Christian...
Respiro fundo antes de atravessar as portas de vidro do prédio de advocacia da minha família. Rumo a mais um dia viado! Reviro meus olhos para a vozinha irritante da minha cabeça e continuo meu caminho pelo salão em direção aos elevadores que me levará para o vigésimo andar.
Olivia sorri abertamente assim que o barulho dos meus Giorgio Armani ecoam pelo piso de mármore totalmente branco e polido. Ela me irrita, principalmente em dias como esse que o meu humor está insuportável até mesmo para mim. A garota fica sonhando acordada comigo sem que e tenha dado um motivo, afinal ela não faz o meu tipo. Reviro os olhos novamente e entro na minha sala.
Se for falar a verdade ninguém dentro dessa puta que pariu de escritório faz o meu tipo, com exceção dela, Anastasia Steele. Ela é a única culpada da minha raiva na maior parte das manhãs, do meu mal-humor com todos a minha volta e das minhas malditas ereções toda vez que ela passa por mim.
Nossas famílias são amigas desde antes mesmo de nós dois nascermos. Fomos criados juntos e na cabeça dos nossos pais seríamos o casal perfeito. Acho que isso explica em parte o por que eramos colocados sempre juntos para dividir o mesmo espaço e os mesmos brinquedos. O tempo foi passando e com ele nós fomos crescendo e realmente nós dávamos bem. Eramos grandes amigos e estávamos sempre grudados um no outro, fosse em casa ou na escola. Se alguma coisa acontecia com ela eu que aparecia para salvá-la e confortá-la.
Anastasia foi crescendo e a cada dia ela ficava mais bonita e mais mulher. Quando completamos quinze anos nossos pais deram uma festa para comemorar e foi nesse noite que eu a beijei pela primeira vez. Ela era uma das meninas mais bonitas e mais gostosas do colégio, era inteligente, praticava esportes e mesmo aos quinze anos ela já tinha o poder de me deixar de pau duro tudo vez que entrava naquele short mega curto e apertado e ia com suas amigas jogar vôlei.
Quando ela estava em quadra nenhum menino saía das arquibancadas por puro medo de perder aquelas curvas assassinas que ela sempre teve em ação. Eu não era diferente de nenhum deles, mas com um pequeno porém. Eu pudia beijá-la, abraçá-la e passar o tempo que eu quisesse com ela. Acho que naquela época eu era meio apaixonado por ela só que era medroso demais para admitir até mesmo para mim, imagina para ela.
Aos dezessete anos uma viagem em família foi planejada e o destino era simplesmente incrível, Cancún. Ficaríamos dez dias no México e a única coisa que passava pela minha cabeça era conquistá-la. Ela estava crescendo e puta que pariu, estava ficando cada dia mais gostosa. Não queria que fosse coisa de uma noite, um momento... eu queria uma coisa mais sólida, mais verdadeira. Nossa amizade era o sonho de qualquer pessoa, mas faltando dois dias para voltarmos nós não tínhamos passados de alguns beijos na praia e umas mãos bobas, nada mais que isso.
Me irritava o fato de que ela tratava o meu irmão com o mesmo carinho e atenção que tratava a mim. Meu ciúme não tinha limites quando o assunto era ela e eu não sabia lidar com ele. A queria para mim, só para mim, só para os meus olhos, mãos e corpo. Naquela noite ela apareceu no meu quarto. Subiu na minha cama de mansinho e me abraçou, distribuindo beijos pelo meu pescoço em seguida. O meu desejo por ela não tinha limites, mas eu queria mais, ainda mais porque ela ainda era virgem. Se a fosse fazer mulher eu queria que ela fosse a minha mulher, mas com receio de que esse desejo não se tornasse real eu a dei um último beijo e a mandei embora.
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30 days of pleasure
RomanceChata, insuportável, metida, esnobe, gostosa... essa são as palavras que Christian achou para melhor definir a brilhante Anastasia Steele. Advogada de um renomado escritório de Seattle, é idolatrada por todos pelo simples fato de se...