Assim como Alfonso já havia feito, e fazia agora novamente, as duas desataram a chorar. O desespero foi mutuo, porque nenhum dos três conseguia se imaginar em um mundo sem Sarah, nenhum dos três conseguiam acreditar que aquilo havia acontecido, então, não fizeram nada mais que se abraçar, e da maneira que puderam, trataram de entender o que acontecia.
- Como está a minha neta? - Maureen perguntou após algum tempo, e Anahí, que todvia estava ali, tratou de responder.
- Ela esta estabilizada, e os médicos dizem que está se recuperando bem.
- Você foi a médica que atendeu a minha filha também? - Perguntou.
- Não, não, eu só sou... Uma velha amiga do Poncho. - Se limitou a isso.
- Mas a minha sobrinha vai ficar bem né? Existe algum risco?
- Bom, sempre existem riscos, porém as apostas de que ela vai se recuperar logo, são altas, e se ela passar essas primeiras vinte e quatro horas como está passando até agora, as chances aumentam ainda mais. - Assegurou, tranquilizando-as. - Vocês... - Anahí suspirou, sabia que já não podia mais fazer isso, pois o horário de visitas havia terminado porém ainda assim... - Vocês querem vê-la? - Perguntou, sabendo que as duas precisavam disso, precisavam de uma alegria, mínima que fosse.
- Por favor. - Sophia respondeu, e puxou a mãe pela mão.
- Maureen, Sophia. - Poncho as chamou antes que elas fossem. - O nome dela é Riley. - Contou, e por uma fração de segundo as duas sorriram, sabiam o quanto Sarah amava esse nome, e sempre dizia que se tivesse uma filha, ela se chamaria assim.
As duas foram, e voltaram com Anahí cerca de cinco minutos depois.
- Temos que... - Sophia suspirou antes de tornar a falar. - Temos que organizar o funeral da Sarah. - Disse com uma evidente expressão de dor.
- Ela vai ser cremada. - Maureen falou.
- Na cidade em que nasceu. - Poncho completou, e quanto àquilo, não havia discussão. - Deus, eu não sei o que fazer. - Disse cansado. - Eu não queria deixar a Riley, mas eu não posso faltar ao funeral da Sarah.
- Eu fico do lado da sua filha até você voltar. - Anahí garantiu a ele.
- De verdade? - Perguntou.
- Claro que sim Poncho. - Disse solidaria, porém como se fosse algo obvio.
- Muito obrigada. - Disse aliviado. - Qualquer coisa me liga por favor. - Ela assentiu.
- Temos que ir. - Maureen o chamou. - Muito obrigada querida, nós voltamos assim que possível. - Anahí assentiu novamente.
Poncho ia saindo, porém deu dois passos de volta e a abraçou de surpresa.
- Obrigada. - Disse mais uma vez.
- Poncho não foi nada, eu vou sempre estar aqui pra você. - Só os dois ali sabiam, e entendiam o que estar um para o outro significava, ainda mais com o que havia acontecido no passado, um passado, graças a Deus, superado. Porém de longe, um olhar cheio de inveja e ciumes caia sobre eles, um olhar que não entendia o que era estar, e que não compreendia, e provavelmente nunca sentiria um amor como aquele. Porque sim meus amigos, eles se amavam, e amar significava exatamente aquilo, estar um para o outro.
...
1 MÊS DEPOIS.
- O que houve? - Um chamado de Anahí trouxera Poncho logo de manhã cedo ao hospital. - Aconteceu alguma coisa com a Riley? - Perguntou preocupado.
- Aconteceu. - Anahí bem tentou ficar séria, porém não conseguiu segurar a farça por nem dois segundos. - Eles vão dar alta para a sua filha Poncho. - Disse sorrindo, e viu ele franzir o cenho, assimilando a noticia.
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Mi Corazón Insiste
FanfictionComo os erros do passado podem influenciar no futuro? E o que podemos fazer para concerta-los? Alfonso Herrera descobriu da pior forma que os erros do passado, podem mudar o rumo de toda uma vida. Já na faculdade ele tinha sua vida toda pensada desd...