Capítulo 6

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Já havia se passado uma semana desde que Alfonso se instalara por completo em Chicago com a filha, e a principio, os dois estavam se adaptando perfeitamente bem, ainda mais pelo fato de que, em Riverside, Alfonso tinha a ajuda de Maureen e Sophia para ajuda-lo com a filha, e ali, ele até contava com Mane e Mark, que o ajudavam de vez em quando, porém era ele quem fazia toda a parte dura que durante cinco anos ele teve ajuda.

Porém, para a felicidade de Riley, e certo alivio de Poncho, o tempo dela longe de sua tia foi extremamente curto, pois a mesma, exata uma semana depois de Alfonso se mudar para Chicago, também se mudava para lá.

- Eu abro papai, é a tia Sophia. - Riley corria da sala até a porta, e a abria para que sua tia, recém chegada em Chicago, entrasse. - Tia Sophia. - A menina deu um berrinho abrindo os braços para que a tia a pegasse no colo.

- Oi meu amor. - Ela pegou a menina e as duas se abraçaram, era incrivel a ligação que as duas tinham, pudera, Sophia e a mãe haviam criado Riley junto de Alfonso, inclusive, houve uma epoca, quando a menina estava aprendendo a falar, que ela começou a chamar Sophia de mãe, porém com o passar dos anos, Alfonso, ela e Maureen, explicaram para a menina que sua mãe estava no céu, e havia deixado sua tia e sua avó para cuidar dela junto de seu pai.

- Hey. - Alfonso ia até as duas, e abraçava a cunhada, a amizade dos dois també era algo sagrado, haviam criado um laço de irmãos, que era impossível de ser quebrado. - Vem, entra. - Ele fechou a porta, e os três foram para a sala. - Suas coisas já chegaram no seu apartamento? - Ele perguntou e ela assentiu, se sentando com a menina ainda em seu colo.

- Você quer ajuda para arrumar? - Riley perguntou entusiasmada.

- Para bagunçar você quer dizer né? - Sophia contestou. - Quero sim.

- Soph. - Ele entregou alguns papeis para ela. - Aqui está o contrato de compra da galeria. - Ela o pegou, e começou a ler. - Esta animada? - Ela assentiu.

- De mais... Digo, eu amo Riverside, mas precisava de uma cidade grande, além do mais, não existe um único artista lá que já não tenha exposto para mim. - Os dois riram. A alguns anos, Sophia comprou um galpão em Riverside, do qual foi transformado em uma galeria, onde ela expunha fotografias e quadros de artistas que antes de estarem ali, eram completamente desconhecidos, e que após isso, acabaram ganhando nome no mercado. E agora, após se tornar bastante conhecida em sua cidade, ela deixava aquela galeria a cargo da mãe, que trabalhava com ela, e procurava uma cidade maior para expor, procurava novos artistas, e por que não Chicago, cidade onde seu cunhado e sua sobrinha iriam viver.

- Eu entendo. - Ele assentiu. - E mais. - Alfonso tirou um papel do bolso com o que parecia ser um endereço. - Eu já tenho um possível artista para expor para você. - Ele entregou o papel para ela. - O nome dele é Jesse, ele é fotografo. - Começou. - Eu o conheci aquele ano em que vim para Chicago defender um cliente pró-bono do escritório você lembra? - Ela assentiu. - Então... Era ele.

- Mas, ele não é... - Ela ficou com um pé atrás.

- Não, não Soph, ele é inocênte, eu posso te garantir. - Ela assentiu. - Além do mais, ele meio que... Virou meu amigo no processo, então, mais um motivo para você confiar em mim.

- Tudo bem, talvez eu passe aqui. - Ela ergueu o endereço. - Mais tarde. - Ele assentiu.

Os dois passaram um bom tempo conversando, até que Sophia finalmente se decidiu por ir ao endereço que Alfonso a havia dado, e se surpreendeu, ao chegar no suburbio de Chicago, em frente a um restaurante Chines.

- Com licença. - Ela parou um dos garçons. - Estou procurando pelo Jesse. - O garçom apontou para um jovem que estava atendendo uma das mesas. - Obrigada. - Ela esperou ele deixar a mesa, e foi atrás dele. - Hmm... Você é o Jesse? - Perguntou de trás dele. - Jesse, o fotografo? - Perguntou.

- "Jesse o fotografo" - Ele deu uma risada irônica, e só então se virou para ela, parando de rir no mesmo segundo. - E você é...

- Sophia. - Respondeu, estendo a mão, que foi abertamente ignorada por ele.

- Hoje eu sou apenas Jesse o garçom, mas se você for... - Ele travou um pouco antes de continuar. - Se você for se casar, eu talvez possa ser Jesse o fotografo que você esteja procurando. - Continuou.

- Casar? Você é fotografo de casamento? - Ela perguntou estranhando.

- Não por opção. - Respondeu. - Mas, se você não vai se casar, não vejo como posso te ajudar. - Comentou dando de ombros, ele ia saindo quando ela segurou seu braço, o parando.

- Eu sou cunhada do Alfonso, ele me falou de você. - Contou, e então teve sua atenção. - Eu estou para abrir uma galeria aqui em Chicago, e... Bom, ainda não tenho um artista.

- Não estou interessado. - Respondeu de imediato, e seguiu para as mesas.

- Mas você nem me deixou falar. - Ela foi atrás dele. - Porque não me deixa ver suas fotos, e começamos dai? Meu cunhado deve ter visto algo de bom nelas para me recomendar você, me deixe vê-las!

- Eu não quero, não quero mostra-las, nem expor elas. - Contou. - Eu desisti delas a algum tempo.

- Porque desistiu de suas fotos Jesse? - Ela perguntou intrigada.

- Porque eu cansei de me ilusionar com uma exposição, e acredite, muitas me foram prometidas mas... Quando eles viam as minhas fotos, eles desistiam na mesma hora, elas não são exatamente... Comuns. - Explicou.

- O que tem de tão anormal em fotos de casamentos? - Era a vez dela ser irônica.

- É claro que não são fotos de casamento. - Ele revirou os olhos e ela ergueu as mãos em defesa, tão impaciente quanto ele. - Eu não faço mais isso, eu era fotografo de casamentos antes para... Pagar as contas, mas como pode ver, deixei esse trabalho. - Ele ergueu os braços, mostrando o restaurante.

- Então... - Ela franiu a sobrancelha. - Que tipo de fotos você tira?

- Fotos reais Sophia, fotos da parte que ninguém quer ver de Chicago, fotos do que os ricos ignoram. É o tipo de foto que ninguém quer ter em sua sala para expor, é o tipo de coisa que as pessoas fingem que não existe.

- E porque você não me da uma chance de ver o seu trabalho? - Ele suspirou, considerando. - Mais uma chance Jesse, de mais uma chance para as suas fotos. - Ela pediu, e viu ele baixar a guarda.

- Tudo bem. - Concordou.

- Me encontre aqui... - Ela anotou o endereço em um pedaço de papel entregando para ele. - Amanhã essa hora. - Ele pegou o papel e assentiu. - Até amanhã.

...

Era madrugada quando uma Riley um pouco chorosa invadia o quarto do pai.

- Papai. - Chamou, um Alfonso, que ascendeu a luz assim que acorodou com o choro da filha.

- O que foi princesa? - Ele a aninhava em seu colo.

- Eu não to me sentindo bem. - Reclamou, levando uma das mãos a garganta.

- Ri você... - Droga, está com febre. - Falou preocupado. - A garganta doi? - Ela assentiu. - Tudo bem meu amor. - Ele se levantou com ela, e a colocou sentadinha na cama. - O papai vai se trocar, e nós vamos até o tio Mark. - Contou. - Ele vai cuidar de você. - Alfonso trocou de roupa o mais rapido que pode, e após agasalhar a filha, seguiu com ela para o Saint Anthony Hospital. - Com licença. - Chamou na recepção. - Mark Sloan está aqui? - Perguntou, e a secretária negou com a cabeça.

- Poncho? - Ele se virou para trás, e Anahí estava lá.

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To pra descobrir, mais quantas semanas vou ter que vir aqui me desculpando por não postar na sexta. Bom gente, ultimamente minhas semanas foram bem fora do normal, mas eu prometo tentar me ajeitar um pouco, e postar no dia!

Mi Corazón InsisteOnde histórias criam vida. Descubra agora