30 days of pleasure

Right friends in the right places

E vamos para mais um e sinto dizer mas já estamos entrando nos capítulos finais mas não menos surpreendentes. Não deixem de comentar, votar e me sigam para não perderem nenhuma atualização futuras.

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Maratona 4/5

Anastasia...

Três dias depois...

Eu olho com asco para a estrutura toda de pedra cinzenta diante dos meus olhos. Lágrimas ardem nos meus olhos, mas eu respiro fundo e não deixo que ela rolem pelo meu rosto e borrem a minha maquiagem.

Papai e Carrick estão conversando nos bancos da frente — Carrick no volante e papai no carona — enquanto Rodriguez (o meu padrinho) está atento em sua chamada de telefone. José, o filho dele, me ligou ontem dizendo que sentia muito e que acreditava abertamente em Christian, além de me suplicar para que eu o adicionasse como testemunha.

— Eu tenho algumas coisas interessantes para contar ao tribunal sobre o Elliot. — ele me disse e bom, eu não pude recusar.

Papai olha para mim do espelho retrovisor e dá um sorriso que era para ser tranquilizador, mas acaba por me deixar ainda mais frustrada. Já fazem três dias desde que Christian foi preso e a minha vida tem sido nada mais que uma completa miséria. Tenho me sentido mal desde ontem de manhã e o tempo que dormi nessas últimas setenta e duas horas não passam de alguns poucos cochichos de minutos.

A minha gasolina tem sido café e mais café. Minha mãe está apavorada com o rumo que eu estou tomando, mas no momento ela é a pessoa que menos me importa. Grace também está desesperada. Ele implorou para que eu fizesse um teste de farmácia para saber se estou realmente grávida, mas eu me recusei.

Se eu estiver grávida elas não vão me dar tempo, me tirarão do caso e me obrigarão a passar todo o tempo com as explicações pelas metades que eu sei que receberia. É isso aí eu não aceito.

Nem fodendo. 

Desde que eles arrastaram Christian de mim naquela pista de pouso eu não parei mais. Tomei um banho rápido quando chegamos na casa da Grace e do Carrick e eu já me tranquei no escritório. Os relatórios só caso chegaram só de manhã, mas eu já tinha uma linha de debate para o julgamento que seria daqui a uma semana.

Dois homens enormes e vestidos de preto liberam a nossa passagem e eu suspiro, apertando as laterais da minha pasta de couro. O "AS" brilham na luz do sol e eu dou um sorriso pequeno, fazendo uma nota mental de trocar o S por G assim que essa merda toda acabar.

O dos caras nos indicam uma vaga de estacionamento enquanto o outro sinaliza para a que está ao nosso lado. Papai, Carrick e Rodriguez saltam do carro, mas antes me pedem para esperar. Eles discutem com o cara número um, o que indicou a nossa vaga, e a sua expressão relaxa um pouco. Ele passa as mãos pela cabeça careca e aperta a mão do meu pai, puxando-o para um abraço amigável.

Mas. Que. Porra. É. Essa?

A porta se abre e eu dou um pequeno salto. Taylor dá um sorriso e seu rosto fica levemente vermelho.