C a p í t u l o C i n c o - H e l l o C a t e r i n e

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CATERINE

Mercoledì, 15/03.

Chego ao Lupamar e vou direto falar com Agnella.

— Cat, estava preocupada com você, não vem trabalhar há dois dias. Te mandei mensagens mas você não me respondeu - ela me repreende.

— Mil perdões, estava resolvendo alguns problemas que surgiram e não tive tempo nem para respirar - lhe dou um abraço apertado.

Apesar do Lupamar não ser o melhor local de trabalho, eu fiz grandes amizades como Agnella e Belisa, uma das prostitutas.

— Eu vim aqui direto falar contigo por que eu vou pedir demissão - ela arregala os olhos surpresa.

— Arrumou um emprego na sua área? - infelizmente terei que mentir.

— Sim. - ela sorrir e me abraça novamente.

— Fico tão feliz por você, Cat. Eu sabia que não iria demorar muito pra você conseguir.

— Obrigada, também estou muito feliz e você é a única daqui que sentirei falta.

— Eu também sentirei sua falta, mas não vamos perder o contato e marcaremos algumas saídas.

— Com toda certeza amiga. -sorrio sem mostrar os dentes. – Agora eu preciso ir lá falar com Martino, na volta passo aqui.

Assim que avisei ao meu gerente que iria pedir demissão vi um resquício de sorriso em seus lábios.

— Já esperava por isso... - estreito os olhos.

— Como sabia? - o olho indignada.

— Lorenzo esteve aqui há alguns dias atrás pedindo informações sobre você, tinha certeza que ele iria te propor algo, só não imaginei que você aceitaria tão rápido.

Fico irritada com seu tom e com o que essas palavras deram a entender, permaneço calada pois há um contrato de sigilo absoluto e se eu lhe respondesse acabaria falando merda.

Martino me entrega os papéis da rescisão​, leio, assino tudo e não agradeço por nada, apenas digo adeus e saio daquele escritório velho. Passo no bar e me despeço de Agnella e de algumas meninas que estavam por ali no salão.

(...)

Giovedì 16/03.

Na saída da faculdade, indo ao estacionamento conversando distraída com Giulia e Enrico, ouço chamarem meu nome.

— Olá Caterine.

Quando me viro levo um susto ao encontrar Lorenzo, o dono da voz mais firme e sensual que já ouvi até hoje, eles está encostado no carro com as mãos nos bolsos, um olhar sério e com cenho franzido nos observando.

Por que o filho da mãe tem que ser tão lindo?

Desgrudo meu olhar do seu e reparo que algumas mulheres estão cochichando e sorrindo enquanto o olham.

— Você conhece o gostosão do Lorenzo Bertolazzo? Não me diga que você já provou daquele pedaço de mal caminho?

Giulia comenta ao meu lado e reviro os olhos em resposta.

— O que esse cara quer contigo? - Enrico pergunta intrigado.

Não respondo nenhum dos dois e caminho em direção a um dos homens mais charmoso e bonito de Florença, mas sua arrogância e seu alto ego não me deixam enxergar essa plena beleza e pelo que vejo só eu que penso assim pois o resto do Campus e da cidade não pensam assim.

Sedução MafiosaOnde histórias criam vida. Descubra agora