Carinho

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Stiles Stilinski

Em algum momento, entre uma infinidade de beijos, eu tirei a camisola linda de Lydia e me deparei com uma lingerie ainda mais linda, preta e transparente. Em outro momento, ela tirou minha calça com tanta agilidade, que só percebi que estava de cueca, quando ela soltou uma pequena risada.

— Então você gostou do presente do Scott.

Justo no dia em que Lydia me vê mais uma vez somente de cueca, eu resolvi colocar a boxer azul do Capitão América que ganhei de Scott. Jamais confessaria que amei aquela peça para juntar a minha pequena coleção de cuecas estampadas, mas definitivamente, escolhi um péssimo dia para usar.

Não respondi, apenas corei ao sentir os olhos verdes analisando a estampa da máscara do super-herói que ficava bem no centro do tecido azul.

— Eu também gostei. — Ela balançou os ombros com uma tranquilidade que permitiu que eu voltasse a respirar. — Ficou bem em você.

Com a última afirmação, o momento constrangedor foi substituído por mais um longo beijo. Um beijo que levou a outro e mais outro e eu não conseguia e não queria, parar de beijá-la.

Estávamos na minha cama, seu corpo pequeno por cima do meu e então, ela rompeu o beijo para fazer algo ainda melhor: Morder meu pescoço. Seus dentes cravaram em uma parte sensível e puxaram para sua boca de maneira prazerosa.

Soltei o primeiro gemido. O som foi muito alto e muito inapropriado para a situação, considerando que ela só explorava meu pescoço. Ela sorriu como se tivesse gostado de me ouvir e voltou a morder e a sugar minha pele repetidas vezes.

— Você precisa ficar quietinho, Stiles.

O sussurro dela, com a voz extremamente provocadora, sugou a pouca coragem que me restava, fazendo eu ser dominado por um calor insuportável nas bochechas, denunciando o quanto eu devia estar vermelho.

— Desculpa. — Sussurrei automaticamente.

Tiras as mãos de suas costas, deixando meus braços caírem ao lado do corpo em total rendição. Desviei o olhar para que seus olhos verdes e intimidantes não fizessem eu ter vontade de sair correndo por culpa da vergonha.

Sua expressão mudou tão repentinamente, que não pude acompanhar a linha de seus pensamentos. Ela se remexeu, saindo de cima de mim e puxou um dos lençóis estendidos sobre a cama.

Fiquei parado, não ousei perguntar nada enquanto a observava enrolar o lençol em suas pequenas mãos, torcendo o tecido com precisão, diminuindo consideravelmente o seu tamanho.

— O que você está fazendo? — Quando finalmente tomei coragem para falar, ela encostou o lençol na minha boca e me encarou com receio.

Demorei longos segundos para entender o que ela queria.

— A gente não pode fazer barulho e...

— Eu não sou silencioso como você. — Corei ainda mais com minha própria confissão, tendo vergonha dela perceber o quanto eu sou capaz de gemer em um momento mais íntimo.

— Se você n-não...

Odeio deixá-la insegura. Odeio ver minha Lydia com receio.

Antes que ela ficasse ainda mais sem jeito, ou achasse que eu não queria, separei bem os lábios, deixando que o lençol invadisse minha boca. Seus olhos verdes se arregalaram e logo em seguida, se desmancharam de satisfação.

Meu Deus! Ela queria mesmo me ver amordaçado!

Lydia ajeitou o lençol sobre minha boca de maneira que meus lábios ficaram bem separados de um jeito desagradável, porém, acima de tudo, excitante. Sim, a ideia de estar sendo controlado de alguma forma por ela, fez um incômodo surgir entre minhas pernas.

Aniquila-meOnde histórias criam vida. Descubra agora