Revólver Y Tiros

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Personas, obrigado a todos que curitiram e que estão lendo A Herdeira da Máfia. Já chegamos a 1K!!! 😍 Vocês são incríveis!

Não percam os próximos capítulos que terá surpresa 😉
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DIOGO

_ Droga! - gritei ao não ouvir mais a voz da Alita no telefone.

A ligação havia caído na outra linha, me deixando muito preocupado e nervoso ao mesmo tempo. Algo me dizia que alguma coisa tinha acontecido e...sinceramente, espero que não seja verdade aquilo que está em minha mente.

_ O que aconteceu? - perguntou Milena, não escondendo a sua preocupação. - Conseguiu falar com ela?

_ Não, a ligação caiu! - respondi não conseguindo me acalmar.

_ Eu não estou com um bom pressentimento - falou Rafael, nervoso. - É melhor nós irmos na casa desse sujeito agora mesmo!

_ Eu sei onde fica, vamos - eu disse.

Contudo, todos que estavam dentro daquele escritório não tinham um bom pressentimento do que acontecerá assim que chegarmos naquela casa, mas pode ter certeza que não sairemos de lá sem a Alita.

Porém, quando estávamos prestes a sair de casa, começamos ouvir um barulho muito alto de uma aeronave em cima da casa. Não era algo comum isso acontecer, então logo suspeitamos que não era uma coisa boa. Então, ao chegarmos lá fora, vimos um monte de homens descendo da aeronave por uma corda e aterrissando diretamente no terreno da casa.

_ O que está acontecendo?! - perguntei nervoso.

_ Invasão - respondeu Rafael com os dentes travados.

Na mesma hora, a Milena apertou o um botão do celular que fez os alarmes da casa tocarem. Todos os seguranças apareceram ali imediatamente e um tiroteio começou entre eles e aqueles invasores.

_ Está pronta querida? - perguntou Rafael tirando a sua arma da cintura.

_ Estou sempre pronta para para matar alguém, amor - disse ela, com sua arma já em mãos.

_ Espera, eu não tenho nenhuma arma aqui comigo! - falei ainda nervoso.

_ Tem sim - disse meu tio Carlos me entregando uma.

Ao pegá-la, conferir as balas dentro dela e a destravei.

_ Carlos sempre me disse que era bom na pontaria, mas dessa vez eu quero que vocês dois tirem a Alita daquela casa - disse Rafael.

Eu e o meu tio assentimos e na mesma hora saímos de lá. Claro que não foi foi fácil de chegar no portão da casa, pois durante o caminho sempre tínhamos que nos esquivar de alguns tiros e matar um ou dois daqueles invasores que apareceram na nossa frente.

_ Eu não entendo, como conseguiram invadir a casa? - perguntei assim que eu e o meu tio entramos num carro perto da entrada.

_ O que você acha? - disse meu tio Carlos ao ligar o carro. - Isso é coisa do Marcelo e do filho dele. Com certeza, quando ele esteve aqui conseguiu arranjar um jeito de encontrar alguma falha na segurança.

_ Em uma noite ele conseguiu fazer isso?

_ Parece que sim - disse ele, não escondendo a sua raiva. Eu entendia o porquê do meu tio estava daquele jeito, pois ele também fazia parte da segurança daquela casa e não acreditava que aconteceu tudo isso bem em baixo do seu nariz.

Não era a primeira vez que a casa foi invadida, pois o meu tio me contou quando eu era criança que um dos inimigos do Rafael - pai da Milena - já conseguiu invadir a casa. Mas isso só aconteceu, pois o mordomo da casa trabalhava para ele. Por isso, eu entendia que a lealde era algo muito importante naquela família, pois isso foi um dos casos que testaram a confiança e a lealde entre eles.

Eu sabia que o meu tio queria estar lá, ajudando os dois a acabar com todos os capangas do Marcelo, mas ele nunca rejeitou uma ordem, pois a amizade por aquela família e a lealde que ele tinha a ela era maior - e também não podemos contrariar a ordem dos chefes.

Contudo, essa não era uma missão comum para mim e meu tio, pois nesse momento estávamos indo em direção a casa do sujeito que sempre detestei. Um sujeito que está por trás daquela invasão, junto com...seu pai. Pode ter certeza que não sairei de lá sem a Alita e sem matá-lo antes.

_ Chegamos - falei assim que nos aproximamos da casa do Liam. - Estranho, parece que não tem ninguém em casa.

_ Sobrinho, você sabe que nem tudo é o que parecer ser - disse meu tio Carlos pegando a sua arma. - Eles sabem que você viria por ela e com certeza montaram uma armadilha.

_ Você acha?

_ Eu estou nisso há muito tempo e as coisas sempre foram as mesmas - respondeu ele. - Você está pronto?

_ Para matar aquele otário - dei um sorriso diabólico -, é claro que estou.

Ao sair do carro, ficamos aliviados ao ver que não havia nenhum vizinho ou outras pessoas andando pela aquela rua naquele momento. Meu tio fez sinal para darmos a volta na casa silenciosamente e pegar o inimigo de surpresa. Entretanto, antes que pudéssemos chegar lá, vários disparos de armas vieram nossa direção e tivemos que nos proteger atrás de uma cerca.

_ Você já era, segurança!

Espera, eu conheço essa voz, pensei. Logo me lembrei do amigo daquele sujeito, Breno, e posso dizer que não estou surpreso em saber que ele está envolvido nisso tudo também. Eu nunca confiei nele, pois sempre sentia que ninguém ali não era flor que se cheire.

_ Eu acho que você tinha razão a respeito da armadilha - falei para o meu tio. - Quantas pessoas você acha que estão lá?

_ Pela quantidade de disparo, eu acho que duas pessoas - respondeu ele.

_ Eu acabo com um e você com outro? - propus minha ideia na hora.

Ele assentiu e decidimos nos separar.

Enquanto o meu tio os distraia com os seus disparos do seu revolver, silenciosamente eu dei a volta pelo terreno e pulei a cerca. Eu sabia que aqueles otários estavam se abrigando dentro daquela casa para se proteger dos tiros e, com certeza, o Liam estava mantendo a Alita em refém lá dentro também. 

Ao pisar os meus pés lá dentro, olhei em volta e vi que não não havia nenhum sinal daquele sujeito ou da Alita enquanto eu andava silenciosamente por lá, mas logo vi o Breno e outro capanga atirando na direção do meu tio. Os dois estavam de costas para mim e estavam tão concentrados no que estavam fazendo, que nem me viram ali.

_ Merda! - gritou Breno, quando o seu parceiro caiu morto no chão.

O meu tio também tem uma boa pontaria, pensei sorrindo.

_ Você é imprestável mesmo - disse Breno muito irritado.

_ Não tanto quanto você - eu disse apontando o meu revolver na direção dele. O cara rapidamente se virou e não escondeu a sua perplexidade ao me ver ali. - Eu acho que vocês deveriam ter vigiado os fundos também.

Mas parece que nem todos são espertos, pensei.

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