- Entregue. - Sophia disse, deixando Jesse do outro lado da cidade, mais bem, no suburbio de Chicago.
- Obrigada. - Agradeceu, e saiu do carro, correndo em seguida para o prédio onde morava, começava a chuviscar. Por sorte, Sophia parou ali cerca de cinco minutos, seu telefone havia tocado enquanto dirigia, e ela resolveu conferi-lo. Foi quando ela viu, de longe, porém bem claramente, um Jesse que saia do prédio com uma mala nas costas, e duas caixas na mão. Na mesma hora ela desceu do carro e foi até ele.
- Jesse? Está tudo bem? - Perguntou.
- O que você ainda faz aqui? - Perguntou estranhando, e de certa forma incomodado, talvez estivesse envergonhado ela pensou.
- Eu... Não importa, o que houve? - Repetiu a pergunta.
- Nada, eu preciso ir. - Respondeu, e ia saindo.
- Espera Jesse, você não mora ali? O que houve? - Ela apresou o passo, e se pôs em frente a ele, fazendo-o parar.
- Eu fui despejado ok. - Disse irritadiço. - Agora com lincença. - Ele tornou a caminhar porém ela o parou.
- Posso te deixar em algum lugar? - Perguntou, e viu ele suspirar. - Por favor. - Pediu. - Eu só quero ajudar. - Ele deu um novo suspiro.
- Tudo bem. - Se deu por vencido, e os dois correram para o carro de Sophia.
- Onde quer que eu te deixe? - Perguntou assim que os dois entraram no carro, e viu ele encarar um ponto fixo, parecia pensativo. Ela esperou por uma resposta que não veio, e só então tornou a falar. - Eu... Posso te deixar em um hotel? - Perguntou, e ele soltou uma risada irômica. - Ou, eu posso te dar algum dinheiro, e então te deixar em um hotel? - Perguntou novamente.
- Eu não quero seu dinheiro. - Respondeu.
- Então me diga como eu posso te ajudar. - Pediu.
- Não pode.
- Jesse... - Ela suspirou cansada, ele realmente era uma pessoa dificil de lidar. - Eu posso te deixar na casa de algum amigo?
- Não, eu não... - Ele travou, não sabia para quem ligar.
- Então me deixe... Me deixe ser sua amiga, e me deixe te ajudar. - Pediu, quase implorando, ela queria ajuda-lo, não sabia o porque, apenas sentia que precisava, mas era dificil quando ele simplesmente não lhe dava nenhuma brecha.
- Como você pode me ajudar? - Perguntou com a voz levemene elevada, e só então ele olhou para ela, e se acalmou. Ela não tinha culpa.
- Pra começar, vamos para o meu apartamento. - Decidiu. - Você pode passar a noite lá, e amanhã nós pensamos em alguma coisa.
- Eu não...
- Jesse, pare de ser tão dificil de se lidar por favor. Eu estou fazendo isso de ótima vontade, pare de negar ajuda. - Pediu.
- Tudo bem, desculpe. - E os dois seguiram para o apartamento de Sophia.
Os dois chegaram algum tempo depois no apartamento de Sophia, que abriu a porta, e deu passagem para que ele entrasse.
- Eu acabei de me mudar. - Contou. - Por isso as caixas. - Ele assentiu, tentando não bater em nehuma das caixas espalhadas pela sala. - Bom, eu... Teria um quarto de hospedes, que ainda não está pronto, então, você se importa de ficar na sala hoje? - Perguntou.
- Não mas... Eu não vou te atrapalhar Sophia? - Perguntou receoso.
- Não, você não vai. - Ela respondeu de imediato. - Vou buscar uma coberta e um travisseiro para você.
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Mi Corazón Insiste
FanfictionComo os erros do passado podem influenciar no futuro? E o que podemos fazer para concerta-los? Alfonso Herrera descobriu da pior forma que os erros do passado, podem mudar o rumo de toda uma vida. Já na faculdade ele tinha sua vida toda pensada desd...