Capitulo 34

319 19 5
                                    

Como Anahí havia dito, no outro dia lá estava ela na clinica, buscando por Eric em todas as slar, até encontra-lo, terminando uma consulta. 

- Oi Any. - Cumprimentou, porém viu que ela ficou parada. - Aconteceu alguma coisa? Como você está? 

- Porque você me beijou Eric? 

- Que? 

- Quero saber porque me beijou? Você sabe que eu estou namorando o Alfonso... 

- Vocês não terminaram? - Perguntou surpreso. 

- Então era isso que você esperava? - Perguntou irônica. 

- Não, não. - Tratou de responder na hora, da forma mais convincente possível. 

- Nós não terminamos, e nem vamos, um beijo não vai mudar o que sentimos um pelo outro, mas você ainda não respondeu, porque você me beijou? 

- Eu fui impulsivo, eu estava bêbado. - Tentou com o que já havia pensado em responder. 

- Você não pode simplesmente ser impulsivo Eric. - Sussurrou dando de ombros. 

- Mas você também não se afastou. - Lembrou. 

- Eu sei, mas Eric, o que eu sinto por você, é e sempre vai ser um amor de amigo. - E ai, mais uma vez, Eric prometia a si próprio que faria o que fosse para ter aquela mulher. -  Eu não me afastei justamente por isso, porque somos amigos, e eu iria vir conversar com você aqui, numa boa, mas dai o Alfonso chegou e... Eric, você não pode acusar-lo daquela forma. - Repreendeu. 

- Eu estava preocupado, e dado ao histórico dele. 

- Histórico que você faz questão de lembrar, até parece que quer que ele volte a ser um viciado.

- Não, isso nunca... Ele deve estar puto comigo né? 

- Muito.

- E o que? Te pediu para se afastar de mim? Você faria isso Anahí? - Ele sabia que, tendo a personalidade que ela tinha, nunca iria ceder a isso, e torcia para que Alfonso tivesse lhe pedido algo do tipo. 

- Nós tivemos essa conversa, ele nunca me pediria algo assim. - Droga, outra coisa que saia errado. - Mas ele ficou chateado, afinal, vocês eram amigos.

- Somos. - Eric respondeu engolindo a seco.  - Eu vou me desculpar com ele. 

- Tudo bem, acho que... Podemos encerrar esse assunto e seguir em frente então. 

- Podemos, desculpe. - Ela assentiu. 

Eric saiu daquela conversa tendo abertamente, e muito bem resolvido em sua mente que ele não desistiria, e se ir por um lado mais "pacifico" não havia resolvido, ele agora, seguiria por algo mais agressivo, mexeria justamente com o que fazia questão de lembrar uma e outra vez, o passado de Alfonso. Ele sabia que para Anahí terminar com ele, ela teria que ter uma decepção muito grande com ele, e era exatamente isso que ele daria a ela, uma decepção. 

...

- Alo. - Mark Sloan, saindo do hospital em que trabalhava, recebia uma chamada, que há alguns dias esperava. - Sim, é ele. - Confirmou. - Foram presos? Tudo bem, eu estou indo ai reconhece-los. - Avisou, e se deslocou até a delegacia de policia de Chicago. - São eles. -Confirmou com segurança, ele se lembrava muito bem do rosto de ambos. 

Mark saiu de lá  seguiu direto para o apartamento de Mane, não, sem antes avisar a Lexie que não chegaria para o jantar. 

- Tio Mark. - Blair vinha caminhando do corredor, com sua boneca na mão, e parava em frente ao tio, que lhe deu um beijo na testa. 

- Oi Blair. 

- Oi Mark. - Maite aparecia logo atrás da filha. 

- Precisamos conversar. - Disse sério, e ambos, junto de Mane, este, após convencer a filha a ir para o quarto, se sentaram na sala. 

- Isso quer dizer que nós podemos voltar para a nossa... Sua casa. - Se auto corrigiu. 

- Nossa. - Corrigiu novamente. - Sim. 

- Ok. - Concordou, não muito segura. 

- Mas, porque não fazemos assim. - Começou, vendo o nervosismo da irmã. - Eu prometi ao Malcon que ficaria na mansão com a Lexie. - Nessa hora, Maite ergueu as sobrancelhas sem o menor cuidado. - Até ele voltar. - Continuou erguendo as sobrancelhas de volta para a irmã. - Então, por pelo menos mais uma semana, porque não ficamos assim, eu lá, e você aqui, se o Mane não se importar, é claro. 

- Pelo contrario. - Falou, de certo modo, um pouco empolgado de mais. 

- Tudo bem, sim. - Concordou, a verdade é que, ela todavia estava receosa com voltar para a casa do irmão. 

Os três, junto de Blair, jantaram algo rápido, e só então Mark voltou para a casa do pai. 

- Mark. - Lexie perguntou do pé da escada quando este já estava na metade. 

- Oi Lex, o que faz acordada? 

- Estava lendo. - Mostrou o livro. - Tudo bem. 

- Sim, ótimo na verdade, a policia já prendeu os ladrões que invadiram a minha casa. - Contou. - Eu fui até a Maite, para avisar, e bom, ver se ela já estava bem para voltar para casa. 

- Você já vai voltar para lá? - Perguntou frustrada. 

- Não. - Respondeu de imediato. - Antes não voltamos porque ela tinha medo com os ladrões soltos por ai, pensei que talvez agora ela estaria um pouco mais segura, mas... - Deu de ombros. 

- Perfeito. - Respondeu entusiasmada. - Quer dizer, eu também não estou muito segura com vocês voltando para lá, mesmo com os ladrões presos... Você levou um tiro, e isso me preocupa. - Subiu até ele. - Muito. - Ela se aproximou ainda mais,  ele suspirou. 

- Lex... 

- Eu sei. - Suspirou em seguida, se afastando. - Boa noite. - E subiu para o quarto. 

...

- Bom dia meu amor. - Jesse disse, assim que Sophia abriu os olhos. 

- Bom dia. - Respondeu se espreguiçando.

- Eu estou falando com o bebê. - Disse debochado, e ela riu, negando com a cabeça. - Você esta bem? 

- É com o bebê ou comigo? - Perguntou. 

- Com você. Está enjoada? 

- Não, por enquanto não. - Ela se sentou conferindo. - É, não. 

- Temos médico hoje. - Ele lembrou, talvez mais animado do que ela. 

- Eu sei. 

- O que quer para o café da manhã? - Perguntou, e então viu ela franzir o cenho. 

- Agora eu estou enjoada. - E com a mão na boca, ela correu para o banheiro, sendo seguida por Jesse, que sempre a acompanhava. 

Ambos saíram bem duas horas depois, e foram para a consulta que haviam marcado. Sophia comentou brevemente sobre seus enjoos, que eram muitos, e após o médico pedir uma série de exames para descartar qualquer coisa, os três foram para a sala de ultrassom, e ai, tanto Jesse, quanto Sophia, não conseguiram se controlar. 

- É perfeito. - Ele murmurou, uma das mãos entrelaçada com a dela, e a outra acariciava seus cabelos. - Eu te amo, te amo. - Ele tinha duas lagrimas escorrendo em seu rosto.

- Eu também. - Ela disse e volta, também vidrada no pontinho minusculo que havia na tela. 



Mi Corazón InsisteOnde histórias criam vida. Descubra agora