- Você escutou amigão? - Jesse perguntou nervoso, e o filho assentiu. - Você gostaria de ter um irmãozinho ou irmanzinha? - Perguntou.
- É claro que sim. - Disse feliz. - Bom, irmãozinho. - Frisou, fazendo Jesse rir aliviado.
- Ok, venha aqui garoto. - E o filho foi até ele. - Você é a melhor criança que existe nesse mundo. - Disse, beijando o topo da cabeça do filho. - Agora vamos. - William se despediu de Felicity e Oliver, e os dois foram embora.
Chegaram cerca de dez minutos depois no apartamento de Sophia.
- Oi Soph. - Jesse cumprimentou quando ela abriu a porta, ele apoiava sua mão no ombro de um menino um tanto envergonhado, que tinha menos da metade de seu tamanho, porém seus mesmos traços.
- Oi. - Disse sem tirar os olhos de William. - Entrem por favor. - Deu espaço para que os dois entrassem, e observou o menino, que olhava o apartamento de Sophia.
- Will, essa é a Sophia. - Apresentou.
- Sua namorada. - Concluiu, estendendo a mão em seguida, todo homenzinho. Sophia sorriu com isso.
- Muito prazer Will. - Apertou a mão do garoto.
- Essa casa é muito legal. - Comentou um pouco envergonhado.
- Obrigada. - Sophia agradeceu.
- O que quer fazer Will? - Jesse perguntou ao filho, que deu de ombros.
- Eu acho que tenho algum jogo de tabuleiro da Riley por aqui. - Lembrou. - Porque você não me ajuda a procurar, enquanto seu pai pede uma comida bem gostosa para jantarmos? - Ofereceu a mão.
- Tudo bem. - Pegou a mão dela de bom grado, olhando para o pai em seguida. - Pode ser pizza papai?
- Sua mãe vai me matar criança, mas pode sim. - Olhou para Sophia, conferindo, e ela assentiu.
- Vem. - Ela e Will foram para o quarto de visitas, e Sophia começou a vasculhar o armário. - Achei. - Se virou com uma caixa de Cara a Cara na mão. - É da minha sobrinha, já jogou? - O menino negou. - Vem, vou te ensinar. - Ofereceu a mão novamente e s dois voltaram para a sala.
- Pepperoni e Mozzarella. - Avisou.
- Vamos jogar Cara a Cara. - Sophia mostrou.
- Que jogo é esse? - Jesse perguntou.
- Não, não... Você também nunca jogou? Não me decepcione Jesse. - Pediu, como se àquilo fosse um crime, e Jesse sorriu, a sentiu mais leve, antes na voz e nos atos de Sophia, era evidente a magoa que ela estava dele, agora, ela estava mais descontraída. - Ok, vou ensinar aos dois. - E s três se sentaram na mesa da sala de jantar.
A pizza chegou, eles jantaram, porém não parando de jogar nem por um segundo. Continuaram ali até perto da meia noite, e continuariam mais, se não fosse porque Willian tinha escola no dia seguinte. Jesse o ajudou a se vestir, e se deitou com o filho contando uma história, basicamente de como fora sua vida nos anos em que estavam separados. No fim, acabou pegando no sono junto com o menino, deixando uma Sophia, que passou pelo quarto de visitas, cobrindo-os melhor. Ela estava verdadeiramente feliz por Jesse, e também por ter conhecido o filho dele. Durante os dias em que ela estava de repouso, eles dormiram em quartos separados, por conta do "tempo" que estavam dando, porém ainda assim, ela sentia falta dele na cama, e àquilo a deixava triste. Essa noite ela também sentiu, porém não estava triste, e nessa noite, ela também decidiu, que a próxima noite, os dois passariam juntos, na mesma cama.
...
Anahí e Alfonso haviam combinado de almoçarem juntos no dia seguinte. Ambos saíram de seus trabalhos e se encontraram no entro, parando em um restaurante qualquer, apenas para estarem juntos. Saíram de lá bem quarenta minutos depois, e então, quando caminhavam até um carro, algo, definitivamente estranho aconteceu.
- Alfonso, cara. - Um homem com os cabelos mais cumpridos, mais baixo que ele, e definitivamente mais magro que ele, sobre claros efeitos de drogas, e parou. - Olha, eu sei que você disse para não te procurar mais, mas eu preciso de mais, por favor. - Pediu, claramente desesperado.
- Que? Quem é você? Como sabe meu nome? - Perguntou de cenho franzido, segurando Anahí atrás de si, como forma de proteção.
- Poncho, o que está acontecendo? - Perguntou confusa, não, ele não podia estar...
- Eu não te conheço.
- Por favor cara, só mais um pouco, eu sei que você tem.
- Eu não sei do que você está falando, e eu não conheço você. - Ele abriu a porta do carro as pressas para Anahí entrar, e deu a volta mais rápido ainda. O tal estranho o seguiu, e de dentro Anahí o escutou pedindo, algo que ela suspeitava o que era, mais uma vez. - Eu não sei o que... - Ele finalmente entrou no carro e saiu dali.
- Poncho, o que foi isso? - Perguntou, de certa forma, um pouco assustada.
- Eu não sei, eu não conheço àquele cara. - Disse estranhando. Os dois não continuaram a conversa, mas aquilo definitivamente havia deixado Anahí pensativa. Ele a deixou no hospital, e seguiu para o escritório.
...
Foi acontecer no outro dia, o famoso plano de Eric...
- Any, podemos conversar. - Eric pediu, com um tom receoso. Sabendo do que havia acontecido no dia anterior, afinal, fora o próprio quem pagara àquele desconhecido para que ele seguisse, e se batesse com Alfonso, pedindo drogas, ele apenas precisaria jogar sua cartada final. - Eu não sei como contar isso mas... Eu vi o Alfonso hoje mais cedo na rua, vendendo, e usando drogas. - Ai estava sua cartada final, agora, lhe restava apenas esperar por uma briga que ele sabia que viria, e que tinha certeza que a relação dos dois não sobreviveria a isso.
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Mi Corazón Insiste
FanfictionComo os erros do passado podem influenciar no futuro? E o que podemos fazer para concerta-los? Alfonso Herrera descobriu da pior forma que os erros do passado, podem mudar o rumo de toda uma vida. Já na faculdade ele tinha sua vida toda pensada desd...