Capítulo 30

5.5K 650 47
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Me levantei cedo como vinha fazendo todos esses dias. Corri quatro quilômetros e voltei para casa. Tomei um café da manhã saudável, enquanto assistia um programa de culinária na televisão.

Eu estava evitando Gabriel. E eu nem sabia ao certo porque. Essa tensão era tudo que eu não queria na minha vida novamente. Eu buscava paz e isso estava longe disso.

Resolvi não ficar em casa remoendo toda aquela história. Tomei um banho e me arrumei. Iria visitar minha irmã e minha sobrinha querida.

O táxi estacionou em frente à casa da minha irmãzinha e eu paguei ao motorista. Toquei a campainha e aguardei. Uma senhora japonesa atendeu a porta.

— Bom dia — Cumprimentei e ela sorriu.

— Você é a irmã da dona Fernanda, não é? — Assenti.

— Eu sou a Akemi. Ajudo a sua irmã com a casa — Ela explica enquanto eu entro.

— Ela está em casa? — Pergunto e ela sorri agradável.

— Está no quarto dela, com a menina — Sorri de volta e entrei na casa. Deixei minha bolsa em cima do sofá e fui até o quarto da minha irmã.

Encontrei ela sentada na cama, amamentando a pequena Manuela. Assim que me viu, abriu um belo sorriso.

— Rebeca, que surpresa — Ando até ela e beijo sua testa e depois a da minha pequena.

— Você deveria estar feia, mas está radiante — Ela mantém o sorriso. Me sento na poltrona que tem no quarto.

— Quase não durmo, não posso fazer sexo, mas estou incrivelmente feliz — Era só olhar para ela, para saber. Ela retirou a menina do seio e colocou em pé para arrotar.

— Você está ótima — Sorrio — E Rodrigo? — Pergunto pelo meu cunhadinho do coração.

— Viajou para Minas. Foi buscar nossa outra garotinha — Explica.

— Estou morrendo de saudades da Bella — Confesso. Eu amava aquela princesinha.

— Eles devem chegar de noite — Me levanto e vou até ela.

— Posso pegá-la um pouquinho? — Olho para a bebê como se fosse uma criança louca por um doce.

— Estava me perguntando quando você ia pedir — Ela me entrega à criança e eu a aninho em meus braços.

Encaro aquele pequeno serzinho, com meu peito explodindo de amor. Eu a amava. Será que um dia eu sentia essa imensa felicidade? A felicidade de ter um pedacinho meu entre os braços.

— Ela é tão perfeita — Manuela era branquinha e tinha poucos cabelos loiros, assim como o nosso. Seus olhos azuis, como os da mãe. Essa garota faria sucesso.

— Você andou sumida. Pensei que passaríamos mais tempo juntas — Noto um pouco de chateação na sua voz.

— Eu precisei resolver muita coisa. Tanto em relação a casa, quanto em relação a minha vida. Eu precisava desse tempinho — Olho para ela com um sorriso triste nos lábios.

Totalmente MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora