C a p í t u l o D e z e s s e t e - O n F i r e

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Boa leitura 😘

CATERINE

Venerdì, 09/06.

1:30 am.

Viro para um lado, rolo para o outro e não consigo pegar no sono, me sento na cama irritada, passo as mãos no rosto e decido ir até a cozinha comer alguma coisa. Isso sempre funciona quando estou sem sono.

Chego na cozinha e me deparo com o bolo que Telma fez mais cedo, em cima da bancada.

Que Deus te abençoe, Telma.

Vou até o armário, pego um prato e una colher e me sento em um dos bancos de frente para o bolo. Mastigo o primeiro pedaço de olhos fechados de tão bom que estava.

- Assaltando a cozinha no meio da madrugada, Caterine?

Dou um pulo assustada com a voz de Lorenzo e quase caio do banco.

- Porra Lorenzo, que inferno. Quase que eu caio.

Viro meu olhar com raiva em sua direção, e quase que a raiva passa ao constatar que ele está somente com uma calça moletom e com um sorriso sacana nos lábios.

- Isso não tem graça, babaca - ele pega uma colher na gaveta e senta no banco ao meu lado.

- Logo você que adora fazer uma gracinha não gostou? - estreito meu olhar e vejo ele pegar um pedaço do meu prato.

- Ei, pega um pra você, não venha devorar o meu - ele ignora e continua comendo.

- Quando era criança, sempre vinha na cozinha de madrugada comer um pedaço de bolo - ele diz e eu sorrio gostando de saber um pouco mais sobre sua infância.

- Ah, então eu não sou a única que assalta a cozinha de madrugada - ele abre um sorriso.

- Eu e Vincenzo disputavamos quem comia mais. No dia seguinte nós dois ficávamos com dor de barriga e mamma colocava a gente de castigo por que acabava descobrindo quem assaltava a cozinha de madrugada - gargalho balançando a cabeça.

- Não posso falar muito de você, por que eu e Pietra fazíamos o mesmo, mas quem nos ensinou foi papai.

Sorrio com as belas lembranças que tenho dele e respiro fundo ao sentir a saudades da época em que ele era vivo.

- Você sente muita falta dele, não é?

Balanço a cabeça e quando olho para Lorenzo, seus olhos demonstram comoção. Nunca pensei que veria isso em seus olhos.

- Sim, há um buraco em meu coração desde que ele se foi - balanço a cabeça afastando os pensamentos tristes - Mas enfim, tenho certeza que Pietra estaria aqui nos acompanhando se estivesse aqui.

- Por que não vamos visitá-las no feriado? - lhe encaro surpresa e mordo meus lábios segurando um sorriso.

- Sério? - ele balança a cabeça - Isso seria incrível.

Não me seguro e quando vou lhe dar um beijo no rosto ele vira um pouco a cabeça e pega no canto da boca. Me afasto sem graça, olho para o outro lado.

- Foi sem querer, era pra ter dado no rosto, mais ai você virou e acabou acontecendo isso... - falo rápido demais, me levanto indo em direção a saída - Vou nessa, boa noite.

- Boa noite Caterine.

(...)

Desço as escadas e encontro Telma na sala organizando o almoço.

Sedução MafiosaOnde histórias criam vida. Descubra agora