30 days of pleasure

We could call it love...

Anastasia...

Eu consegui, gloriosamente, fazer Christian voltar para mim e para o seu humor gostoso. Nós passamos o resto do dia na beirada da piscina, tomando sol e nos deliciando com coquetéis de frutas. Jack passou por nós mais um par de vezes, mas graças a Deus ele não fez nenhum movimento de se aproximar novamente.

Christian fechava as mãos em punhos todas as vezes, mas não saiu do meu lado em instante nenhum.

Sei que o deixei inseguro em relação a nós dois, mas a verdade é que eu não quero ninguém mais a não ser ele. Só ele, em toda a sua glória.

Meu Christian... Meu pequeno e ciumento Christian.

Eu não tinha um dia assim a anos. É revigorante passar um tempo com seu melhor - e maia sexy - amigo depois de tanto tempo. Eu perdi muito ao me afastar dele e isso realmente machuca. Eu estava quebrada, mas o meu Christian também estava.

Mia cumpriu a promessa que nos fez e ligou para saber como estamos, como ela faz todos os dias. Ela também nos atualizou sobre a família, dizendo que todos estão bem, principalmente Elliot que começou a sair com uma loira muito bonita e que provavelmente a traria com ele para a Espanha.

O quanto o corpo de Christian relaxou com essa notícia não me passou despercebido, mas eu optei por ficar quieta e reconhecer que isso também me deixava mais tranquila. Passar férias com Christian e sem a intromissão indesejada de Elliot era um sonho se tornando realidade.

O nosso passeio de barco acabou ao entardecer, nos presenteando com a belíssima visão do pôr do sol. O céu era de um tom rico de rosa e amarelo, poucas nuvens lá no alto.

Nós assistimos o show da natureza abraçados no cais, minha cabeça confortavelmente deitada no seu peito, meu ouvido sobre o seu coração acelerado. Eu aproveitei o nosso momento, principalmente com as promessas de uma noite muito estimulante.

Nós fomos os primeiros a deixarem o navio, o que me deixou contente e aliviada. Mas não por muito tempo. Jack veio ao nosso encontro, correndo como um louco fugitivo enquanto grudava em nós como um maldito carrapato.

Tudo bem que já namoramos, mas o fato é que ele sempre foi insuportável. Sempre querendo me controlar e ditar a direção de cada passo meu. E isso foi um problema.

Eu nunca aceitei esporas, mas Jack era burro o suficiente para não perceber isso e achava que poderia escolher por mim. À partir do momento em que eu disse que não era da maneira como ele estava pensando, o nosso namoro - graças a Deus - acabou.

Eu pensei em correr para os braços de Christian na época, afinal eu me senti um pouco magoada, mas o meu orgulho idiota não deixou que eu o fizesse e somente me restou ficar sozinha e superar por mim mesma.

— Tudo bem, querida? - Christian me direciona um sorriso e aperta a minha mão, beijando os meus dedos.

— Tudo, só estou pensando. - sorrio para ele e volto a admirar a cidade de Paris que passa rapidamente.

Taylor está a toda à velocidade pelas ruas da cidade, nos conduzindo para o nosso hotel novamente. Eu sinceramente não queria voltar, mas o meu corpo necessita de descanso.

Eu bocejo, me arrastando para o colo de Christian. Meus braços abraçam o seu pescoço e meu nariz esfrega na sua pele. Ele ri e abraça a minha cintura, beijando o meu cabelo.

— Cansada? - incapaz de responder eu simplesmente balanço a cabeça e sorrio envergonhada.

— Você não me deixou dormir muito nas últimas noites. - a risada de Christian arrepia a minha pele.