Batman

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Acordei sozinha na cama. Meu corpo estava mole, sentia cada músculo relaxado, minha cabeça girava, meus pés formigavam.

A sensação era boa, muito boa, mas faltava Stiles ao meu lado, para ter a certeza de que o prazer, o toque, realmente aconteceram. Respirei fundo várias vezes e me mexi lentamente na cama.

Quando minhas pernas se moveram, senti meu short melado, úmido, como uma comprovação muda de que tinha sido real, de que os dedos habilidosos de Stiles me tocaram sem nenhum tipo de nojo, sem nenhum tipo de receio, preocupado em fazer com que eu me sentisse bem, preocupado com o meu prazer.

Sorri automaticamente e suspirei, degustando o momento. Fechei os olhos e relembrei de cada mínimo detalhe, da forma carinhosa que fui tocada, do desejo desesperador que senti e das contrações em meu ventre, do tremor que dominou meu corpo e que finalmente me trouxe alívio e libertação.

Ao pensar quando ele lambeu os dedos molhados, para logo em seguida ir até minhas pernas, passando a língua gostosa por onde meu desejo escorreu, senti meu coração acelerar e precisei deixar o ar escapar por minha boca.

— Como ele consegue fazer isso comigo? — Sussurrei, assustada ao perceber que eu queria mais, que desejava desesperadamente que ele ainda estivesse na cama para me tocar novamente.

Inquieta, levantei, cambaleando pelo apartamento, sem entender o porquê Stiles não estava na cama comigo. Quando cheguei perto da cozinha, escutei o som de duas vozes distintas, uma de Stiles e outra que não reconheci.

Andei silenciosamente, querendo espiar para ver com quem o garoto falava, mas me surpreendi com a visão que tive. Stiles estava de costas para mim, sem camisa, usando uma cueca boxer preta, ajustada, marcando o formato do bumbum empinado e redondo.

Mordi o lábio inferior e parei na porta da cozinha, querendo aproveitar a paisagem, afinal, era a primeira vez que via Stiles somente de cueca e não podia perder a oportunidade de vê-lo tão relaxado com a exposição do próprio corpo.

Ele andou até a pequena área de serviço, sem perceber minha presença, colocando algumas peças de roupas no varal e logo voltou, pegando um copo e se servindo de água, o tempo todo de costas para mim, de um jeito que consegui analisar o formato de suas costas largas e principalmente, o bumbum e as pernas grossas.

— Eu ainda não consigo acreditar nisso. — A voz desconhecida soou e finalmente percebi que saia do celular de Stiles, que estava no viva-voz.

— Nem eu.

— Estou orgulhoso de você, Stiles! Nunca imaginei que...

— Cala a boca, Scott, só disse porque ficou me enchendo o saco!

— Você me liga as cinco da manhã, dizendo que estava muito feliz e achava que eu não ia obrigar você a contar o porquê? Eu aguentei escutar você falando da Lydia desde que você a viu pela primeira vez! E isso foi o que? Onze, doze anos atrás? O mínimo que eu mereço é saber quando...

Sorri ao escutar o que Scott falou e fiquei grata por ter ficado em silêncio, curiosa com o rumo que a conversa estava tomando.

— Ok, agora que você já sabe não precisa ficar me perturbando.

— O que? Eu ficar te perturbando? Imagina! Só porque você virou homenzinho, teve coragem para beijar Lydia e resolver fazer isso no chuveiro? Por que eu ia zoar?

— Scott... — A voz de Stiles parecia tímida e ao mesmo tempo divertida.

Apesar da constatação de que Stiles contou para o Scott o que tínhamos feito, não me senti exposta, pois sabia que os dois eram melhores amigos e que o humano jamais falaria algo intimo que fosse me envergonhar.

Aniquila-meOnde histórias criam vida. Descubra agora