Capítulo Trinta E Três - Felicidade

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Semanas mais tarde

Carlo estava nervoso, sentindo-se como um adolescente que vai ter o primeiro encontro. Aquela noite seria especial. Assim ele o esperava.

Ele iria buscar Roberta em alguns minutos e juntos iriam ao médico. Ambos esperando ver o sexo do bebê.

Ele entrou no carro, não sem antes ver Odete. Ele havia mandado reformá-la. Roberta não queria mais o carro dada as lembranças do pai e o que ele havia feito com a irmã, mas ele decidira guardá-la. Afinal fora graças a Odete que ele havia dado carona a sua mulher e portanto ela sempre teria um lugar especial na vida de ambos.

Ele dirigiu animado pelas ruas e quando finalmente parou a frente da casa dela, desceu e apertou a campainha. Betty atendeu. Ele viu como a sogra estava bonita e sorridente. Esperava que as cosias tivessem melhorado entre ela e a filha. As duas. Roberta e Liz haviam conversado algumas vezes e a mesma estava fazendo terapia.

Roberta desceu a escada nesse momento e ele mais uma vez se encantou com a beleza dela.

Roberta usava um vestido verde, de botões que delineava sua barriga

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Roberta usava um vestido verde, de botões que delineava sua barriga. E ele observou que ela parecia ainda maior. Apesar do período de gestação não estar tão avançado assim. Ele se preocupou afinal era um homem grande e Roberta não.

Ela o beijou sorrindo e sorriu ainda mais quando ele pousou a mão protetora em sua barriga.

- Preparada para saber se eu vou ter que comprar uma arma? - Ele perguntou

Ela o olhou assustada até que percebeu que Carlo brincava.

- Preparado para saber se eu vou ter que comprar um taco de baseball?

Foi a vez dele gargalhar. Juntos se despediram de Betty, ele pegou a bolsa dela e dando a mão a ela foram para o carro. Ele a esperou entrar e ajustou o cinto da maneira certa para que não pressionando sua barriga. Ela sorriu agradecida.

Eles chegaram ao consultório médico e se sentaram, Carlo sentia algum desconforto precisava admitir. Tudo ali gritava bebês, da parede com pequenas imagens de arco íris aos sofás alternados entre rosa e azul. Roberta riu discretamente quando ele arrumou a camisa e deu um suspiro.

A recepção estava cheia de mulheres, todas em níveis diferentes da gravidez.

Eles estavam há cerca de trinta minutos aguardando quando foram chamados pela recepcionista.

De mãos dadas caminharam pelo corredor também cheio de imagens infantis.

A recepcionista abriu a porta do consultório e entraram. Ele se sentiu mais confortável ali. A decoração era mais suave. A mulher pediu a Roberta que se trocasse, apontando um banheiro no canto. E ela assim o fez, voltando com uma espécie de bata, que era aberta na frente.

A mesma mulher fez algumas perguntas, as quais digitava a resposta no computador. Assim que ela acabou, pediu que ambos aguardassem, que o médico já entraria.

MEU TORMENTO 03 - louco amor Onde histórias criam vida. Descubra agora