No dia seguinte...
ALITA
Estava na frente do espelho, vendo no reflexo como eu tinha ficado com a roupa que eu tinha escolhido para aquela noite (imagem a mídia acima). Já era quase seis horas da tarde e daqui a pouco os nossos parentes chegarão para comemorar o aniversário da minha mãe. Eu tinha dado feliz aniversário para ela mais cedo, mas foi breve porque eu ainda estava chateada com ela, por ter mandado investigar o meu namorado.
Hoje ele conhecerá os meus pais e espero que depois desse dia eles perceberam o quanto o Liam era legal e não o investiguem mais, porque...
_ Filha, posso entrar? - falou o meu pai na entrada do meu quarto.
Assenti e virei na sua direção.
_ Aconteceu alguma coisa? - perguntei.
_ Eu acho que precisamos conversar - falou ele e logo suspeitei do que se tratava. - Você não acha que já está na hora de conversar com a sua mãe. Eu entendo porque você está chateada com ela, por ter mandado investigar o seu namorado, mas tente entender o lado dela também. Ela só está preocupada com você.
Respirei fundo.
_ Eu entendo o lado dela e sei que ela estava preocupada comigo - falei. - Mas o que me deixa chateada, foi por ela ter feito isso sem falar comigo antes. Ela nem foi capaz de vir até mim e perguntar sobre o Liam.
_ Todos nós cometemos erros, Alita - disse o meu pai. - Você também cometeu os seus, mas...a vida assim. Nós temos que aprender com os nossos erros e dar uma segunda chance para aqueles que cometeram também. Bem... dependo da situação - ele ficou pensativo -, quando sobre os negócios da nossa família não tem segunda chance, não é mesmo? Mas, nesse caso você não acha que a sua mãe merece um segunda chance?
Ao escutar isso, eu fiquei pensativa. A minha mãe errou, mas também errei...É, talvez o meu pai tenha razão, pensei.
_ Bem, eu vou deixar você pensando - disse o meu pai. - Eu tenho que resolver algumas coisas antes dos nossos parentes chegarem.
Após ele ter saído do meu quarto, continuei a pensar sobre isso e percebi que estava na hora de conversar com a minha mãe. Então, eu respirei fundo e saí do meu quarto a destino a sala, onde eu sabia que ela estava.
_ Mãe, podemos conversar? - perguntei e ela se virou para trás.
_ Claro - disse ela.
_ Eu e o pai estamos conversando e ele me mostrou que já estava na hora de conversarmos - falei ao me sentar no sofá. - Entendi que todos nós erramos...- fiz uma pausa - eu errei, você errou e em certos casos nós precisamos de segundas chances para tentar concertar os nossos erros, não é mesmo?
Minha mãe assentiu.
_ Verdade - falou. - Então, isso quer dizer que não está mais chateada comigo pelo o que eu fiz?
_ Não, eu sei que você só estava querendo me proteger - respondi. - Mas na próxima vez que você quiser saber sobre o meu namorado ou alguma outra coisa, pergunta diretamente para mim primeiro.
_ Recado dado - disse ela.
Continuamos conversando até ouvir alguém entrando na casa.
_ Cadê todo mundo? - eu conhecia aquela voz. Era a minha vó, Sabine.
Rapidamente, eu e a minha mãe fomos recebê-la.
_ Aí estão vocês duas - ela abriu os braços -, não vão me dar um abraço?
Na mesma hora eu a minha mãe a abraçamos juntas.
_ Calma, não precisam me apertar- disse ela. - Eu não sou mais tão forte quanto antes.
Eu e a minha mãe demos uma risada e nos afastamos.
_ Por que você não avisou que estava vindo? - perguntou minha mãe. - Poderíamos tê-la pego no aeroporto.
_ Eu queria fazer uma surpresa, tanto que eu pedi para os seguranças não anunciarem a minha chegada - disse ela.
_ Foi uma ótima surpresa - falei, não escondendo a saudade que eu estava da minha avó.
Sabine olhou para mim e sorriu.
_ Eu estava com muita saudade de vocês duas, principalmente sua que não via há um bom tempo - disse ela. - Parece que cresceu mais desde da última vez que nos vimos.
Fazia um tempo mesmo que eu não via a minha avó. A última vez que isso aconteceu foi no velório do meu avô Afonso, há um ano atrás. Todos nós não conseguíamos aceitar que ele tinha partido das nossas vidas, mas com do tempo a dor da perda foi diminuindo e sabendo, ao mesmo tempo, que sempre sentiremos falta dele... Bem, é melhor eu não tocar nesse assunto e nem pensar, pois hoje é um dia de alegria, pensei.
_ Bem, agora podemos matar essa saudade e colocar a conversa em dia - falei contente.
_ É mesmo concordou - disse Sabine, sorrindo. - Mas, mudando de assunto, cadê o Rafael?
_ Está lá enfiado no escritório - falou minha mãe. - Eu irei lá chamá-lo.
Enquanto a minha mãe foi chamar o meu pai, eu e a minha avó nos sentamos no sofá da sala e ficamos conversando. Não demorou muito, o Diogo apareceu ali, chamando atenção da minha avó.
_ E quem é esse jovem encantador? - perguntou ela. - É o seu namorado, Alita?
Ao dizer isso eu e o Diogo nos entreolhamos e acabei ficando sem jeito.
_ Não, ele... não é o meu namorado - fiz uma pausa -, ele é o meu segurança.
_ Segurança? - minha avó me olho incrédula. - Foi a ideia dos seus pais, não foi?
_ É uma longa história - eu disse.
_ Eu estou aqui pronta para ouvir - falou ela. - Mas.... - Sabine voltou o olhar para o Diogo -...você seria um bom partido para minha neta.
Ao dizer isso, senti os meu rosto ficar um vermelho tomate. Ela não sabia a verdade sobre mim e o Diogo, mas logo suspeitou de alguma coisa.
_ Bem, os negócios que eu tenho com a sua família é extremamente profissional - disse ele seriamente, mas notei que havia algo a mais no seu tom de voz.
_ Fico admirada em ver o quanto você tem a mente focada no seu trabalho - disse minha avó. - Continue assim.
Diogo assentiu.
_ Com toda certeza - disse ele. - Eu vou deixá-la conversando a sós.
Logo depois ele saiu da sala.
_ Adorei este rapaz - disse minha voz. - Eu não entendo o porque dos seus pais quererem contratar um segurança para você, mas vejo que escolherem bem.
Escolheram mesmo, pensei. Mas, após essa escolha, várias coisas aconteceram depois.
_ Ele é o sobrinho Carlos - falei. - Eu acho que já ouvisse falar dele, ele quer entrar os para os negócios da nossa família... - logo continuei contado a ela tudo o que aconteceu desde o momento que as minhas aulas voltaram na faculdade.
A conversa não foi muito longa, mas enquanto eu contava tudo, minha avó escutava com atenção. Claro que ela não aceitava essa história de segurança, mas entendia porque os meus pais fizeram isso.
Falando neles, não demorou muito os dois tinham aparecido na sala, então eu decidi sair de lá assim que começaram a falar sobre os negócios. Como eu disse antes, não era um dos meus assuntos favoritos.
Hola Personas! Estão gostando da história? Então não deixem de curtir e comentar ;)
Até o próximo capítulo. Bjs!
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Herdeira da Máfia
RomanceHola Personas! A Herdeira da Máfia é um spin-off da história Adotada pela Máfia. Quem leu, conhece a Milena/Lena Santiago e o Rafael Leone. Mas agora a história é sobre a filha deles, Alita Santiago Leone. A jovem de vinte e dois anos, é uma garota...