Una Familia Siempre Será Unida

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Capítulo longo ;)

Boa leitura. Bjs!

DIOGO

Eu não me lembro de quando eu perdi a consciência, mas assim que abri os meus olhos, demorou um pouco para a minha visão entrar em foco. Eu sentia a minha garganta seca, como seu tivesse corrido uma maratona no deserto do Saara e uma dor enorme na minha perna. Aos poucos fui lembrando o que tinha acontecido e entendi o motivo daquela dor, mas ao ver a onde eu estava, vi que eu não estava em um hospital.

_ Você acordou - falou um homem, tirando as luvas de plástico das mãos.

_ A onde eu estou? - perguntei, ainda com a voz um pouco fraca.

_ Na minha casa - respondeu ele. - Carlos e uma garota te trouxeram pra cá. Eu vou chamar eles.

Logo depois ele saiu daquele quarto e me deixou ali ainda tentando processar tudo aquilo. Estava claro que eu não estava morto e isso é um alívio, mesmo que o tiro que eu levei não foi num lugar muito grave, eu sabia que tinha perdido muito sangue por causa da bala que atingiu na artéria da perna. Ao olhar para ela, vi que um curativo no local e percebi que aquele homem tinha feito um bom trabalho.

_ Diogo! - olhei para a porta do quarto e vi a Alita vindo na minha direção. - Eu estou tão feliz em ver que você está bem - ela me abraçou forte e pude sentir o coração dela acelerado, mostrando exatamente aquilo.

_ Por um momento nós achávamos que tínhamos te perdido - disse o meu tio Carlos, na porta do quarto.

_ Não é pra tanto - dei uma risada. - Mas, eu também fico aliviado em estar vivo, pois o tiro poderia ter parado em outro lugar.

_ Nem fale isso em brincadeira - disse Alita. - Eu não suportaria perdê-lo.

_ Nem eu se fosse o contrário - levantei o rosto dela e dei-lhe um beijo.

O beijo não durou muito, pois tinha outras pessoas lá dentro. Mas claro que teremos outros momentos para alongar aquele beijo, pensei sorrindo.

_ O bom disse tudo é que pude enfiar uma bala na cabeça daquele desgraçado - falei.

Alita deu uma risadinha.

_ Carlos sempre falou que você tinha uma boa pontaria - disse ela. - Bem, no final deu tudo certo.

_ Bem, não podemos dizer o mesmo do Marcelo e do filho dele, não é mesmo? - falou meu tio Carlos.

_ Marcelo? - franziu as sobrancelhas. - Eu não vi ele lá naquela cabana.

_ E, porque ele não estava lá - falou meu tio Carlos. - Eu liguei para Rafael e a Milena minutos mais cedo e eles contaram que o Marcelo estava na hora da invasão - meu tio sorriu. - Claro que no final ele acabou sendo morto, o mesmo fim que teve o seu filho. Ninguém mexe com a família Santiago e saí vivo, não é mesmo.

É mesmo, pensei. Eu nunca vi uma família tão unida quanto essa e sempre irão proteger uns aos outros, contra todos que ousar fazer mal a eles.

_ E os capangas dele? - perguntei.

_ Todos mortos - respondeu meu tio Carlos. - O Rafael chamou alguns contatos para ajudar também e no final, conseguiram eliminar todos.

_ Meus pais estão vindo pra cá - disse Alita. - Carlos contou para eles tudo o que aconteceu e daqui a pouco estão chegando aqui.

Eu não estava esperando por isso, mas enquanto eles não chegavam eu, a Alita e o meu tio Carlos ficamos conversando. Era bom estar ali com eles, pois me fez perceber o quanto eu era sortudo por ter essas pessoas incríveis na minha vida.

A Herdeira da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora