Capítulo 1

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— Droga! — Suspiro tentando me acalmar.

— O que foi? — Fernanda pergunta preocupada. Ela estava sentada no sofá trabalhando em seu notebook.

— Meu vestido veio com um pequeno defeito, vou ter que ir na costureira — Examino o pequeno rasgo.

— Deixa eu ver — Ela pega o vestido e franze a testa.

— Ainda bem que temos dois dias até o casamento — Graças a Deus por isso.

— Vou tomar um banho e dar um pulo lá — Coloco o vestido novamente no plástico e vou até o quarto.

Ainda estou me preparando mentalmente para viver sozinha nesse apartamento. Fernanda disse que agora ele é todo meu, mas eu não aceitei. Irei morar aqui até conseguir meu próprio espaço. Entro no banheiro e tomo um banho, tomando cuidado para não molhar o cabelo. Enrolada em uma toalha volto para meu quarto e abro o guarda roupa. Retiro uma saia jeans branca e um cropped vermelho de alças finas. Calço uma botinha de cano baixo que é super confortável e penteio o cabelo. Para não ficar tão pálida, passo máscara de cílios e um batom mate vermelho escuro.

— Sei lá, não acho uma boa ideia — Ouço a voz do Rodrigo.

— É uma chance de se darem melhor — Fernanda diz sorrindo.

Quando chego na sala, do de cara com Rodrigo e Gabriel sentados no sofá. Fernanda sorri para mim.

— Boa tarde — Falo mais para Rodrigo do que para aquele ser detestável.

— Estava aqui dizendo que seria ótimo se Gabriel te levasse na costureira rapidinho, ao invés de você ter que chamar um táxi — Fito minha irmã com uma expressão de choque.

— Não é necessário. Eu posso ir de táxi, não quero atrapalhar ninguém — Forço um sorriso e todos me olham como se eu tivesse louca. Só até o casamento Rebeca, só até lá.

— Eu posso te levar sem problemas, na volta eu te deixo aqui e pego o Rodrigo — Gabriel intrometido diz.

— Não precisa — Forço mais um sorriso e pego minha bolsa e a capa que está o vestido — Uma excelente tarde em família — Sorrio amarelo mais uma vez antes de sair pela porta.

Quando fecho a porta, reviro os olhos e suspiro. Chamo o elevador e quando o mesmo para, Gabriel já está do meu lado.

— Você está linda — Ele diz e franzo a testa olhando para ele como se ele tivesse cometido o pior crime do mundo.

— Que? — Pergunto sem reação.

— Eu te fiz um elogio. Estou cumprindo minha palavra de ser um cavalheiro com você até o dia do casamento — Ah, a promessa. Agora faz sentido.

— Então devo agradecer? — Pergunto com uma pitada de deboche.

— Somente se quiser — Ele sorri. Que sorriso bonito esse cretino tem.

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