Because you were always mine...

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Christian...

Esfrego as palmas das minhas mãos umas nas outras num ato nervoso. Meus pés se movem pela sala de estar da nossa suíte enquanto meus dedos fazem um trabalho ágil em afrouxar o nó da gravata de seda na cor prata que Anastasia escolheu hoje para mim com a desculpa de que combinaria com o seu vestido.

Tem exatos cento e vinte e três minutos que ela me colocou para fora do quarto e está se aprontando. Parte de mim está feliz já que a demora é sinônimo que ela estará completamente maravilhosa essa noite, mas os meus nervos estão a flor da pele e eu simplesmente não consigo de controlar. 

Nosso dia juntos foi perfeito da maneira que deveria ser. Não foi muito fácil conseguir reservas de última hora no Le Jules Verne, mas como minha irmã é a melhor do mundo só bastou um telefonema dela e a nossa mesa já estava reservada no lugar e da maneira que eu queria. Mia também foi a minha cúmplice no escolha o colar e do arranjo de flores já que não sou muito bom com essas coisas. 

Ou não era. 

Anastasia é - graças a Deus - diferente de todas as outras mulheres que eu já me relacionei e isso é uma das coisas que eu amo nela. A simplicidade e alegria que emana dela é cativante e me deixaram completamente apaixonado, além da beleza e sensualidade que ela carrega. 

A segurança que Anastasia transmite em cada passo que dá são a comprovação de que ela é a mulher certa para mim. Sua cabeça nunca abaixa e ela sempre arruma uma maneira de ajeitar as coisas, mesmo que seja nas suas férias. 

Durante o nosso almoço seu celular tocou um par de vezes, mas ela ignorou dizendo que deveria ser Kate ou Mia para saberem dos detalhes, mas na terceira vez eu insisti que ela atendesse. Mesmo relutante ela tomou o celular em mãos e revirou os olhos, murmurando para mim que o código de área era de Seattle e que como ela disse realmente seria uma das duas. 

Mas a minha menina estava errada.

Seu corpo ficou tenso ao escutar a voz do meu irmão do outro lado da linha. Apertei minhas mãos em punhos enquanto escutava as cantadas que ela passava nema através do auto-falante do telefone. Anastasia ora bufava, ora revirava os olhos para as tentativas falhas dele de tirar alguma coisa dela. 

O que fazemos das nossas vidas não é da sua conta conta foi tudo o que Elliot escutou da boca dela antes de Anastasia bater o telefone na cara dele. Parte de mim sorriu vitorioso, mas a outra parte queria caminhar pela linha e socar a cara de Elliot até a inconsciência. 

Anastasia me pediu desculpas inúmeras vezes como se a culpa de Elliot ser um desgraçado fosse dela. Eu não lhe respondi, só sorri e beijei seus lábios, colocando um ponto final nessa história. Não quero que o filho da puta do meu irmão estrague as coisas entre nós novamente, não agora que estamos tão bem. 

Nos vinte e cinco anos de convivência que já compartilhamos eu sinceramente acho que nunca fomos tão próximos como estamos agora e isso faz o meu coração sorrir como o perfeito idiota que eu tenho me tornado. 

Ele só está espelhando os meus sentimentos... 

Caminho até a sacado do nosso quarto e encaro a Torre Eiffel em todo a sua beleza. Suas luzes já estão acesas e lá em baixo as pessoas já começam a procurar seus destinos na noite movimentada de Paris. Nossa madrugada fora não foi lá muito convencional, mas foi uma das melhores coisas que já fizemos juntos. Acho que só perde para fazer amo com a Torre como espectadora, como Anastasia mesmo disse. 

Meu celular vibra no meu bolso, indicando que uma nova mensagem acabou de chegar. Desbloqueio-o e sorrio ao ver que é de Mia. 

Espero que meu sobrinho seja feito com muito amor nesta noite, caso contrário você estará em maus lençóis. Conversei com a Ana mais cedo e pela foto que ela me enviou eu só posso dizer que você é um homem de sorte, irmãozinho. Espero que tudo dê certo e não se esqueçam do meu sobrinho... Amo vocês! 

30 days of pleasureOnde histórias criam vida. Descubra agora