"Meu passado me condena" esse poderia ser facilmente o tema da vida de Carlo Sandoval, o patriarca da família. Bilionário, CEO, bom amigo, excelente papo, pai amoroso, porém ausente.
O CEO sempre viveu para o trabalho e tendo ao lado belas mulheres...
Bom dia meninas, não vou me desculpar pelo atraso, quem está aqui a cada capítulo sabe que meu pai adoeceu. Bem, pela vontade de Deus, ele faleceu semana passada. E nossa, como isso dói. Pensei em não voltar ao livro do Carlos tão cedo, pois como escrever sobre um pai maravilhoso, tendo perdido o meu tão rápido? Mas não seria justo com ninguém, com vocês que são minhas amigas, meus anjos, com ele que merece ter seu cantinho nos nossos corações, e nem mesmo com o meu pai, que ficou todo todo quando soube que assinei contrato pra lançar um livro por editora. Então vamos recomeçar, devagar, mas sem desistir.
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Roberta trabalhava com Carlo a cerca de dois meses e eles se davam bem.
As vezes almoçavam juntos, e até mesmo Vader estava colaborando. Aquele dia havia sido um dia terrível e tudo o que ela queria era ir pra casa. E pra piorar, chovia granizo.
Carlo havia descido antes e ido embora. Ela desligou a luz da sala e desceu. Se despedindo dos seguranças abriu o guarda chuva e correu para Odete. Sentando no banco ela ligou o aquecedor que por sorte funcionou. Ela ia saindo do estacionamento quando viu o carro dele entrar. E parar ao seu lado.
Carlo abriu o vidro e fez sinal para ela abrir a porta do carro, assim que ela o fez, ele saiu do seu e entrou.
— Então essa é Odete.
Ela olhou em volta e assentiu.
— Ela não me parece capaz de aguentar muita coisa mais. — Ele disse
Roberta se virou bem para ele é falou na defensiva:
— Odete é uma caminhonete incrível.
Carlos olhou para ela e viu que franzia a sobrancelha e tinha o rosto levemente Vermelho. Não aguentou e riu.
— Calma Roberta. Apenas fiz uma observação pelo que vi dela. E porque Odete?
Roberta contou até 10 mentalmente e tentou se acalmar e lembrar que aquele era Carlo, seu patrão e o homem mais sexy da terra. Sim, Gere perdeu seu posto de sonho molhado para o homem a sua frente. Homem este que estava brincando com a sorte ao falar mal da sua amada caminhonete.
— Odete aguenta tudo e muito mais, diferente desses seus carros de luxo. Quanto ao nome, eu gosto da Princesa Encantada, certo.
Ele ficou sério ao ver que ela havia ficado realmente ofendida.
— Sinto muito Roberta. Não quis ser ofensivo. Odete é um belo nome.
Ela sorriu e aumentou o aquecedor, que fez um barulho vergonhoso e parou. Aliás tudo parou no carro.
Carlos não pôde evitar rir.
— Não fale mal dela. — Ela disse escondendo o rosto entre as mãos.
Ele então desceu do carro e indo até o lado do motorista abriu a porta dela e disse:
— Venha, eu levo você em casa e amanhã resgatamos a doce Odete.
