- Namorada. - Sarah corrigiu sorrindo. - Muito prazer gente.
- Bom, só não é minha mulher porque você não aceitou meu pedido. - Lembrou rindo. - E essa pequeninha aqui, vai ser a... - Os dois se entreolharam rindo, ele com a mão na barriga dela. - Bom, estamos em um impasse pela escolha do nome dela mas, ta tudo certo. Vem. - Ele a puxou para próximo dos amigos. - Esse é o Mark. - Apresentou, e aguardou os dois se cumprimentarem. - Eric. - Para este, Poncho se limitou em apontar. - E...
- Você deve ser Anahí. - Sarah deu dois passos até ela. - A única pessoa que fez este senhor tirar uma foto na vida. - Contou rindo.
- Como assim? - Anahí perguntou.
- Ele tem apenas uma foto... Com você. - Contou dando de ombros, não, ela não sabia que os dois haviam sido namorados no passado, para ela, Anahí era tanto amiga dele quanto os outros.
- Você ainda tem aquela foto? - Ela perguntou surpreendida.
- Tenho. - Disse sorrindo sem graça. - Hey, quer ajuda ai cara? - Ele perguntou se virando para Mark, que assentiu.
- Você quer... - Sarah apontou para Anahí, que pegava os pratos na mesa, e os organizava. Aanhí entendeu que ela oferecia ajuda.
- Por favor. - Pediu sorrindo. Poncho havia seguido sua vida, e ela precisava tira-lo da cabeça... Era isso que ela ficava repetindo mentalmente para si mesma.
O irmão de Mark, Malcon, se juntou aos cinco algum tempo depois, e o almoço finalmente foi servido. Após isso, as pessoas se disperçaram, e um Poncho, com saudades de tudo aquilo, preferiu apenas ficar observando, mesmo de longe.
- Hey cara. - Mark se sentou ao lado dele nas escadas da porta de trás da casa de Mark, dali, os dois tinham visão para o jardim, onde acontecia o almoço. Poncho encarou a garrafa de cerveja do amigo, e riu. - Desculpe eu posso... - Ele fez menção de pôr a garrafa do lado de dentro porém Poncho o cortou.
- Relaxa cara... Meu vicio nunca foi o álcool. - Explicou tranquilo. - Eu só... Prefiro não beber. - Contou. - Senta ai e fica tranquilo Mark. - Tranquilizou um Mark que havia ficado receoso em voltar a esse assunto.
- Tudo bem. - Ele sentou rindo. - Sentiu falta disso? - Perguntou seguindo o olhar de Poncho. Malcon, Eric e Sarah conversavam, e Anahí os escutava, porém se via que ela estava um pouco distraida.
- De mais. - Admitiu, e tornou a olhar. Mais uma vez Mark seguiu o olhar do amigo, e o parou em um certo alguém.
- Você vai ser pai, eu ainda não acredito nisso. - Disse sorrindo, bebendo um gole de sua cerveja, e com o olhar fixo no que acontecia no jardim.
- As vezes nem eu acredito. - Contou rindo.
- Está nervoso?
- Um pouco, mas... Eu sei que a Sarah vai ser uma exelente mãe, e ter ela... Me acalma sabe. - Mark assentiu.
- Cara posso... Fazer uma pergunta? - Perguntou.
- Claro. - Disse dando de ombros.
- O que você ainda sente pela Anahí? Porque, eu sei que sente. - Perguntou receoso encarando-o, e viu o amigo suspirar.
- Eu amo a Sarah. - Disse seguro. - Ela foi a primeira pessoa que eu vi quando cheguei em Riverside, ela me ajudou em várias das minhas crises, ela foi a única mulher que eu tive depois da... - Ele não precisava completar. - E espero que seja a última, mas... A Anahí sempre vai ser o amor da minha vida, o lugar dela no meu coração sempre vai estar lá. - Confessou. - Mas com o tempo, e com a Sarah, eu me conformei que não vou tê-la nunca mais, e estou bem com isso, eu vou ser verdadeiramente feliz apenas sabendo que ela é feliz sabe, e eu já sou feliz com tudo o que eu tenho, e vou ter, mesmo sem ela.
- Entendo. - Disse. - Fico feliz que você esteja feliz cara, só isso importa.
O dia para os que estavam ali, só foi terminar quando já era noite, quando todos se despediram, e seguiram cada qual seu caminho, porém o dia para Mane De Lá Parra, em uma cidade a poucos quilometros dali, estava prestes a começar, e de uma maneira não tão boa.
- Mane. - Maite Perroni, ligava para o namorado com a voz tremula, e em uma hora na qual ela sabia que ele geralmente estava ocupado, porém que escolha ela tinha perante ao que havia acontecido.
- Oi amor, o que houve? - Perguntou estranhando, e preocupado.
- Eu... Perdi o bebê. - Contou com um pesar na voz.
- O que? - Ele estava sentado, estudando um caso que teria que defender, porém, com aquela noticia, ele se levantou de supetão, e começou a andar pela sala, visivelmente desesperado. - Como assim? Onde você está? - Ele fez tanto a pergunta, quanto esperou pela resposta, já colocando a primeira roupa que viu pela frente, e saindo de casa as preças. - Eu estou indo.
Cerca de dez minutos depois, um Mane aparecia suado, cansado, e abalado pela notícia recém dada, no quarto em que a namorada estava no hospital.
- Hey, oi. - Ele a abraçou antes de fazer ou perguntar qualquer coisa, sentia que precisava conforta-la. - O que houve amor?
- Eu tive um sangramento e... Eles não escutam mais o coração dele. - Explicou por cima. - Eu sinto muito.
- Não, não... Vai ficar tudo bem. - Falou tentando parecer calmo, ele não queria chorar na frente dela, porém sua vontade era essa, de chorar. Ali, naquele momento, ele percebera o quão irônico podia ser o destino, quando a dois dias atrás ele estava completamente desesperado com a noticia de que seria pai, e sequer sabia se queria ser pai, e agora ele estava ali, sentindo uma dor fora do normal ao perder seu filho.
- Eu... Mane, eu pedi pra minha mãe vir pra ca. - Avisou. - Ela já deve estar chegando e... Quando ela chegar eu vou com ela, para a cidade dela, passar um tempo lá.
- O que? Não, porque? Fica aqui, fica comigo. - Pediu, e viu ela encara-lo, passando uma das mãos pelo rosto dele.
- Eu preciso ir Mane, por favor, não insista.
Mane bem ficou mais algum tempo ali com Maite, porém a pedido da mesma, ele foi embora. Não entendeu essa necessidade dela em ficar sozinha quando os dois haviam tido uma grande perda ali, deveriam ficar juntos não? Porém tinha uma resposta bastante viavel para aquela pergunta, uma resposta que se dependesse de Maite, ele nunca saberia.
- Filha. - A mãe de Mai estrava no quarto, e assim como Mane, antes de qualquer coisa, a abraçava. - Está tudo bem meu amor?
- Ta sim mãe, foi só um sangramento. - Contou tranquilizando a mãe. - Cadê o papai? - Perguntou.
Conversando com o médico sobre a sua alta. - Explicou. - E você tem certeza de que quer ir embora? E o Mane? - Perguntou, conferindo a decisão da filha.
- É o melhor para nós dois mãe. - Foi a última coisa que disse sobre isso. - Ele não está pronto para ser pai. - Falava ai uma Maite que não havia dado uma chance para Mane se pronunciar direito sobre aquela gravidez. Ela se baseou na reação inicial dele, que particularmente não fora das melhores, e deduzira que ele não estava pronto. Mas havia outro ponto a ser questionado ali. - E eu também não sei se eu estou pronta. - Disse encarando um ponto fixo pensativa.

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Mi Corazón Insiste
FanfictionComo os erros do passado podem influenciar no futuro? E o que podemos fazer para concerta-los? Alfonso Herrera descobriu da pior forma que os erros do passado, podem mudar o rumo de toda uma vida. Já na faculdade ele tinha sua vida toda pensada desd...