao menos isso! - disse Regina olhando para todos.
- Engraçado, comigo não foi assim… Não tinha todo esse pudor de esconder ou será vergonha? - perguntou August alfinetando.
Regina fechou os olhos e cerrou o punho, como se quisesse livrar-se daquela chateação. Aquelas palavras pesaram e sentiu-se como se fosse menos importante para a loira. Sua mente repetia aquela frase insistentemente e aquilo fazia o seu coração abalar-se. Emma percebeu a sua inquietação e tentou confortá-la.
- Gina, não dê ouvidos a ele. Quanto menos pessoas souberem, menores serão as chances de nos atrapalharem. - disse Emma tocando no braço da morena.
Regina assentiu forçando um sorriso.
Fiona fitava Zelena naquele instante, sentindo-se totalmente no controle da situação, como se soubesse que a ruiva logo voltaria a procurá-la. O clima entre elas era desagradável e Zelena não suportava olhar em seu rosto. Ruby entrou na loja alguns minutos antes de encerrar o expediente e aproximou-se da ruiva.
- Estava esperando por você… - disse Ruby estendendo o braço para Zelena.
Fiona desmanchou o sorriso e mudou totalmente a sua expressão enquanto as observava. Zelena olhou de rabo de olho em direção a Fiona e percebeu que a mulher estava desconcertada e surpresa.
- Ruby, como está linda! Isso tudo é pra mim? - perguntou Zelena cumprimentando-a com um beijo e um abraço demorado.
- Eu tenho que ser muito a sua amiga para fazer isto na frente de Regina. - sussurrou Ruby ao ouvido da ruiva.
- Você será recompensada. - sussurrou Zelena de forma sensual.
- Ah, eu espero que sim… - brincou Ruby sussurrando sem desmanchar o sorriso.
Fiona pegou a sua bolsa e saiu dali sem despedir-se de ninguém. Zelena sabia que estava no caminho certo para reverter aquela situação, tinha certeza de que não sairia por baixo e não deixaria ser pisada da forma que havia sido. Riu vitoriosa e saiu acompanhada de Ruby logo em seguida.
Regina fechou a loja com a sensação de que devia explicações a Emma. Reviver a situação em que perdeu Henry era difícil e sempre evitava tocar no assunto, sempre emocionava-se bastante, afinal tratava-se do momento mais doloroso de sua vida. A morena levou Emma até um lugar calmo e sentou-se ao seu lado. Apesar do calor, tinha bastante vento naquela região, o suficiente para espairecerem as suas mentes. O silêncio fora quebrado por uma frase que veio a mente de Regina.
- Sabe, Emma… - Regina soltou o ar dos pulmões. - Antes de ter filho com estrangeiro, pense dez vezes…
Emma segurou em sua mão e a olhou nos olhos.
- Não precisa me contar se não se sentir à vontade.
- Eu preciso contar, acho que você precisa entender o que aconteceu e eu não quero que essa dúvida fique entre nós. - disse Regina em tom de voz baixo.
Emma assentiu.
- Sou toda ouvidos. - disse com um sorriso doce.
Regina sentiu-se segura para desabafar com a loira, era como se ela fosse o seu estabilizador emocional e pudesse contar sem parecer tão difícil. Emma lhe inspirava confiança. O cheiro de capim impregnava em seus narizes e sentiam seus pés livres, estavam sentadas em uma mureta que cercava a pequena extensão verde em frente a uma loja que já estava fechada.
- Você está mesmo disposta a ouvir? É uma história longa e chata… - disse Regina acariciando a mão da loira.
Emma riu.
- Meu amor, até as coisas chatas se tornam divertidas quando estou com você!
Regina mordeu o lábio inferior.
- Daniel ia a muitas festas, com ou sem mim, mas geralmente ele me fazia acompanhá-lo e eu odiava isso. Odiava ter que fingir ser quem eu não sou e não me sentir livre. – disse Regina relembrando cada momento ruim nestes lugares.
- As festas eram lá ou aqui? – perguntou Emma.
- Nos dois. E ele tinha, ou melhor, tem uma amiga que é daqui, mas sempre está nas socialites dele e ela sempre foi apaixonada por ele e essa mulher me irritava tanto quanto Fiona. – disse Regina revirando os olhos.
- Que coisa! Você tem um ímã pra pessoas ruins. – disse Emma refletindo.
- Ainda bem que não aparecem só pessoas ruins, porque você é a melhor pessoa que conheci. – disse Regina com um sorriso sincero.
A loira deu um beijo no rosto da morena e retribuiu a frase na mesma intensidade.
- Tamara... A princípio achava que era apenas coisas da minha cabeça, mas descobri que não... – disse Regina.
- O que? – perguntou Emma tentando entender do que Regina falava.
Flash back on
Regina andava de um lado para o outro como se estivesse aflita. A única maneira de sentir-se melhor era desabafando com alguém que a pudesse entender. Estava em um país que não era o seu, rodeada de pessoas que a taxavam de várias coisas, inclusive de interesseira. O seu marido não a defendia. Henry era novo demais para compreender tais assuntos, tinha apenas dez anos e não poderia ajudar a mãe a tomar uma decisão sensata.
Regina sentia-se desgastada em ter que cumprir mais uma etiqueta. Se olhava no espelho enquanto retocava a maquiagem. Não conseguia enxergar-se ali, era apenas o reflexo de uma personagem que atuava para parecer um bom exemplo de mãe de família, educada e recatada. Poderia ser uma boa mãe, mas todos os outros adjetivos não pareciam encaixar quando estava no meio dos amigos de Daniel.
O amor não era mais o mesmo. Regina foi percebendo ao longo dos anos o quão ela e o marido eram diferentes. Tinha vontade de sair correndo às vezes, mas ele a estava esperando para uma comemoração desnecessária. Henry estudava nos Estados Unidos, pensou que talvez ele pudesse adaptar-se no Brasil, mas precisava de coragem para largar tudo e ir embora. Passava meses com o marido e o filho naquele lugar até vencer o prazo de sua estadia e logo voltava novamente. Daniel fazia o mesmo, estava sempre viajando e volta e meia estava no Brasil.
Chegou à festa com o semblante sério e pensativa. Deixou o marido com algumas pessoas e andou sozinha por aquele salão. Sentia que estava convivendo com pessoas superficiais, pessoas que fingiam-se de moralistas, mas no fundo, eram mais sujos do que os políticos brasileiros. Sentia-se deslocada mesmo em meio a tanta gente conhecida, porém eram todos mesquinhos, que gostavam de exibir seus carros caros e de contarem piadas ruins.
Passou por um garçom e pegou uma taça de champanhe, andando por trás de Daniel que conversava amigavelmente com um senhor asqueroso.
- Você gosta muito do Brasil, va lá além do necessário... O que tanto busca por lá? - perguntou o velho.
- Estou tratando de negócios, senhor Patrick. – respondeu Daniel com um sorriso cínico e buscando a esposa com olhar.
- Oh, sim! Eu o entendo perfeitamente! – respondeu Patrick gargalhando e olhando para Regina .
Mais uma vez, Daniel a fez sentir-se como um objeto. Talvez não a visse assim, mas usava esse tipo de argumento para interagir com os medíocres da alta sociedade que ele chamava de amigos. Não sentia-se amada, sentia-se como um contrato a ser fechado com o marido todos os dias.
Andava pelo salão como se tentasse encontrar um lugar, mas nada a agradava, estava com os nervos a flor da pele. Era frustrante ter gostado tanto de alguém que não a fazia sentir-se livre, sentir-se à vontade e por não poder ser quem ela realmente é.
- Ora, ora! Chegou a filha das quarenta e quatro! – sussurrou Tamara com uma taça de champanhe em mãos, arqueando uma sobrancelha ao olhar para Regina.
A morena não sentia-se envergonhada de ser filha de duas mulheres, mas incomodava-se com o tipo de ofensa que as mães recebiam. Aquele não era o dia para ser provocada e comportar-se como uma pessoa com sangue de barata.
Regina virou-se em direção àquela mulher e não conteve a própria língua, que já era afiada por natureza.
- Ora, ora! Chegou a puta mal comida! – disse Regina encarando-a.
- Se eu sou mal comida, você também é! – disse Tamara encarando-a de volta.
Regina sentiu o seu sangue ferver e jogou todo o conteúdo líquido de sua taça no rosto de Tamara, fazendo-a manchar o vestido e limpar o rosto como se precisasse enxergar.
- Sua selvagem ridícula! Não sei porque o Daniel ainda está com você, sua cretina! – disse Tamara extremamente nervosa.
Naquele instante, Daniel foi correndo ajudar Tamara e perguntou o que Regina havia feito. A morena pegou outra taça de champanhe de um convidado aleatório, jogou o líquido no rosto do marido e saiu correndo tirando os sapatos dos pés.
Tamara entrou no toalete feminino e enviou uma foto em que Daniel estava com a boca quase colada na dela, como se quisesse provar a infidelidade do homem e vingar-se de Regina.
A morena arrumou as malas e disse a Henry que iria para o Brasil, perguntando se o menino gostaria de mudar de escola e morar com ela e com as avós. Como o garotinho era apegado a mãe, não pensou duas vezes em acompanhá-la. Disse que odiava quando a mãe ia embora e demorava a voltar. Daniel a flagrou arrumando as malas.
- O que está fazendo? – perguntou preocupado.
- O que deveria ter feito há muito tempo! – disse Regina nervosa.
- Henry, vá para o seu quarto até eu terminar de falar com a sua mãe. – pediu Daniel com o semblante sério.
O garotinho não hesitou em obedecê-lo e organizou os seus pertences em uma mala.
- E por que isso agora? Estava tudo bem... – disse Daniel tentando entender.
- Estava tudo bem? Pra você, não é? Você acha que eu não percebo como me trata nessas festas? Eu não sou um negócio, cansei de te dizer! – disse Regina colocando as roupas apressadamente na mala.
- Então é disso que se trata? – perguntou Daniel.
- Pra você é pouco? Tem hora que o saco enche tanto que estoura! – disse Regina tentando não gritar para não assustar Henry.
- Não precisa ir as festas, não vá embora! – pediu Daniel aproximando-se de Regina.
- Claro, porque você já arrumou companhia! – disse Regina mostrando a foto que havia recebido de Tamara.
O semblante de Daniel mudou de uma hora para outra, de sério foi para assustado.
- Quem te mandou isso? – perguntou.
- E importa? – perguntou Regina fechando as malas.
- Regina... – chamou Daniel.
- Eu não vou ficar mais nenhum minuto com você! Vou levar Henry comigo e não nos procure mais! Eu sou uma mulher livre a partir de agora, chega de ser o seu brinquedinho e a otária traída! – disse Regina indo atrás do filho.
Daniel estava extremamente sério e calado. Regina foi até o quarto de Henry e o buscou.
- Ele tem escola aqui... – disse Daniel sem esboçar nenhuma reação.
Regina explicou que ele poderia estudar no Brasil e que ele se adaptaria rápido. Daniel não a impediu, parecia inerte, não chorou, não esboçou nenhuma reação comum. Isso a assustou, porém não desistiu de ir embora.
FLASH BACK OFF
- Nossa, você estava assim a quanto tempo? - perguntou Emma surpresa.
- Nos últimos dois anos piorou e aquele dia foi o estopim. – explicou Regina.
A morena soltou o ar dos pulmões.
- Daniel é esperto. Esperou que eu trouxesse Henry e depois alegou a justiça brasileira que nós havíamos nos separado e que eu o trouxe sem autorização dele... – disse Regina sentindo a voz embargar.
Emma a abraçou.
- Calma, eu estou com você. – sussurrou.
Regina engoliu seco.
- Ele alegou que Henry estava habituado aos Estados Unidos e que estudava lá e precisava que o filho retornasse. – disse Regina com a voz falha.
- Por isso ele não fez nada quando você saiu, ele já estava planejando fazer isso. – disse Emma compreendendo a história.
- Sim, na verdade eu fui idiota. Não pensei nas consequências em momento algum, só queria me livrar daquilo e como toda mãe, ter o meu filho por perto. – explicou Regina entristecida.
- Você teve que devolvê-lo? – perguntou Emma.
Regina assentiu.
- infelizmente sim. Quase que imediatamente. Aqui no Brasil eles não protegem o pai ou a mãe brasileira e sim seguem a ordem do país de origem da criança o qual está habituada. – disse Regina.
- Isso é ridículo! Você é a mãe! Tem condições de cuidar do menino e eles defendem isso? – perguntou Emma indignada.
- A vida é injusta! Daniel pegou Henry de volta e como ele é influente, diplomata e conhece muita gente, conseguiu a guarda integral de Henry, alegando várias coisas sobre mim, que ele tinha mais condições de educá-lo e que eu gostava da vida libertina... – disse Regina cerrando os olhos.
- Que filho da mãe! Ele fez isso de propósito porque você não quis mais ficar com ele! – disse Emma.
- Sim, amor... Nós já havíamos discutido sobre isso por várias outras vezes e ele achava que eu não tinha coragem de largar tudo e vir embora. Quando o fiz, ele quis vingar-se do jeito que mais me machucaria! – disse Regina com os olhos lacrimejados.
Emma envolveu Regina em seus braços e colocou o queixo no ombro da morena.
- Eu entrei em uma depressão horrível e então as minhas mães me deram a Lola de presente. Isso me ajudou muito e eu comecei a trabalhar na Sex Shop, me forçando a não ficar em casa pensando em várias besteiras... – disse Regina enxugando as lágrimas.
- Cachorro é muito bom. Eles amam a gente com sinceridade e são fiéis. Eu sempre quis ter um, mas nunca tive a oportunidade... Sempre quis um pequenininho. – disse Emma indicando o tamanho com a distância das mãos. – Você parece bem melhor agora, isso tudo te fez muito bem.
Regina assentiu.
- Graças a você também... Me sinto mais feliz ao seu lado e obrigada por me fazer sentir assim... – disse Regina a olhando nos olhos.
Emma sorriu.
- Assim como?
- Bem... Por ser tão carinhosa comigo e de estar ao meu lado. – disse Regina acariciando a coxa de Emma.
- Eu tenho sorte de tê-la conhecido... Talvez não tenha sido sorte, talvez nós precisávamos nos conhecer. Você foi a única por quem eu me apaixonei assim, tão intensamente... E é muito bom me sentir assim! – disse Emma tocando nas mãos de Regina.
- É verdade. – sussurrou Regina beijando o canto da boca da loira.
Algumas semanas depois...
Lily arrumava-se para o seu casamento com Jefferson, era o dia que mais desejava que chegasse nos últimos meses. Haviam convidados de sua cidade de origem e os convidados de seu noivo que era de São Paulo. Mary Margareth imaginava como seria este dia quando fosse com Emma, sonhava acordada durante toda organização do evento, acompanhou a sobrinha em quase todas as fases e adorava vê-la experimentando o seu vestido de noiva, mas no fundo, só enxergava a filha ali.
Emma e Regina eram convidadas de Lily. Haviam acabado de sair do salão e foram para a casa da morena para trocarem de roupa. A loira estava de lingerie e arrumava uma mecha solta de seu cabelo em ao frente do espelho. Regina pegou as bolinhas tailandesas que havia comprado e as mostrou para loira.
- Te lembra algo? – perguntou Regina com sorriso malicioso, mostrando as bolinhas que eram presas a uma cordinha.
Emma virou-se e lembrou quase que imediatamente da primeira vez que a sua namorada explicou sobre aquele brinquedo.
- Claro, vai colocar isso em mim hoje? – perguntou aproximando-se da morena com voz sexy.
- Que tal agora? – perguntou Regina dando um selinho na loira.
- Agora? Mas nós estamos atrasadas... – perguntou Emma.
Regina molhou os lábios.
- Vou colocar em você agora e mais tarde nós tiramos... – disse Regina segurando a loira pela cintura e conduzindo-a até a sua cama fazendo-a deitar-se.
A morena lubrificou as bolinhas enquanto Emma sentia seu coração palpitar de desejo.
- E eu vou ficar com essas bolinhas durante a festa toda? – perguntou Emma curiosa.
Regina afastou as pernas da loira, tocando o dedo em seu clitóris e deslizando-o até a sua entrada. Puxou a sua calcinha de lado e começou a introduzir as bolinhas com cuidado.
- Se te incomodar a gente tira antes, mas você fará exercícios na musculatura da sua vagina. – disse Regina deslizando as mãos sobre o interior das coxas de Emma, fazendo-a excitar-se ainda mais.
![](https://img.wattpad.com/cover/120851285-288-k417667.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
O sabor do pecado
FanficO destino muita vezes nos prega peças. Um simples fato do acaso pode nos unir a alguém que pode mudar as nossas vidas completamente. Emma Swan conhece Regina em uma situação incomum e nesse encontro inesperado acaba recebendo uma proposta de emprego...