Epílogo

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Hey, leitores!

Não sei muito o que dizer, apenas espero que vocês tenham aproveitado essa jornada comigo.

Boa leitura e espero ver vocês em outras histórias.

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Terceira pessoa

Stiles chorou. Chorou muito mais do que podia ser considerado saudável para alguém tão frágil em um leito de hospital. Ficou sem fôlego, arfando, o coração disparado martelando nos ouvidos.

Lydia não soube como reagir. Ficou paralisada, os olhos arregalados e a expressão repleta de angustia enquanto via Stiles se desfazer em lágrimas. Além de tudo, ele estava tímido, envergonhado com o choro.

— Eu posso chamar alguém... — Ela disse por fim, em um sussurro. Ela já sentia vontade de chorar, horrorizada pela reação do Stilinski.

— Lydia!

Ela já estava indo em direção a porta da pequena sala quando foi chamada. Encarou os olhos castanhos molhados de lágrimas e de forma automática, voltou a andar em sua direção, ansiosa para saber o que ele tinha para falar.

A Martin não tinha nem conseguido absorver que Stiles tinha a pedido em casamento. Apesar de tecnicamente, não ter sido a primeira vez que ele dizia para se casarem, algo naquele dia tornou o pedido mais real. Talvez pelo fato dos dois mais uma vez, terem passado por experiencias de quase morte, mas estarem ali, juntos, vivos.

Ela não teve a oportunidade de ter nenhuma reação, pois após os dois falaram ao mesmo tempo, ela contando sobre a gravidez e ele a pedindo em casamento, de imediato Stiles passou a chorar.

Os piores pensamentos já tinham passado pela cabeça de Lydia. Ela tentava interpretar a reação de Stiles. "Ele não quer o bebê" e "ele deve saber que tem algo errado com minha gravidez", era o que mais atormentava sua mente.

Ela própria ainda não sabia como se sentir em relação ao feto, mas era óbvio que Stiles já sabia.

Stiles permaneceu calado, a encarando e chorando em silêncio. Por isso, Lydia se aproximou mais. Grudou o corpo na maca e se inclinou para mais perto. Então, para sua surpresa, as mãos grandes do garoto foram até as laterais do seu rosto.

Em uma das mãos, Stiles ainda tinha uma agulhada ligado ao soro que recebia na veia. Porém, isso não o incomodou. Nem mesmo os aparelhos ligados ao seu peito, controlando seus batimentos cardíacos.

Ele ignorou todos os objetos médicos, o lugar onde estava e também, ignorou a sua própria fragilidade. Pressionou os dedos nas maçãs do rosto de Lydia e a puxou. Fez com que os lábios se encontrassem com os da garota que amava.

Lydia achou que seria só um selinho, mas Stiles queria ir além. Ela ainda estava confusa, assustada com o choro do Stilinski, no entanto, os movimentos rápidos da boca fina sobre a sua, lhe roubou os pensamentos.

Não conseguia pensar direito e em questão de segundos, também já não conseguia respirar. Após o encontro das bocas, foi a vez das línguas se conectaram de maneira conhecida e então, os dentes de Stiles se ocuparam em consumir o lábio inferior de Lydia.

O aparelho que indicava os batimentos cardíacos de Stiles, se agitou. O bipe que antes era lento, acelerou consideravelmente, mostrando o quanto o beijo estava o afetando.

— Stiles... — Lydia queria reclamar, o afastar, porém, o som ficou semelhante a um gemido sofrido.

Em resposta, Stiles grunhiu e levou uma das mãos a base da coluna de Lydia. Pressionou ali com força o suficiente para fazê-la se desequilibrar, desabando sobre a cama, sobre o corpo dele.

Aniquila-meOnde histórias criam vida. Descubra agora