Capítulo 13

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Ambos os jantares ocorriam na maior perfeição que podiam ocorrer, dadas as situações no minimo curiosas de cada um, estava tudo ótimo. No jantar de Maite e Mark, este ultimo escutava histórias sobre sua mãe, sobre um lado de Mary que ele não havia conhecido, e que apesar de não tê-la mais consigo, estava adorando conhecer, e saber que ela havia sido feliz em seus últimos anos. A conversa ia correndo quando Maite, ao lado do irmão como estava, porém com visão para a porta do restaurante, deu dois cutucões no braço do irmão, que se virou e encontrou ela, Lexie.

- Com licença eu... - Ele se levantou e foi até ela. - Lex, hey. - Cumprimentou com um beijo delicado em seu rosto.

- Eu não podia te deixar sozinho hoje. - Deu de ombros nervosa.

- Obrigada. - Agradeceu o mais sincero possível. - Vem. - Ele ofereceu o braço, e a guiou até a mesa. O jantar continuou após feita a apresentação de Lexie e Henry.

...

Por outro lado, no jantar de Anahí e Alfonso, os dois não conversavam sobre ninguém especifico ao mesmo tempo que conversavam sobre todos. Sentiam que estavam falando de mais, mas sabendo de menos, haviam sido muitos anos perdidos, que os dois sabiam que não conseguiriam recuperar, porém queriam saber ao máximo o que o outro fez em todos esses dez anos separados. Admite-se que ali, sentados, em um jantar nem um pouco casual, mas com toda a casualidade do mundo para a situação, eles imaginavam como teria sido se os anos que agora "botavam na mesa" um para o outro, tivesse sido juntos. 

- No começo foi difícil. - Alfonso agora contava sobre os primeiros anos com Riley. - Eu achei que iria a enlouquecer, ainda mais sem a Sarah, mas Sophia e Maureen me ajudaram, e dividindo em três até que ficou mais fácil. - Lembrou. - Eu morei com elas no começo. - Comentou rindo.

- Eu imagino como deve ter sido sem a Sarah. - Comentou. - A Ri nunca perguntou da mãe?

- Sim. - Respondeu. - Ela achava estranho todos os seus colegas falando sobre suas mãe e tudo que ela tinha era apenas um pai.

- Apenas não Poncho, você é um excelente pai. - O interrompeu.

- Obrigada. - Disse sincero, e retomou o assunto. - Teve uma época em que ela começou a chamar a Sophia de mãe, e... Foi muito duro explicar para ela que a Sarah havia morrido. - Completou.

Os dois seguiram noite a dentro, e só foram se dar conta da hora que era quando perceberam que o restaurante já estava fechando.

- Bom, está entregue. - Poncho deixava Anahí em frente ao seu prédio, porém antes de que ela saísse, ele mesmo saiu, deu a volta, e abriu a porta para ela.

- Muito obrigada. - Agradeceu sorrindo.

- Disponha. - Ele também sorria, e os dois caminharam até a entrada do prédio, parando ali.

- Boa Noite Poncho. - Ela ia dar um beijo no rosto dele, porém antes disso, ele segurou seu rosto com uma das mãos e os dois pararam ali, se encarando, sedentos por um beijo. - Poncho eu... - Ela deu um suspiro, e encostou sua testa na dele. - Me des...

- Ei. - Ele a interrompeu com um sorriso tranquilo. - Boa Noite Anahí. - E então ele deu o beijo no rosto que ela iria dar, mostrando que estava tudo bem.

Anahí ficou ali, apenas encarando-o, até que este entrou no carro e com um ultimo aceno de cabeça seguiu seu caminho.

...

O jantar que havia fracassado semanas antes, se repetiria, novamente na casa de Mark, que dessa vez foi pessoalmente na casa do pai, sequer procurando por ele, mas sim pelo irmão.

Mi Corazón InsisteOnde histórias criam vida. Descubra agora