Tensão

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Stiles Stilinski

— Scott saiu! Ele saiu, Stiles!

Abri os olhos, acordando completamente confuso com a afirmação de Lydia. Deparei-me com os cabelos ruivos fazendo cócegas em mim e o rosto angelical dela, bem próximo. Ela tinha um sorriso gigantesco.

— Como assim Scott saiu? Ele está aqui em casa há uma semana! Não ia embora sem se despedir!

Ela não se deu o trabalho de explicar, selando a boca grossa diversas vezes contra a minha. Aquela era a melhor sensação do mundo, nada era tão maravilhoso do que acordar com aqueles lábios cheios espremendo os meus.

Lydia se adaptou tão bem a visita de Scott, que ela própria disse que ele podia passar mais tempo com a gente. Assim, uma semana se passou e eu continuava matando saudade do meu melhor amigo que implicava comigo dia e noite, me obrigando a falar detalhadamente cada momento quente que tive com Lydia.

— Ele só foi para o mercado, mas deve demorar um pouco. — Ao falar novamente, ela se jogou em cima de mim. — Você não me tocou nenhuma vez por causa da audição sobrenatural do Scott, agora a gente tem um tempo livre.

Quando Lydia se ajeitou no meu quadril, observei envergonhado, a ereção que se formava por debaixo da minha calça, criando uma espécie de tenda levantada na calça de moletom.

Eu fiquei tão saudoso de tocar em Lydia e foi tão difícil me controlar durante uma semana, que ela me acordou três noites seguidas, com um sorriso satisfeito, dizendo que não conseguia dormir porque eu não parava de gemer o nome dela. Em todas essas noites, eu estava com uma ereção vergonhosa.

— Desde quando Scott vai ao mercado as seis da manhã?

Apesar da vergonha, ajudei Lydia a sentar em cima de mim, separando com satisfação suas pernas, para que ela se acomodasse. Fiquei grato por ela ter dormido com uma blusa de tecido fino ao vislumbrar os bicos dos seios rígidos de excitação.

— Eu acho que ele fez isso de propósito porque você estava gemendo, Stiles.

— De novo?

Senti meu rosto esquentar de vergonha enquanto ela se ajeitava. Por instinto, apertei as pernas brancas e deliciosas, massageando suas coxas, admirando o corpo com excesso de roupa. Ela soltou uma risada maldosa que me fez sorrir durante a timidez.

Parecia inacreditável que a mesma Lydia que se escondia debaixo de roupas enormes e tinha medo de qualquer coisa relacionada a sexo, estava tão a vontade comigo, exibindo o corpo, pedindo para ser tocada, tendo segurança nela mesma e segurança em mim, percebendo que eu jamais a machucaria ou faria algo contra a sua vontade.

— Você está precisando se tocar. — Ela soltou o comentário naturalmente.

Não, Lydia. Eu não preciso me tocar, eu preciso me enterrar dentro de você!

Xinguei-me pelos próprios pensamentos e me limitei a corar, sem coragem nem para concordar com a cabeça. Eu amava ver Lydia daquela forma, amava lhe proporcionar prazer e sempre colocaria o conforto e a satisfação dela acima das minhas necessidades, porém, estava difícil suportar o fato de que só ela era aliviada, enquanto eu acumulava desejo.

Lydia tirou a blusa, revelando os seios descobertos e logo em seguida, lutou contra o short curto, tirando e ficando somente com uma calcinha preta bem pequena. Ela começou a massagear os seios, sem nenhum tipo de nojo de si mesma, o que me fez sorrir.

Ansioso, coloquei uma mão por dentro do tecido preto e a estimulei. Senti a ereção aumentar enquanto via Lydia se deliciando com o prazer, jogando a cabeça para trás, suspirando e conhecendo os próprios seios enquanto eu a masturbava.

Aniquila-meOnde histórias criam vida. Descubra agora