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Alice
Otávio olha para os dois pares de sapatinhos em suas mãos e depois para mim. Abre o sorriso mais lindo do mundo, se aproxima e me beija. Meu coração parece que vai sair do peito de tanta felicidade. Dra. Lara termina de fazer meu exame e explica que nossos bebês estão muito bem. Que minha placenta está no lugar, mas mesmo assim é para eu evitar fazer esforço e passar por stress, pois minha gravidez por ser de gêmeos de certa forma é de risco. Otávio ficou apreensivo e preocupado, mas ela o tranquilizou dizendo que é normal em praticamente toda gravidez de gêmeos nos primeiros meses. Prometi aos dois que vou me cuidar. Infelizmente não conseguimos saber o sexo deles. A doutora disse que talvez na próxima consulta.
— Vou deixar você dois a sós um pouco. Depois de se trocar Alice, passe na minha sala — Dra. Lara sorri para nós e sai.
Otávio me ajuda a limpar o gel da barriga e vestir a roupa. Antes de fechar a blusa ele beija minha barriga e conversa com nossos bebês.
— Oi meus anjinhos. Aqui é o papai. Eu amo muito vocês e a sua mamãe. Vocês são a minha vida — as lágrimas escorrem novamente pelo meu rosto. Nunca pensei que eu pudesse ser tão feliz — Não chore baby — Otávio me abraça.
— São lágrimas de felicidade amor. Você é o melhor homem do mundo. Eu não sei o que eu fiz para te merecer. Eu te amo tanto, Otávio, que chega a doer — beijo-lhe apaixonadamente.
— Eu também te amo, baby. Você é a luz da minha vida. A mulher que quero do meu lado para o resto da vida. Agora vamos para nossa casa, pois eu estou morrendo de saudade do seu corpo grudado ao meu — Otávio esfrega sua ereção em minha bunda e morde minha orelha.
— Otávio! Sossega. Você ainda está se recuperando. E eu nem sei se posso fazer sexo — repreendo-o, mas no fundo estou morrendo de desejo pelo meu homem.
Chegando à sala da Dra. Lara, ela me passa algumas vitaminas e a cópia do meu ultrassom. Quando estamos de saída Otávio pergunta se fizermos sexo prejudicará os bebês. Eu quase abri um buraco no chão e me enfiei dentro de tanta vergonha. Como ele é cara de pau!
Dra. Lara respondeu que não tinha problema nenhum, mas que não podíamos fazer nada muito extravagante, por que aí sim prejudicaria os bebês.
Assim que saímos da sala da médica dei um beliscão no Otávio.
— Aiiii, o que foi baby? — Pergunta divertido.
— Isso é para você nunca mais me fazer passar vergonha. Que pergunta foi aquela Otávio? Quase morri de tão constrangida que fiquei.
— Baby, fala que você não queria saber? — ele diz rindo.
Cachorro! Não aguento e começo a rir.
— Você não vale nada, Otávio Andrade — dou-lhe um beijo e sigo para o carro.
— Mas você me ama. Isso que importa — mostro a língua sorrindo. Como eu senti falta dessa paz que ele me transmite.
Por muita insistência do Otávio acabei indo morar no seu apartamento, pelo menos até os gêmeos nascerem. Ele não queria que eu ficasse sozinha e no fundo eu também não queria ficar um segundo longe dele.
Todos os dias, os caras e as meninas, passavam nem que fosse meia horinha para saber como estávamos. Quando não davam para virem pessoalmente, telefonavam pelo menos duas vezes por dia.
Os dias iam passando e o Otávio estava quase me deixando louca, de tanto cuidado que está tendo comigo. Às vezes ele queria subir e descer as escadas comigo no colo. Isso era motivo de discursão, pois ele estava se recuperando também.
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Magnetismo do Amor - Série Artimanhas do Destino # 1
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