C a p í t u l o T r i n t a e T r ês - C o f f e e W i t h S e x

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"As coisas em nossa volta
Anda cercada de reviravoltas.
As coisas fluem com o tempo
E nós humanos, seguimos no passatempo."
(Bernardo Manfred)

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CATERINE

Florença, sabato 30/09.

Oi, entrem, Aurora está trocando Benício no quarto e eu vou jogar essa fralda recheada fora.

Vincenzo diz com cara de nojo assim que abre a porta nós dois. Gargalhamos e Lorenzo zoa ele enquanto corre com o pacote fedorento para o que suponho que seja a cozinha.

Entramos no apartamento bem organizado e fico admirada com a vista.

— Nossa que vista! Lembrei daquele hotel que ficamos hospedados em Milão, com aquela vista incrível para cidade. - Lorenzo sorrir e me abraça por trás.

— A vista daqui é linda, eu que escolhi esse apartamento, na época Vincenzo queria um mais próximo ao centro. No final ele viu que eu tinha razão, como sempre tenho e esse era bem mais lindo do que o que ele queria.

— Vocês moraram juntos né? Você comentou isso comigo uma vez.

— Sim, eu deveria ter uns vinte e cinco anos e Vincenzo vinte e dois. Avisamos ao nossos pais que queríamos sair de casa e morar sozinhos. Mamãe não aceitou muito no início mas depois papai a convenceu que seria melhor para nós dois. Moramos juntos por quatro anos, depois resolvi comprar a nossa casa e ir morar sozinho para ter mais privacidade.

Meu coração quase pula pra fora do meu peito depois desse "nossa casa." É impossível não imaginar um futuro ao lado de Lorenzo. A essa altura do campeonato, acho que nem o contrato está mais em questão depois de todos os momentos, declarações e carinhos trocados. Tanto pra mim quanto pra ele o contrato se tornou um tanto faz.

Sorrio e lhe dou um beijo rápido, logo nos desgrudamos pois Aurora veio nos cumprimentar com Benício nos braços. Ela ainda anda devagarinho pois têm apenas uma semana desde o parto.

— Olá padrinho e madrinha, acabei de acordar e estava faminto, por isso a demora. Olha dinda estou usando a roupinha que você deu.

Fomos até eles sorrindo e sentamos de frente para os dois. Ele está tão lindinho e parece maior do que me lembrava.

— Ahn, está tão lindo nessa roupinha. Da vontade de morder essas bochechas. Posso pegar ele?

— Claro.

E com muito cuidado pego Benício nos braços, tão levinho e frágil mas os traços de seu rosto e os verdes da mãe não deixam dúvidas que será um homem lindo quando crescer. Brinco conversando com ele e mexendo em sua bochecha, sentindo os olhos de Lorenzo a todo instante em nós dois. Vincenzo chega na sala e se junta ao grupo de babões pelo mascote da família Bertolazzo.

— Aurora ele está maior do que me lembrava. É tão sério, puxou o avô. - ela sorrir.

— Verdade foram poucas as vezes que ele sorriu pra mim. E realmente só se passou uma semana, provavelmente ele puxou o pai, vai ser alto igual Vincenzo.

— Acordando muito na madrugada pra trocar o cocô fedorento papai? - Lorenzo pergunta rindo.

— Ah palhaço, ta achando graça né? A próxima fralda é você que vai trocar.

— Eu nada, o filho é seu.

— É bom que já vai treinando para o time de futebol que você e Caterine vão ter. - Vincenzo zoa e Lorenzo fica sério.

Sedução MafiosaOnde histórias criam vida. Descubra agora