Capítulo 55

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Riley chegou tarde em casa aquele dia, Maureen havia ido busca-la no colégio, e as duas passaram o resto da tarde juntas, indo jantar depois.

- Oi papai. - Disse quando chegou, passando pelo pai, e entrando.

- Ela já jantou. - Maureen avisou.

- Ok, obrigada.

- Não foi nada, semana que vem eu fico com ela novamente, vou embora só sexta que vem.

- Tudo bem. - Assentiu sorrindo.

- Eu não conversei com ela, acho que essa é uma conversa sua, bom, sua e da Anahí na verdade

- Obrigada. - Maureen assentiu, e os dois se despediram com um abraço. - Riley. - Chamou bem dez minutos depois, a filha agora estava recém de banho tomado, e Anahí havia terminado de pentear seu cabelo.

- Oi papai. - Foi até o corredor.

- Ri, nós queremos falar uma coisa com você. - Ele viu Anahí sentar ao lado dele. - Eu não sei se você lembra, mas no outro dia, você... Chamou a Anahí de mãe. - Contou, e ela encarou os dois.

- Ih, verdade, desculpa eu...

- Não, não pequena, não precisa pedir desculpas. - Foi Anahí quem falou.

- Você sabe que você tem uma mãe certo, que deu a luz a você, e que te amou muito. - Riley assentiu. - Mas a sua mãe já não está mais aqui para cuidar de você, e eu acho que ela ficaria muito feliz em saber que a Anahí está fazendo isso por ela. - Continuou.

- Eu não entendi papai? - Virou o rostinho de cenho franzido.

- Ele está dizendo que se você quiser, e se você se sentir assim, você pode me chamar de mãe. - Anahí completou.

- Eu quero tia Any, você já é minha mamãe. - Disse indo até ela, que a pegou, e a sentou em seu colo.

- Eu amo você Ri. - Disse em segredo, porém, Alfonso escutou, e esboçou um sorriso com aquilo.

...

- E vamos entrar com o processo amanhã. - Mane desligava o celular com o cliente, e se voltava para Maite, que estava sentada a sua frente, ambos defenderiam um caso muito importante juntos, e passariam os próximos dias focados naquilo.

- Ok, eu vou estudar isso na minha sala e...

- Maite, você vai morar com o Koko? - Perguntou direto, era nisso que ele estava pensando todo o tempo desde que ela havia chego ali.

- O que? Eu...

- Por favor não se mude. - Pediu. - Eu cometi um erro, e fui burro o suficiente pra perceber justo quando estou prestes a te perder, não se mude. - Pediu novamente.

- Como assim?

- Eu te amo Maite, sempre amei, e sempre irei amar. Em cinco anos, com nenhuma namorada que eu tive, eu senti algo parecido com o que eu sinto por você, não se mude.

- Mane... - Ela suspirou surpresa. - Você ainda sente magoa pelo que eu te fiz, e outras brigas como a que tivemos vai aparecer.

- Eu sinto, mas Mai, o medo de perder você é infinitamente maior, eu preciso de você. - Admitiu.

- Você sente isso agora porque não estamos juntos, mas uma hora esse sentimento vai mudar, e a magoa vai se sobressair, eu não quero me megoar novamente, e não seria nem sua culpa, porque eu errei com você, mas eu não estou disposta a isso. - Explicou. - Além do mais, você não pode me falar isso justo quando eu estou tocando a minha vida com alguém incrível.

Mi Corazón InsisteOnde histórias criam vida. Descubra agora