Anahí foi acordar no dia seguinte, praticamente encima de Alfonso, que assim que a viu se mexer, olhou para ela sorrindo.
- Bom dia.
- Bom dia. - Ela se ergueu, e deu um beijo nele. - Que horas são?
- Perto das sete. - Respondeu tranquilo.
- Você acordou que horas?
- Eu não dormi. - Disse, e ela franziu o cenho. - Fiquei olhando você dormir. - Ela abriu um sorriso. Os dois ainda mataram algum tempo ali, apenas conversando sobre nada e tudo ao mesmo tempo. - Eu me levanto agora, ou não o faço mais. - Disse rindo. - E mesmo que eu queira passar o dia todo com você aqui na cama, preciso ir buscar a Riley na Sophia.
- Posso ir com você? - Pediu.
- Claro. - Respondeu animado. - Ela vai amar.
Dito e feito, quando os dois chegaram ao apartamento de Sophia, Riley ignorou o pai da melhor maneira que pode, focando toda sua atenção em Anahí, que era só mimos com a menina. Os dois a deixaram no colégio, se encontrando com Maite no processo, que não se encontrava com a melhor expressão que os dois poderiam ver.
- O que houve Mai? - Poncho perguntou.
- Nada é só que. - Ela suspirou cansada. - Meu pai vem tendo dores no peito com muita frequência, e somando isso a um Mane que continua impossível comigo em relação a Blair, as vezes eu sinto que não vou aguentar.
- Quanto ao Mane, fique tranquila que eu vou falar com ele, e quanto ao seu pai, porque você não o leva para o Mark dar uma olhada?
- E você acha que eu já não tentei? Mas ele insiste em que não é nada.
- Olha, Mai, desculpe me meter. - Anahí começou a falar, e Maite negou com a cabeça tranquilizando-a. - Mas porque ai invés de leva-lo ao hospital, você não traz Mark até ele? - Sugeriu.
- Posso tentar. - Disse considerando. - Mas, já que está aqui, você se importaria e ir comigo? - Pediu esperançosa. - Acho que ele vai ficar mais a vontade com um médico que não seja o meu irmão, ele acha que o Mark vai pedir exames desnecessários.
- Claro, eu só preciso passar em casa, trocar de roupa e pegar minha maleta mas... Porque você não me acompanha? - Perguntou, e Maite assentiu.
- Quer que eu te deixe em casa? - Poncho perguntou atrás de Anahí.
- Desculpe, vocês vieram aqui juntos e eu já querendo separar vocês, pode ser outro dia, desculpa Anahí, até mais. - Anahí se virou para Alfonso com uma expressão de pena, e em seguida foi atrás de Maite que já estava saindo.
- Mai. - Ela apressou o passo, e parou em frente a morena. - Você não atrapalhou nada, e eu vou com você sim ver seu pai, não se preocupe. - Disse tranquilizando-a. - Só, preciso de uma carona até em casa porque eu estou sem carro. - Disse rindo, e Maite riu logo em seguida. Anahí deu uma piscada para Alfonso, que assentiu, e seguiu com Maite para o seu carro.
...
- Fique a vontade, eu só vou tomar um banho e pegar minhas coisas. - Disse entrando no apartamento, e deixando a bolsa no sofá.
- Tudo bem, e obrigada novamente. - Agradeceu se sentando no sofá e estudando o apartamento de Anahí.
As duas saíram cerca de meia hora depois, novamente no carro de Maite, em direção ao hotel que esta ainda estava hospedada, ela todavia não havia dado uma resposta a Mark sobre a proposta que ele havia feito, para que ela morasse em sua casa. A proposta de Mark era muito concreta para uma pessoa que apesar de se demonstrar forte, estava assustada com a ideia de ter que largar tudo e se mudar para Chicago. Estar em um hotel, mesmo que por muito tempo como já estava, ainda assim, significava que ela não tinha uma residência fixa na cidade, e que de certa forma, aquilo tudo ainda não era tão certo.
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Mi Corazón Insiste
Hayran KurguComo os erros do passado podem influenciar no futuro? E o que podemos fazer para concerta-los? Alfonso Herrera descobriu da pior forma que os erros do passado, podem mudar o rumo de toda uma vida. Já na faculdade ele tinha sua vida toda pensada desd...