Stiles Stilinski
Lydia tem os seios mais lindos que já vi na minha vida.
Sempre disseram que as atrizes tinham uma beleza surreal, que não dava para acreditar que toda mulher era perfeita daquela forma e que no final das contas, com os defeitos era melhor que a mulher real, do jeito que é, é a verdadeira beleza. Ou essas pessoas são mentirosas ou estão completamente enganadas, pois Lydia é perfeita, inigualavelmente perfeita e nenhuma falsa beleza que os filmes mostram superam a dela.
Ela estava muito magra, cada osso pulando de seu corpo frágil, mas ainda assim, seu corpo tinha uma beleza assustadora. Quando a despi, a primeira coisa que senti foi raiva, um ódio tão profundo que fez com que eu me arrependesse por não ter esquartejado cada pessoa daquele lugar desgraçado que a feriu daquela forma.
Lydia tinha hematomas, cicatrizes, recebidos milhares de pontos e é impossível entender como alguém foi capaz de machuca-la daquela forma e, quando liguei a água, pude perceber a vergonha que ela sentia, tentando esconder o próprio corpo e eu sabia muito bem que aquilo não era algo típico da antiga Lydia, mas após imagináveis humilhações, a garota confiante que eu conhecia se transformou em insegura e medrosa.
Apesar de desejar desesperadamente olhar para seu corpo, gravar na minha mente cada detalhe da sua nudez, me controlei. Olhei somente para onde tinha feridas mais graves para dar a atenção que precisava e percebi a surpresa no olhar de Lydia ao ver que eu não encarava seu corpo.
Porém, por descuido, encarei aqueles seios redondos, arrebitados e eles eram tão perfeitos, que fiquei ainda mais intimidado e desviei o olhar, constrangido. Nunca fui bom com garotas e a única mulher que já tinha visto sem roupa era Malia e a própria Lydia, quando tive um lampejo do seu corpo após um "ataque de Banshee", que a fez andar nua pela floresta, mas estar perto daquele corpo era completamente diferente.
Eu sentia tanta vergonha de ter a possibilidade de encarar sua nudez e era um esforço sobrenatural conter minha vontade de olha-la, sem querer assusta-la e a afastar ainda mais de mim, porém confesso que quando eu a virei de costas e lavei seu cabelo, encarei descaradamente a parte exposta para mim.
Agora me sinto o pior homem da face da terra, um pervertido miserável. Afinal, Lydia precisa de mim, estou morando com ela para ajudá-la e achei que nada pudesse desviar meus pensamentos desse propósito, mas aqui estou eu, deitado depois que ela finalmente dormiu e pensando somente naqueles seios empinados, naquele bumbum redondo e na minha vontade de conhecer o resto do seu corpo.
Que tipo de homem eu sou? Terminei com a Malia, deixei meus amigos, meu pai e no mesmo dia estou fervendo de desejo, repleto de pensamentos impróprios e sem conseguir me concentrar em nada.
Talvez tenha sido uma péssima ideia vir morar sozinho com ela, eu devia ter colocado essa responsabilidade para outra pessoa, mas parecia tão certo ser eu, afinal ninguém a conhece como eu conheço.
Por causa da minha paixão por ela, que pareceu durar por toda uma vida, eu a conheço perfeitamente. Sei o que ela ama e odeia comer, os filmes prediletos, as alergias, seu lazer, o que gosta de fazer em casa e para onde vai quando quer se divertir.
Sim, eu era meio obcecado por ela, contudo, agora, posso usar isso para ajudá-la a se lembrar quem ela é, pois Lydia pode não lembrar, não ser a mesma de antes, mas eu sei exatamente quem é Lydia Martin, sempre soube, desde a época que ela tentava se esconder com uma falsa futilidade, que nunca me enganou.
Eu conheço a sua essência e de alguma maneira, vou trazê-la de volta.
***
Uma palavra para descrever essa primeira semana morando com a Lydia: tortura.
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Aniquila-me
Fiksi PenggemarLydia Martin não é mais a mesma garota. Aprisionada por muito tempo em um hospício, sendo sujeita a torturas e experimentos, acabou enlouquecendo em sua pequena cela na Eichen House, perdendo todo resquício de humanidade, esquecendo sua essência e m...