30 days of pleasure

I do everything for you, baby

Anastasia...

— Christian, me fala para onde estamos indo, pelo amor de Deus. - murmuro, revirando os olhos. 

— Calma, baby, já estamos chegando. - seus dedos se fecham ainda mais em frente aos meus olhos, me deixando na completa escuridão. 

Suspiro e relaxo meu corpo, sorrindo. A frente do corpo de Christian está pressionado nas minhas costas e minhas mãos estão agarradas no seu braço. Vez ou outra ele beija a minha bochecha ou cheira o meu cabelo, me fazendo sorrir ainda mais. 

Não dá para negar que sair do hotel as quatro da manhã não foi lá uma das coisas mais comuns do mundo, ainda mais para mim, mas de fato foi uma das melhores coisas que nós já fizemos. Tinha me esquecido como Paris é bonita na madrugada - mais do que durante o dia -. A Torre Eiffel toda brilhante, as estrelas iluminando o céu, a brisa fresca bagunçando os nossos cabelos e fazendo Christian enrolar os braços de maneira mais protetora ao meu redor. 

A muito tempo eu não me lembrava das nossas férias loucas no Havaí, ou dos nossos natais em Aspen. Até mesmo as escapadas que eu dava com Mia na madrugada parisiense ficaram nas partes obscuras da minha memória quando eu decidi me afastar. 

Durante o tempo que Christian e eu ficamos aproveitando a companhia um do outro no bar, eu não conseguia evitar os arrepios que passavam pela minha pele. A alegria que ele estava irradiando por estarmo juntos novamente era contagiante, e dolorosa na mesma medida. Ter atingido tal grau da ignorância e tê-lo feito sofrer tanto faz meu coração apertar no peito e meus olhos nadarem em lágrimas. 

Paris é a cidade do amor, da paixão e estar com Christian aqui é revigorante. Fiz meu trabalho de ignorar o passado e me concentrar no presente, além de começar a planejar o futuro, o nosso futuro. Quero estar com ele pelo resto da minha vida porque eu sou completa e absolutamente apaixonada por Christian Grey. E eu vou lutar por esse sentimento que acabo de aceitar. 

Ficamos no Au Pied de Cochon até perto das sete, depois fomos para o Café de la Paix desfrutar do café da manhã mais apetitoso da Europa. Brincamos como chantilly como as duas crianças que somos, chamando a atenção de alguns casais que estavam a nossa volta. Em seguida fomos dar uma volta pela Rue Faubourg St. Honoré e fazer compras pelas lojas da Gucci, Valentino e Chanel.

Agora estou aqui, sendo conduzida por Christian por uma rua de Paris que ele não me deixou identificar. Escuto ele rir perto do meu ouvido, os carros e as pessoas perto de nós. Sinto o vento bater nas minhas bochechas, seu corpo se esfregando no meu me deixando quente e excitada. 

— Se você se esfregar em mim outra vez eu vou arrancar as nossas roupas e vamos foder na frente de toda Paris. - sua risada se torna mais alta e seu corpo me prensa mais, me fazendo ofegar. 

— Não seria uma má ideia, mas não tenho certeza se quero dividir com o bom povo de Paris a imagem da minha mulher em ápices do prazer. - sua boca se aproxima do meu pescoço, beijando e mordendo. — Essa imagem maravilhosa é somente para os meus olhos, baby. - gemo e me contorço, sentindo seu pau duro na minha bunda. 

— Vai me falar para onde estamos indo? - pergunto, suprimindo um suspiro excitado. Christian beija o meu pescoço novamente, esfregando o nariz no ponto mágico logo abaixo da minha orelha. 

— Nós já estamos chegando, baby. 

— Você me falou isso a quinze minutos atrás e continua me arrastando. Aposto que as pessoas devem estar rindo de nós dois nesse exato momento. Não duvido que na cabeça pelas está passando que somos dois americanos loucos em lua de mel. 

— Isso é incrível, não acha? 

— Nós sermos dois loucos? 

— Não, elas acharem que estamos em lua de mel, assim nenhum parisiense filho da puta vai se aproximar e tentar tomar você de mim. - sorrindo com o pulso palpitando.