The best decision of our lifes

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Anastasia...

Arfo, nervosa e excitada. O oportunismo de Christian é algo que eu realmente deveria me preocupar. As chances dele nos colocar em problemas são consideráveis, mas mesmo assim ainda me sinto seduzida e rendida a todas as suas vontades. Pode ser um mecanismo de defesa, ou simplesmente o meu corpo deixa de me obedecer quando estou com Christian.

E o filho da puta sabe disso.

Maldito seja.

Seus dedos continuam seu caminho até a minha boceta, esfregando meu clitóris. Suspiro, alto, mas tapo a boca com medo de ser ouvida. Estamos na última fila, mas um casal de idosos está sentado à duas fileiras de distância. Eles devem ter uns sessenta e qualquer coisa, talvez até mais e talvez, somente talvez, eles não consigam nos ouvir.

Mas é melhor não arriscar...

Concordo com a vozinha chata do meu subconsciente. Já havia tampos que eu não dava atenção aos comentários que eu crio na minha cabeça, mas essa foi uma das raras vezes que ele - ou eu - pensou a coisa certa.

Christian ri ao meu lado, sua mão se enfiado cada vez mais entre o calor da minha boceta. Agarro seu pulso, puxado seus dedos atrevidos para qualquer lugar que seja o mais longe possível da área debaixo do meu vestido.

Sua cabeça estala na minha direção, fazendo a minha pele se arrepiar com o barulho aterrador. Seus olhos são duas esferas de gelo, me fitando com notória insatisfação.

Pavor me atropela. Não quero que Christian pense que o estou rejeitando. Não quero que ele sinta o peso da minha indiferença nunca mais, mas existem certos limites sobre onde podemos e onde não podemos foder.

Entrelaço nossos dedos, beijando sua mão e passando-a na minha bochecha. Ele relaxa, mas só uma fração. Seus olhos ainda não voltaram a transmitir a paixão de minutos atrás e eu me sinto uma idiota por ter me feito de rogada.

- Está me rejeitando? - sua voz é baixa, quase um sussurro, mas a mágoa não me passa despercebida.

- Não, nunca mais vou fazer isso, meu amor. - beijo seu queixo. - Mas estamos em público. - Christian revira os olhos de forma teatral e bufa como se eu tivesse falado a coisa mais idiota do mundo.

- E daí? - seu timbre sobe, mas ele se recompõe e suspira. - E daí, Anastasia? Eu não te trouxe aqui para assistir um filme de merda que foi lançado a quase quarenta anos atrás. Eu te trouxe aqui para nos divertimos e fazermos uma coisa diferente. Não quero que sinta tédio comigo. - sua voz quebra na última frase, apertando meu coração.

Solto sua mão e subo no seu colo, beijando seus lábios enquanto meus dedos apertam as laterais do seu rosto. Suspiro ao sentir suas mãos na minha cintura, puxando o meu vestido. E eu me dedico a ajudá-lo, também puxando a maldita coisa até que um emaranhado de tecido vermelho está embolado ao redor da minha cintura.

As mãos de Christian apertam a minha nuca antes de começarem seu sensual passeio pelo meu corpo, apertando e apalpando todos os lugares certos. Meus seios ficam rijos e pesados, me obrigando a me aproximar e esfregá-los no tecido da sua camisa.

Dedos longos escorregam por entre as minhas pernas, me invadindo num impulso só. Aperto nossos lábios juntos, montando seus dedos em busca do orgasmo como se ele fosse o meu bem mais precioso.

Christian esfrega as paredes da minha vagina, obrigando meus olhos a revirarem para a parte de trás da minha cabeça. Eu gemo para ele, ignorando as pessoas ao nosso redor.

"Último tango em Paris" não estaria no topo da minha lista de "filmes ideais para assistir antes de transar", mas agora ele nunca foi tão erótico.

30 days of pleasureOnde histórias criam vida. Descubra agora