Capítulo 8

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- Como assim a minha princesa ficou doente a noite? Porque não me disse nada Poncho? - Uma Sophia atravessava a a sala do cunhado, e ia até Riley que estava deitada no sofá da sala assistindo televisão.

- Não precisou Soph, de verdade. - Ele tentava tranquiliza-la.

- Precisava sim. - Ela se sentou na ponta do sofá checando se a menina tinha febre. - Ok, febre você não tem. - Confirmou.

- Eu to bem tia, a outra tia, que é amiga do papai, e a médica cuidaram de mim? - Respondeu.

- Que amiga do papai? - Ela perguntou franzindo o cenho, se virando para Poncho.

- A tia... - A menina levou um tempo até se lembrar do nome dela. - Anahí. - Lembrou.

- Anahí? - Sophia conferiu, ainda virada para Poncho, porém diferentemente de antes, agora ela tinha um sorriso no rosto ao invés de um cenho franzido. - A Anahí? Anahí?

- Como assim Anahí, Anahí tia? - Ri perguntou confusa.

- É que eu também conheço essa "tia" meu amor. Ela é legal né? - Sophia provocou, e Riley assentiu na maior inocência. - Vou te deixar vendo seu desenho. - Ela deu um beijo na testa da menina e foi até Alfonso, que se encontrava apoiado no balcão da cozinha. - Então...

- Não começa Soph. - Há alguns anos atrás, Alfonso havia contado para Sophia, e inclusive para Maureen sobre Anahí, pudera, ele, além de ter uma foto dela da qual carregava para todos os lados, não soube ser muito discreto no tempo em que as duas passaram em Chicago, e eram bastante visíveis as trocas de olhares e a cumplicidade dos dois que nunca se perdera, mesmo passados cinco anos, e um dia as duas simplesmente perguntaram. Ele poderia ter se limitado a explicar que eles eram apenas amigos, porém preferiu contar quem havia sido Anahí em sua vida, ou melhor, quem sempre seria Anahí em sua vida.

- Tudo bem. - Ela ergueu as mãos em defesa, porém o sorriso continuava ali. - Quer que eu fique com ela hoje? - Perguntou.

- Não precisa, eu já avisei que não iria trabalhar. - Sophia assentiu.

- Ok então, eu tenho uma "reunião", digamos assim, com aquele seu amigo, o Jesse. - Comentou. - Ele é muito dificil de se lidar. - Reclamou.

- Mas ele é uma boa pessoa. - Alfonso defendeu.

- É... - Concordou nem um pouco convencida. - Bom, vou indo. - Ela se despediu dele e da sobrinha, e seguiu para sua galeria, que seguia todavia cheia de caixas, e ela sequer havia decidido com o arquiteto os detalhes finais da reforma que fariam para abri-la.

...

- Com licença. - Uma Lexie um tanto perdida recém entrava, e ia até a recepção do Saint Anthony Hospital. - Mark Sloan trabalha aqui certo? - A mulher atrás do balcão confirmou. - Pode chama-lo para mim por favor? - Pediu.

- Você é paciente?

- Não, não eu sou... Uma amiga dele. - A mulher, mesmo desconfiada discou um numero no telefone, e pediu a alguém do outro lado da linha que chamasse o Dr. Sloan. Lexie riu quando a houviu chama-lo assim.

- Elen você me... Lexie Grey. - Mark aparecia na recepção, e ia até a cunhada.

- Olá Dr. Sloan. - Cumprimentou, porém, enquanto ela pensava em se limitar a apenas um aperto de mão, ele foi até ela, e lhe deu um beijo quente no rosto.

- O que faz aqui? - Ele perguntou, assim que se afastaram.

- Bom... - Volte a si Lexie, ele é o seu cunhado, pensou ela. - Seu irmão vive me prometendo que irá me levar parra conhecer Chicago, mas ele e o seu pai praticamente moram naquela fabrica, então eu decidi conhecer a cidade por minha conta mas... Isso não saiu exatamente como eu planejava. - Ele franziu o cenho não entendendo. - O unico endereço que eu conheço é... Esse. - Ele riu.

Mi Corazón InsisteOnde histórias criam vida. Descubra agora