Capítulo 17

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Olha eu aqui de novooooo... Deu a louca em mim e hoje postarei três capítulos. Espero que gostem e me perdoem pela demora. Toda quinta-feira tenho aula das 8 manhã às 8 da noite e chego morta demais...

Espero que gostem dos capítulos =3

Um beijo

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Há dias que não ouço falar de Jameson Carver. A preocupação é uma constante transparecida em meu comportamento sempre que penso nele e nas coisas que me disse no carro. Só que não posso deixá-lo me fazer sentir culpada por querer seguir adiante.

O fim de semana aterrissa com tudo e me obriga a levantar da cama para tirar um dia no spa que Tracy agendou para mim. Eu vou sem muitas expectativas, mas qual não é a minha surpresa em ter uma manhã deliciosa no spa luxuoso. Recebo tratamento completo: manicure, pedicure, massagem corporal, cuidados faciais, corte dos cabelos em um penteado moderno e sensual que valoriza os traços delicados do meu rosto. Quando me ofereceram, optei por não querer fazer nada com a cor dos cabelos. Já gosto deles assim, naturalmente acobreados.

Adoro todos os profissionais ao meu redor, e como gosto de estar na presença de pessoas, converso animadamente com todos.

Por último, sou levada à sala de depilação, onde conheço uma mulher baixa e negra chamada Denise. Ela é bem-humorada, tem um certo ar jovial, e ficamos conversando até ela descobrir que é a minha primeira vez.

- Você vai adorar o resultado, querida. - Ela está sorrindo enquanto prepara os equipamentos e produtos que usará. Deitada na maca apenas com um roupão cobrindo meu corpo, ouço-a dizer: - Depilação pode ser dolorosa. Bem dolorosa. Especialmente se for sua primeira vez, mas serei gentil com você. Deixou todos eles crescerem?

- Sim, eu...

De súbito Denise abre meu roupão e me pega desprevenida quando me faz abrir as pernas. Ah, meu Deus. É tão esquisito ter uma mulher olhando fixamente para meu lugar secreto que já não é mais tão secreto assim. Penso que isso deve ser normal no mundo dela e de qualquer outra profissional que lide com depilação íntima.

- O tamanho está perfeito. Não precisarei apará-los. - Juro que quase posso sentir meus pelos balançarem com a respiração dela bem perto daquela área. - Vamos começar.

Um frio se alastra por minha barriga, mas repito a mim mesma que não devo ficar nervosa, porque Denise está sendo simpática.

- Certo - murmuro. Não entendo nada do que ela faz, mas confio.

- Abra mais as pernas, querida - Denise pede enquanto está mexendo nas coisas de uma mesinha ao lado, até estar de volta para mim com uma espátula melada com um líquido viscoso cor de âmbar. - Não seja tímida. Pode abrir mais.

Estou consternada.

- Mais que isso?

Ela ri.

- Mais.

Dizendo a mim mesma que não sou nenhuma virgem recatada, jogo as pernas para cada lado com os joelhos dobrados e deixo bem aberto. Respiro fundo. Que situação embaraçosa.

Sensível, contraio o corpo quando Denise passa a primeira camada de cera em mim. Ela me olha em dúvida. Devo estar parecendo aterrorizada, como se eu soubesse que o inferno está para chegar.

- Você está bem?

- Sinto o gosto quente da cera - murmuro com uma vozinha aguda que não imaginei que pudesse vir de mim.

Fica gostoso depois de um tempo, agradável. Como um cobertor quente numa noite de inverno. Até ela puxar com vontade. Um movimento rápido e fatal, daqueles que pegam você despreparado para a dor que chega tomando conta de tudo. Achei que toda minha pele havia ido embora com a cera, até olhar para baixo e encontrar minha preciosa ali, meio careca e pouco a pouco assumindo uma tonalidade vermelha.

Ás de Copas [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora