Os cinco, acompanhados de George, que estava no outro canto da sala passaram a madrugada naquele hospital apenas esperando por noticias. Já estava amanhecendo quando o médico veio para dar justamente a noticia que eles não queriam.
Lexie estava abraçada a Mark desde a madrugada, então, quando o médico veio dar a noticia da morte de Malcon, onde ela estava, simplesmente ficou, ela chorava ainda mais do que antes. Anahí e Alfonso se aproximaram dos dois, passando o apoio necessario, e Maite, que já estava ao lado do irmão, bem tentou fazer o mesmo, porém nem mesmo ela estava bem o suficiente para "estar" ali para alguém.
- Oi gente. - Mane, após deixar Blair no colégio, recém chegava ali, e ao ver a situação dos amigos, e o estado de Maite entendeu o que estava acontecendo.
Mane se sentou ao lado de Maite, e com cuidado passou seu braço por envolta dela, que ao sentir o toque dele, simplesmente se deixou ser abraçada por ele.
- Shh, eu sinto muito. - Disse baixinho no seu ouvido.
- Está tudo bem. - Murmurrou no peito dele.
Os 6 e George ficaram ali até o corpo de Malcon ser liberado, e então, tinhm um funeral para preparar. Mark se encarregou de tudo, levou Lexie para sua casa, deixou Maite e Anahí com ela, e saiu para organizar o funeral. Ele bem tentou tanto buscar quanto dar apoio ao pai, porém este se negou a todo tipo de aproximação do filho mais velho.
O funeral seria na mansão, e após tudo organizado, Maite, Lexie, Anahí, Alfonso e Mane foram para lá. Blair e Riley ficariam com a babá essa noite.
- Ela não entra aqui Mark. - Após varias horas de silêncio, ao ver Maite chegando, Mark e George estavam na porta recebendo as pessoas, ele disse aquilo.
- Ela é irmã dele, e o próprio Malcon se desculpou com ela antes de morrer.
- Isso é o que ela diz. - George disse. - Eu não quero ela, nem a traidora da Lexie aqui. Você, infelizmente eu não posso proibir a entrada, mas elas não vão passar.
- Papai, eu não queria dizer isso, muito menos agora, mas você está se esquecendo que essa casa era da minha mãe, e agora está no meu nome, e no nome do Malcon, então eu como dono de 50% dela, decido que a Maite pode entrar, e a Lexie como esposa, tem ainda mais direitos de estar aqui. - Disse rispido, e George fechou ainda mais o rosto desgosto.
- Oi. - Mark foi até Lexie quando ela chegou.
- Mais respeito por favor. - George pediu irritado, porém Mark o ignorou, e a levou para dentro. Os dois eram seguidos por uma Maite que inconscientemente se recusava a soltar a mão de Mane, Anahí e Alfonso estavam logo atrás, e Sophia havia chego junto deles. Jesse estava com Mason.
Os 7 se sentaram no sofá, e apenas viram o funeral acontecer, as pessoas iam até Mark e Lexie desejando os pesames o tempo todo, e os dois sequer sabiam como responder, se limitavam a acenar com a cabeça. Koko chegou lá um pouco depois, e ao vê-lo, Maite, que estava encolhida no abraço de Mane desde então, teve que, mesmo não querendo, se distanciar dele, e ir ficar com Koko.
Na hora de enterra-lo, as lagrimas que Lexie estava segurando durante o funeral, simplesmente se tornaram mais forte que ela, e abraçada a Mark, ela simplesmente desabou. Os sete voltaram para a mansão dos Sloan, e quando entraram em casa, se bateram com um George, que estava na saa ao lado de uma mala.
- Pai, o que é isso?
- Essa casa é sua, e consequentemente dela?- Apontou para Lexie com desgosto. - Pois eu estou saindo daqui.
- O senhor não precisa sair daqui por minha causa, eu não vou querer nada, vou ficar no meu apartamento. - Lexie respondeu cansada. Aquela briga era tudo o que ela menos precisava.
- Vocês não tem vergonha de estarem juntos dessa forma? Estão manchando a imagem do seu irmão. - Cuspiu enojado.
- Nós estamos apoiando um ao outro, e foi o próprio Malcon quem me pediu para estar aqui para a Lexie. Eu estou fazendo isso por ele. - Nessa hora Lexie o encarou quieta.
- Vamos Mark. - Lexie pediu. - Eu vou para o meu apartamento.
- Não, nós vamos pra minha casa. - Disse, porém ela negou.
- Eu preciso estar sozinha, quero ir para lá.
- Mas Lex...
- Por favor. - Ele aceitou apenas por não querer entrar em mais uma discussão, e também por não estressar uma Lexie que o ultimo que precisava agora, era de mais um incomodo.
Mark deixou Lexie em casa que sequer se despediu ao sair do carro, e em seguida foi para sua casa, onde seus amigos, e sua irmã já o esperavam.
- Oi cara. - Jesse foi até ele assim que ele entrou em casa, havia chego ali com Mason quando os demais foram para lá. - Eu sinto muito. - Ofereceu a mão, e os dois se abraçaram.
- Obrigada.
- Como ela está irmão?
- Está... Triste, desolada, eu não sei como vamos ficar depois disso, e eu não digo isso pensando em nós. - Disse aquilo ciente de que Maite já havia contado tanto a Alfonso, quanto depois a Mane e Jesse, sobre a relação que ele e Lexie haviam tido. - Eu digo isso, porque... Eu não sei explicar, mas algo me diz que depois de hoje, nós nos afastamos para sempre. - Disse o que sentia.
Os 7 junto das meninas, que haviam sido deixadas lá pela babá, e de Mason, ficaram lá por mais um bom tempo, apenas dando apoio a Mark.
- Posso? - Mane apontou para o centro do quarto da filha, onde Maite recém colocava uma Blair dormindo na cama.
- Claro, entra. - Chamou.
- Ela é perfeita. - Disse velando pelo sono da filha, que estava encolhida, agarrada a um urso de pelucia.
- É. - Disse sorrindo para ele.
- Como você esta? - Koko não havia ido com os outros para a casa de Mark, no entanto, Mane e Maite ainda não haviam parado para conversar, ou apenas estarem juntos novamente.
- Eu estou bem até, de verdade. - Disse sincera. - Obrigado pelo apoio, eu... Não estaria assim se não fosse por você, você me conforta, e me acalma. - Admitiu.
- E você... Bom, eu te amo. - Disse direto. - Eu vi o seu irmão, amando a Lexie, e não podendo tê-la, eu vi tudo isso acontecer, e eu me senti tão estupido... Eu nem sabia que eu te amava tanto assim, mas bastou a Blair me dizer que você iria morar com ele, que o meu mundo inteiro desabou, porque você é o meu mundo Mai, vocês duas são.
- Eu também te amo. - Admitiu. - Mas eu tenho medo. - E então, ele a beijou, Deus, como os dois sentiram falta daquilo.
- Não tenha. - Pediu quando os dois se separaram. - Eu não vou nunca mais te julgar pelo que aconteceu, eu te amo infinitamente mais do que qualquer outro sentimento. Não vá morar com ele, vá morar comigo? - Pediu, porém a resposta não veio, ela simplesmente se soltou, e voltou para a sala.
- Tchau gente. - Alfonso se despedia com uma Riley que também dormia no colo.
- Tchua Poncho. - Disse. - Tchua Any. - Maite foi até Mark, disse algo para o irmão que assentiu, e voltou para o lado de Mane. - Eu vou com você. - Disse decidida, e com essa, mesmo diante de tal situação, Mane sequer conseguiu esconder seu sorriso de felicidade.
Não havia pesar em deixar Mark ali, ele precisava ficar sozinho, e a irmã sabia, por isso a decisão de ir embora com Mane... Bom, não só por isso, ela queria ir com ele, e matar a saudade que a estava matando.
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Mi Corazón Insiste
أدب الهواةComo os erros do passado podem influenciar no futuro? E o que podemos fazer para concerta-los? Alfonso Herrera descobriu da pior forma que os erros do passado, podem mudar o rumo de toda uma vida. Já na faculdade ele tinha sua vida toda pensada desd...